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Avenida Paulista, São Paulo, 16 de agosto de 2015, foto: Paulo Roberto Campos |
Daniel Martins
É bom ver os
demolidores do Brasil em maus lençóis, não? Por certo, desde que caiam junto os
fatores da demolição:
— erosão da
propriedade privada e da livre iniciativa;
— favorecimento
das invasões de propriedades rurais e urbanas por MSTs, índios doutrinados,
“sem-teto”, etc.;
— sovietização
das instituições (vide PNDH-3, decretado pelo governo Lula em 2009);
— destruição da
família, Ideologia de Gênero nas escolas, aborto,
favorecimento da prostituição (chamadas pelo governo do PT de “profissionais do
sexo” – vide PNDH-3);
— perseguição
religiosa (vide PLC 122/2006 ou “lei da homofobia”);
— entre muitos
outros.
Se esses fatores continuarem
no panorama do próximo governo, teremos trocado seis por meia dúzia, e o
impeachment terá servido apenas para arrefecer as sadias reações. Terá saído um
dos atores, mas a peça de teatro será a mesma. Se, pelo contrário, o Brasil
autêntico que ao longo deste ano saiu tantas vezes às ruas for ouvido em suas
aspirações de ordem e pacatez, aí então o impeachment terá sentido profundo.
Diante desse quadro, estranha
o estarem certos elementos petistas e filopetistas apoiando o impeachment.
Entre eles, um dos juristas que fundamenta o parecer escolhido pelo presidente
da Câmara: refiro-me ao Sr. Hélio Bicudo, um dos fundadores do PT. Tudo indica
que, repito, querem tirar um ator sem prejudicar a peça — quem dera fosse só
teatro — da socialização do Brasil.
De quem era mesmo aquela
frase: façamos o anticomunismo antes que os anticomunistas o façam?
A resposta a essas preocupações
virá do pós-impeachment. Isso caso não haja aquele fator amortecedor, tão
frequente na política brasileira. Dá vontade, mas não acendamos a vela antes de
chegar o bolo! E mesmo depois, é bom experimentá-lo e ver se realmente é
comestível…
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