Helena Matos
Pasmo com o entusiasmo que vai
na pátria com o facto de Geert Wilders não ir governar porque perdeu as
eleições. Ora Portugal é governado por um partido que perdeu as eleições.
Bastaria que alguns partidos fizessem na Holanda o que o BE (Bloco de Esquerda),
o PCP (Partido Comunista Português) e o PS (Partido Socialista) fizeram em
Portugal e teriam um governo de derrotados.
Título e Texto: Helena Matos, Blasfémias,
16-3-2017
Eu acho muito divertido, para
não dizer asqueroso, as manchetes da mídia:
“Geert Wilders derrotado”, “Partido de extrema-direita islamofóbico, xenófobo e etc. derrotado”; do outro lado, temos “Mark Rutte, grande vencedor” e etc…
“Geert Wilders derrotado”, “Partido de extrema-direita islamofóbico, xenófobo e etc. derrotado”; do outro lado, temos “Mark Rutte, grande vencedor” e etc…
Deixa ver se eu entendi:
O ‘vencedor’, Mark Rutte teve mais votos do que Geert Wilders, é verdade. Mas, MENOS eleitores do que na precedente eleição. Afinal, apesar de ter vencido as eleições, conseguiu apenas 31 deputados, perdendo aproximadamente 25% da sua representação parlamentar.
Já o ‘grande derrotado’ ganhou
quatro deputados (se não estou em erro), portanto, aumentou o seu número de eleitores. (!!)
Nada tenho contra as opiniões de jornalistas ou seja lá quem for, desde que apresentadas como opiniões. Simples assim. Agora, o que me enoja é a notícia (que deveria ser factual e objetiva) servida ao leitor envelopada pela opinião do ‘jornalista’ que a escreveu: simpatizante ou militante ou mesmo quadro, de partidos de esquerda ou extrema-esquerda.
Nada tenho contra as opiniões de jornalistas ou seja lá quem for, desde que apresentadas como opiniões. Simples assim. Agora, o que me enoja é a notícia (que deveria ser factual e objetiva) servida ao leitor envelopada pela opinião do ‘jornalista’ que a escreveu: simpatizante ou militante ou mesmo quadro, de partidos de esquerda ou extrema-esquerda.
Vão ser necessárias alianças com mais 5 partidos, dos 13 que tiveram cadeiras no parlamento. Assim mesmo vai governar no limite da vantagem no parlamento, a não ser que consiga 6 ou mais alianças.
ResponderExcluirO que me deixa PASMO é que a linha conservadora é chamada de populista.