A Federação Nacional de
Professores (Fenprof) adiantou hoje que os primeiros dados recolhidos junto de
escolas e agrupamentos de todo o país apontam para "indícios de uma adesão
fortíssima" à greve às avaliações, próxima dos 100%.
De acordo com o
secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, as escolas já contactadas pela
estrutura sindical informaram que as reuniões de avaliação marcadas para hoje
não se vão realizar.
Mário Nogueira, comunista e secretário-geral da Fenprof, foto: Agência Lusa, 07-06-2013 |
A Fenprof esteve ao longo do
dia a recolher informações junto de escolas de todo o território continental e
ilhas. Por exemplo, adiantou Mário Nogueira, há um conjunto de 51 escolas
no Algarve onde hoje não se vai realizar qualquer reunião de avaliação.
Os professores têm uma greve
marcada ao serviço de avaliações que, além de hoje, abrange os dias 11, 12, 13
e 14 de junho, e uma greve geral para 17 de junho, que coincide com o dia dos
exames nacionais.
Na quinta-feira, a Fenprof, no
final da última ronda negocial dedicada às novas regras a aplicar à função
pública, que terminou sem acordo, admitiu prolongar a greve para o período
entre 18 e 21 de junho, desde que haja acordo entre todos os sindicatos.
O receio de que o regime de
mobilidade especial os leve ao desemprego e o aumento do horário de trabalho de
35 para 40 horas semanais são os principais pontos de discórdia.
A agência Lusa contactou o
Ministério da Educação para saber se a tutela tinha dados diferentes dos
avançados pela Fenprof, mas até ao momento não foi possível obter mais
esclarecimentos.
SIC Notícias, 07-06-2013, 16h52
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