Acusar o CAPITALISMO que é o único sistema que gera riqueza e
prosperidade é a extrema desfaçatez. A crise é do sistema de exploração denominado socialista ou social-democracia,
vulgarmente conhecido como comunismo.
Fizeram a ‘festa’ do Estado de bem-estar, sem a correspondente produção; agora
chegou a fatura do Estado do mal-estar ...
O próprio Manifesto Comunista
– atesta a função verdadeiramente revolucionária do capitalismo, através da burguesia
com a expressão: “Tudo o que é sólido se desmancha no ar...” –
referindo-se ao modo com que a sociedade
capitalista se reformula constantemente, pois sua base econômica se
modifica de modo que são varridas do mapa…
todas as relações fixas, cristalizadas.
“A burguesia só pode existir
com a condição de revolucionar incessantemente os instrumentos de produção, por
conseguinte, as relações de produção e, com isso, todas as relações sociais. A
conservação inalterada do antigo modo de produção constituía, pelo contrário, a
primeira condição de existência de todas as classes industriais anteriores.
Essa subversão contínua da produção, esse abalo constante de todo o sistema
social, essa agitação permanente e essa falta de segurança distinguem a época
burguesa de todas as precedentes. Dissolvem-se todas as relações sociais
antigas e cristalizadas, com o seu cortejo de concepções e de idéias
secularmente veneradas, as relações que as substituem tornam-se antiquadas
antes mesmo de ossificar-se. Tudo que era sólido e estável se esfuma, tudo o
que era sagrado é profanado e os homens são obrigados finalmente a encarar com
serenidade suas condições de existência e suas relações recíprocas. Impelida
pela necessidade de mercados sempre novos, a burguesia invade todo o globo.
Necessita estabelecer-se em toda parte, explorar em toda parte, criar vínculos
em toda parte.” (MARX Karl e ENGELS Friedrich, In Manifesto do Partido
Comunista - 1848).
Mas a ‘vitimização’ não é novidade na história da barbárie:
“Acuse os outros de fazer o que você está fazendo”. Wladmir Illich Ulianov -Lênin, fundador do totalitarismo soviético.
O testemunho de um ex-militante comunista:
“É assombroso como funciona a
memória dos comunistas. A desmemória, melhor dito. Assombra uma vez mais
comprovar que é seletiva a memória dos comunistas. Recordam certas coisas e
outras esquecem. Outras expulsam de sua memória. A memória comunista é, na
realidade, uma desmemória, não consiste em recordar o passado, mas em
censurá-lo. A memória dos dirigentes comunistas funciona pragmaticamente, de
acordo com os interesses e os objetivos políticos do momento. Não é uma memória
histórica, testemunhal, é uma memória ideológica”. [“Te asombra una vez más cómo funciona la memoria
de los comunistas. La desmemoria, mejor dicho. Te asombra una vez más comprobar
qué selectiva es la memoria de los
comunistas. Se acuerdan de ciertas cosas y otras las olvidan. Otras las expulsan de su memoria. La memoria comunista es, en realidad, una
desmemoria, no consiste en recordar el pasado, sino en censurarlo. La memoria
de los dirigentes comunistas funciona pragmáticamente, de acuerdo con los
intereses y los objetivos políticos del momento. No es una memoria histórica,
testimonial, es una memoria ideológica”. Jorge Semprún, denunció hace tres
décadas en su «Autobiografía de Federico Sánchez» la memoria sesgada.]
JORGE SEMPRÚN (1923-2011, escritor, político español), in Autobiografia de Federico Sanchez.
Para os que ainda têm dúvida sobre o viés totalitário do
socialismo/comunismo:
“Não há diferença entre comunismo e
socialismo, exceto na maneira de conseguir o mesmo objetivo final: o comunismo
propõe escravizar o homem mediante a força, o socialismo pelo voto. É a mesma
diferença que há entre assassinato e suicídio.” (“No hay diferencia entre comunismo y
socialismo, excepto en la manera de conseguir el mismo objetivo final: el
comunismo propone esclavizar al hombre mediante la fuerza, el socialismo
mediante el voto. Es la misma diferencia que hay entre asesinato y suicidio.”) Ayn Rand (1905-1982). Filósofa e novelista norte americana,
defensora do Objetivismo.
Texto: Rivadávia Rosa
Edição: JP
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