sexta-feira, 4 de setembro de 2015

A fácil ratização e a difícil ratificação…

Valdemar Habitzreuter

Quem vive no campo e vive da agricultura sabe muito bem o que é a praga de ratos. A ratização prolifera nesse meio e coloca em perigo os produtos do agricultor tão arduamente conseguidos com a lavra e plantio da terra. Grãos, como o milho, e o queijo, por exemplo, são itens preferidos desses roedores. São verdadeiros assaltantes aos bens do consumo da família. Há de se ter o devido cuidado. A desratização se faz, muitas vezes, necessário.

E o que dizer de nosso querido Brasil, um imenso torrão de terra em formato de um lindo queijo? De nossa República onde plantamos e cultivamos inúmeros bens e, principalmente, esperanças? A missiva do português Pero Vaz de Caminha ao Rei de Portugal: “aqui, em se plantando tudo dá”, foi levado a sério pelo povo que aqui se estabeleceu, e erigiu com os nativos uma nação gigante promissora.

Mas, nem tudo, ao longo da História do Brasil, foi propício a que esta nação pudesse se agigantar cada vez mais. A causa? Muita ratização... Quanto mais o povo labuta para o fortalecimento e o enriquecimento dessa nação, mais ratos surgem para roer suas riquezas. Não se dá conta do trabalho, os ratos estão infestando a República a devorar tudo que se acumula em bens.

Ultimamente, de uns doze anos para cá, houve uma verdadeira proliferação rattústica que está levando o país a bancarrota. Descobriu-se agora, através do Lava-Jato – a ratoeira montada para pegar os ratos da República – que há indícios de que haja uma ratazana gigante que deu início à disseminação de ratos entregando-se à comilança do queijo Brasil. Não se sabe se a ratoeira Lava-Jato dará conta de pegar esta ratazana. Parece que está bem blindada em seu esconderijo pela estratégia que montou em seu tempo de exímio roedor na queijaria da República. Aguardemos no que poderá vir...

Enquanto isso, a nossa República, onde deveria acontecer os projetos políticos e os programas sociais por um país saudável, está entregue a uma vocífera balbúrdia de nossos ratti brasiliani, que se dizem nossos representantes, para ver quem tem o direito de abocanhar o pedaço maior do queijo. Uma simples ratificação, por exemplo, de um PL02 lhes é tremendamente difícil, pois acham que um pedaço de queijo lhes escapa de seu voraz apetite de sempre mais queijo para encher seus buchos.

Infelizmente, é esta a situação caótica que estamos vivenciando no Brasil atual, e não há perspectivas para uma recuperação a curto prazo. Mais impostos estão sendo anunciados para a fabricação do queijo Brasil. Quem, no final, vai consumir o queijo? Os ratos políticos, os roedores de nossa República... Ao povo, banana... Só uma ampla e radical desratização fará este país crescer novamente. Que o juiz Moro deixe armada sua ratoeira o tempo necessário para capturar todos os ratos e ratazanas que levaram o Brasil a bancarrota... 
Título e Texto: Valdemar Habitzreuter, 4-9-2015

2 comentários:

  1. Heitor Rudolfo Volkart4 de setembro de 2015 às 19:51


    Prezados, gosto de Compartilhar sempre, então, a uns doze anos atrás, eram Ratinhos magros e desnutridos, que ao longo dos anos, se transformaram em grandes Ratazanas gordas e se proliferaram por todo nosso Brasil. Espero que esta grande ratoeira, chamada Lava Jato, acabe com esta Praga Maligna e peque todos, juntamente com um Sapo Barbudo, entre eles. Abraços, Volkart.

    Heitor Rudolfo Volkart

    ResponderExcluir
  2. Nenhum coletivo de rato é realmente correspondente ao animal, seria rataria ou ninhada, o que mais se aproxima é PARTIDO DOS TRABALHADORES.
    É UMA RATARIA ROUBANDO E A NINHADA GRITANDO POR PROPINAS.

    ResponderExcluir

Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.

Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.

Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-