Alberto de Freitas
Eu sei que tu sabes que eu sei
que… estamos todos fartos de saber que o problema se vai arrastar pelos
próximos anos. Talvez 10… ou mais. Mas na comunicação social e redes sociais,
discute-se o sexo dos anjos, no dizer à troika: “obrigadinhos é que desejamos,
estamos aviados e ponham-se na alheta que não fazem falta nenhuma”
Ora tal hipótese, nem nos
sonhos do reino dos otimistas.
Há meses que se afirma o que
sabemos ser verdade: Passos mente. Mentira útil para o exterior, piedosa para o
interior. O pensamento racional indica que Passos não podia dizer outra coisa,
considerando que os indígenas exigem prestações. Tanto nos pagamentos, como no
conhecimento da realidade.
Mas eis que numa entrevista a um órgão de informação alemão (Reich financeiro segundo Louçã e na aceção
da palavra) - cujos leitores como se sabe, são uns cabeças quadradas
pragmáticos – Passos desmente a mentira piedosa.
E tudo estoura: Passos disse o
que não devia de dizer, mas que andamos à uma catrefada de tempo a exigir que
diga. Há quem possa pensar ser coisa digna de hospício, mas não: somos mesmo
assim.
Bastarão os juros subir uma
centésima milésima, para pedir a queda do governo. Mas se porventura os juros
descerem, será razão para também se pedir a queda do governo. Comprova-se que
ninguém liga peva ao que o Passos diz.
Por isso discordo que se emigre.
Quem o faz, perde uns tempos muito divertidos.
Título e Texto: Alberto de
Freitas
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