domingo, 16 de junho de 2013

Uma expectativa infundada e um treinamento consumado

Valmir Fonseca Azevedo
Volta e meia, brasileiros desiludidos com os rumos caóticos que o desgoverno tem traçado para o País na busca da sua total dominação, comentam desairosos sobre a falta de atitude dos militares.

Apegados ao pensamento de que a esbórnia ultrapassou os limites, julgam que um poder moderador deveria expulsar a canalhada.

As Forças Armadas, segundo eles, seria o último bastião, visto que a sociedade bolsista abonada com maracutaias eleitoreiras, dificilmente adotará qualquer medida em prol de um Brasil democrático, principalmente, se isto lhe custar a perda de algum benefício.

Contudo, pela falta de um mínimo de esforço das instituições militares preservarem os seus próprios princípios, julgam eles, elas não têm a menor intenção de salvaguardar os destinos da Nação.

Assim, é de julgar-se que mesmo não tendo razão, a esperança daqueles brasileiros é infundada. Sua expectativa não é impossível, mas é improvável.

Indubitavelmente, os chefes militares devem perceber esta expectativa, e o PT também.

Quanto aos chefes militares, provavelmente diante de todas as pressões, a cada dia dormem com o pesadelo dos preocupados.

A Contrarrevolução de 31 de março de 1964 e os resultados funestos para aquela heróica ação no atual cenário tornaram-se uma pesada acusação para os então bem-intencionados chefes militares.

 Na atualidade, as injustiças levam a qualquer autoridade militar a pensar muitas vezes, se valerá a pena um novo sacrifício. O povo brasileiro merece ou mereceu o esforço?

Contudo, o outro lado, temeroso, também se prepara, caso haja uma mudança de cenário, e temos assistido a um tremendo esforço no treinamento das forças que o PT pretende mobilizar, caso pressinta que poderá ser obstado em suas pretensões.

Recentemente, a Força Nacional de Segurança (FNS) tornou-se o braço armado do desgoverno em caso de necessidade. No âmbito legal da ilegalidade, recordem da elevação da sua capacidade de atuar em todo o território nacional e a malta de autoridades (hoje, além dos governadores, todos os ministros, o que fere a autonomia dos estados, prevista no pacto federativo!) com prerrogativas de solicitar o seu emprego.

O esforço da Comissão da Verdade e a criação de Grupo de Trabalho para atuar nos quartéis demonstram que o desgoverno pretende matar o mal pela raiz. Os porcos selvagens têm que ser encurralados, é a ordem da cúpula.

Observem a mobilização nas universidades que açulam jovens para atuar de forma agressiva, à mobilização “em força” de diversas entidades, como o MST, as indígenas, os movimentos sindicalistas cada vez mais destrutivos, os movimentos dos gays, os em prol da liberação das drogas, etc.

Prestem atenção à exacerbação dos mais diversos movimentos, como o “pelo passe livre” que assolou São Paulo com o caos, nos dão uma amostra do que acontecerá quando o desgoverno determinar que seus instrumentos armados saiam às ruas.

Sim, os mais céticos entendem que de fato a força bruta da tirania está em fase de treinamento, e contará, inclusive, com bandos de bandidos armados, como ocorreu em Santa Catarina na quebra da ordem pública, queimando ônibus e atemorizando a população.

Futuramente, para sobrepor-se a tudo, o desgoverno, demonstrando quem realmente manda, determinará aos seus instrumentos de pressão que parem a Nação.

Por tudo, alguns julgam que se os militares não reagirem diante do descalabro, a solução para os que não admitem tal estado de coisas é pedir para serem fuzilados em praça pública ou exilados para alhures, por que aqui será impossível viver.
Título e Texto: Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira, Brasília, DF, 16 de Junho de 2013

Um comentário:

  1. O problema é se as Forças Armadas reagirem lideradas por um Ditador Militar semelhante ao HUGO CHAVEZ. Não se esqueçam que CHAVEZ é oriundo do regime militar (coronel), bem como FIDEL CASTRO que sempre usou seu uniforme militar.

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