segunda-feira, 9 de abril de 2012

A diferença entre comunismo e socialismo



Acusar o CAPITALISMO que é o único sistema que gera riqueza e prosperidade é a extrema desfaçatez. A crise é do sistema de exploração denominado socialista ou social-democracia, vulgarmente conhecido como comunismo. Fizeram a ‘festa’ do Estado de bem-estar, sem a correspondente produção; agora chegou a fatura do Estado do mal-estar ...

O próprio Manifesto Comunista – atesta a função verdadeiramente revolucionária do capitalismo, através da burguesia com a expressão: “Tudo o que é sólido se desmancha no ar...” – referindo-se ao modo com que a sociedade capitalista se reformula constantemente, pois sua base econômica se modifica de modo que são varridas do mapa… todas as relações fixas, cristalizadas.

“A burguesia só pode existir com a condição de revolucionar incessantemente os instrumentos de produção, por conseguinte, as relações de produção e, com isso, todas as relações sociais. A conservação inalterada do antigo modo de produção constituía, pelo contrário, a primeira condição de existência de todas as classes industriais anteriores. Essa subversão contínua da produção, esse abalo constante de todo o sistema social, essa agitação permanente e essa falta de segurança distinguem a época burguesa de todas as precedentes. Dissolvem-se todas as relações sociais antigas e cristalizadas, com o seu cortejo de concepções e de idéias secularmente veneradas, as relações que as substituem tornam-se antiquadas antes mesmo de ossificar-se. Tudo que era sólido e estável se esfuma, tudo o que era sagrado é profanado e os homens são obrigados finalmente a encarar com serenidade suas condições de existência e suas relações recíprocas. Impelida pela necessidade de mercados sempre novos, a burguesia invade todo o globo. Necessita estabelecer-se em toda parte, explorar em toda parte, criar vínculos em toda parte.” (MARX Karl e ENGELS Friedrich, In Manifesto do Partido Comunista - 1848).

Mas a ‘vitimização’ não é novidade na história da barbárie:
“Acuse os outros de fazer o que você está fazendo”. Wladmir Illich Ulianov -Lênin, fundador do totalitarismo soviético.

O testemunho de um ex-militante comunista:
“É assombroso como funciona a memória dos comunistas. A desmemória, melhor dito. Assombra uma vez mais comprovar que é seletiva a memória dos comunistas. Recordam certas coisas e outras esquecem. Outras expulsam de sua memória. A memória comunista é, na realidade, uma desmemória, não consiste em recordar o passado, mas em censurá-lo. A memória dos dirigentes comunistas funciona pragmaticamente, de acordo com os interesses e os objetivos políticos do momento. Não é uma memória histórica, testemunhal, é uma memória ideológica”. [“Te asombra una vez más cómo funciona la memoria de los comunistas. La desmemoria, mejor dicho. Te asombra una vez más comprobar qué selectiva es la memoria de los comunistas. Se acuerdan de ciertas cosas y otras las olvidan. Otras las expulsan de su memoria. La memoria comunista es, en realidad, una desmemoria, no consiste en recordar el pasado, sino en censurarlo. La memoria de los dirigentes comunistas funciona pragmáticamente, de acuerdo con los intereses y los objetivos políticos del momento. No es una memoria histórica, testimonial, es una memoria ideológica”. Jorge Semprún, denunció hace tres décadas en su «Autobiografía de Federico Sánchez» la memoria sesgada.] JORGE SEMPRÚN (1923-2011, escritor, político español), in Autobiografia de Federico Sanchez.

Para os que ainda têm dúvida sobre o viés totalitário do socialismo/comunismo:
Não há diferença entre comunismo e socialismo, exceto na maneira de conseguir o mesmo objetivo final: o comunismo propõe escravizar o homem mediante a força, o socialismo pelo voto. É a mesma diferença que há entre assassinato e suicídio.” (“No hay diferencia entre comunismo y socialismo, excepto en la manera de conseguir el mismo objetivo final: el comunismo propone esclavizar al hombre mediante la fuerza, el socialismo mediante el voto. Es la misma diferencia que hay entre asesinato y suicidio.”) Ayn Rand (1905-1982). Filósofa e novelista norte americana, defensora do Objetivismo.
Texto: Rivadávia Rosa
Edição: JP

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