quinta-feira, 5 de abril de 2012

Outro editorial do JB: "Nós, brasileiros, não aceitamos reprimenda da Alemanha"

Há dias, na verdade, no dia 3 de abril, transcrevi aqui um "editorial" do JB "Eduardo Paes: Exemplo de funcionário público", e disse da minha perplexidade com a impressão que tive: a de uma desavergonhada puxação de saco que jamais li num Editorial. Pessoas amigas deixaram os seus comentários, ponderando que talvez se tratasse de um exercício de ironia e sarcasmo. Estava quase convencido. Mas o "editorial" que se segue (sobre um assunto datado) me "desconvenceu".

O vetusto Jornal do Brasil lamentavelmente passou por graves dificuldades econômico-financeiras, reduziu-se à edição online, e acabou se transformando num raivoso blogue petista.

No dia 6 de março, o site alemão 'Manager Magazin' publicou reportagem na qual comenta a recente visita da presidenta Dilma àquele país.
Segue, a seguir, o texto:
"Diante da arrogância da Dilma, a Chefe de Estado alemã, Angela Merkel deu uma entrevista à TV alemã ontem à noite na qual mandou um recadinho:
- Essa senhora vem à Alemanha nos dizer o que temos que fazer? Ora, a Alemanha vai bem, obrigado, apesar de tudo. Mas eu vou aproveitar para dar um conselho a ela: antes de vir aqui reclamar das nossas políticas econômicas, por que ela não diminui os gastos do governo dela e diminui os juros que são exorbitantes no Brasil? Se eu posso emprestar dinheiro a juros baixos e o meu povo pode ganhar juros absurdos lá no país dela, não vou ser eu que direi ao meu povo que não faça isso.
Ela que torne a especulação no país dela menos atraente".

Reportagem publicada no 'Manager Magazin'

O Brasil não aceita nenhum tipo de observação de uma chefe de estado de um país que sanguinariamente destruiu navios e matou brasileiros, sob o comando de um ditador louco.
A nossa política econômica não pode sofrer reprimenda de quem, para nós, comanda uma política econômica arbitrária, sanguinária, permitindo conflitos de jovens como vêm acontecendo na Grécia, Espanha, Itália e Portugal.
Nós, brasileiros, não aceitamos repreensões da chefe de estado de um país que queimava homens vivos em campos de concentração, como aconteceu com seis milhões de judeus em Auschwitz, Treblinka e Majdanek, entre tantos outros.
Viva a presidenta Dilma.
Editorial do JB, 03-04-2012

Outro editorial:

15 comentários:

  1. Está na cara quem dá as cartas no blogue do JB: Mauro Santayana. Inté!

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  2. Destilar veneno e promover luta de classes, elevar-se subindo no banquinho da soberania e da moralidade é chamar os outros de míopes e beócios que vêem o que de fato é o partido da ética no Poder. Como visitante e dentro da mínima diplomacia, ela, Dilma como chefe de Estado e da Nação jamais poderia fazer críticas públicas à conduta do governo estando em solo estrangeiro. Mas o que esperar de quem leva a tiracolo Marco Aurélio top top Grarcia,como consultor diplomático, um lesa pártria que morreu na queda do muro de Berlin e ainda não sepultaram. Nada é diferente do discurso de Lula contra as "zelites". Um sujeito para escrever um editorial desses, não sei se assinou ou não, demostra bem a que estado o jornal se reduziu - na medicridade que espelha ser.
    Oswaldo

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  3. Oi,Jim

    De fato,agora ficou claríssimo.

    Bjs

    Lícia

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  4. Oswaldo, agradeço a participação.
    Venho dizendo, desculpe a 1ª pessoa do singular, que Lula e caterva apequenaram o Brasil, reduziram-no a um país sem prestígio, sem respeitabilidade, por causa das "grosserias" de Lula. Tem muita, muita mesmo, gente brasileira ainda acreditando que o Brasil é uma potência "por causa que o Lula não leva desaforo para casa". Se não fossem "alguns" brasileiros, empreendedores, que cagam e andam para o Governo Federal, e saem para a luta... se o Brasil não tivesse uma iniciativa privada que toma a iniciativa, porque a natureza do país é muita rica, porque o país é maior do que o PT, governado por essa malta, o país estaria numa EME de dar gosto, pior do que a Grécia. Então, como eu dizia à minha amiga: O Brasil pode se dar ao luxo de ser governado por boçais, se é que me entende...
    Grande abraço./-

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  5. Pois então, Lícia, é triste, né? Não, não é! Quer dizer, ter-se transformado num blogue significa que é a linguagem, a utilização da, e/ou a forma da, que vem aí!

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  6. O pior de tudo é essa corja falar em nome do povo brasileiro. Nós é que não aceitamos uma terrorista como presidente, "eleita" através das urnas eletrônicas mais vulneráveis do mundo em um processo eleitoral fraudado em todos os sentidos, desde a compra de votos até as inúmeras e gritantes infrações à Legislação Eleitoral.
    A notícia boa é que, apesar dos milhões de dólares desviados pelo desgoverno lulopetista para comprar a simpatia da grande imprensa mundial, lá a máscara dessa quadrilha começa a cair. Vamos ver quando cairá a 'blindagem' desse hegemônica mídia chapa-branca.

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  7. Jim, gostei do comentário do Oswaldo além de sua matéria, um ALERTA para a dominação nazi-petista de nossa imprensa.

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  8. Absurdo dos absurdos. Querer confundir nazismo com a Alemanha de hoje. Uma das mais solidas DEMOCRACIAS do mundo. Nazismo quem faz é o PT e agora com a imprensa nas mãos,....vamos nos, brasileiros, ser queimados vivos com os salarios dos aposentados, corrupção, taxas de juros e formação de quadrilha como as de brasilia. Parabens a Angela. Passa fora presidAnta dilma!

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  9. Continuo com o pensamento de que é matéria paga (não vou dizer por quem, acho que não precisa). Além de quase provocar um acidente diplomático irreparável.
    Verônica

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  10. Oi,Jim

    Realmente é muito triste ver um grande jornal ser reduzido a pasquim sindicalista.

    E,honestamente, esse nazi-fascismo é absurdo, inclusive na linguagem; além disso,a Alemanha não pode ser condenada hoje por uma barbárie cometida por um ditador louco... nas décadas de 30 e 40.

    Não aceitar críticas - de quem quer que seja - é negar a realidade, além de caracterizar uma extrema arrogância.

    Técnicamente não é matéria paga, mas realmente poderia haver um grave - talvez irreparável - incidente diplomático.

    Enfim,vamos aguardar o próximo round...

    Bjs

    Lícia

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  11. Já o meu amigo, Coronel Paúl, pensa assim: Amigo, na minha opinião o artigo sobre o Paes foi uma sacaneada no Cabral.

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  12. Ah, quanto à linguagem utilizada (e os "argumentos") é semelhante ao que lemos nas caixas de comentários de jornais, blogues...

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  13. Oi,Jim

    É verdade: o Coronel Paúl pode estar certo também.

    Sobre a linguagem,aí é ver que linha seguem tais jornais e blogues...

    Bjs

    Lícia

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  14. Inacreditável que um editorial tão pobre tenha vindo do Jornal do Brasil. É... a patrulha se apoderou do jornal. Lamentável a alusão ao passado alemão.

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