sábado, 19 de fevereiro de 2011

A transparência do Senado Brasileiro

Foto: Nick Martins

Oswaldo Colombo Filho
O Brasil tem o Congresso mais caro do mundo; enquanto temos a 74º renda per capita do “mesmo mundo”; e um salário mínimo festejado pelo Congresso e que se considerado para sustento de uma família de apenas 3 pessoas, situaria estes nossos compatriotas numa posição ligeiramente acima da linha mundial de miséria (IPH 2 da ONU). Talvez por isso tanto se comemorou na Câmara a aprovação do salário mínimo ao valor de R$ 545,00. Aqui se comemoram as desgraças da nação enquanto ela grita gol e se prepara para o carnaval.
Não há que julgar o mérito da oposição, pois ela não existe há oito anos, e isto porque não quer existir, é conivente vive às de sobras e nas sombras da incompetência. E muito menos a crítica atroz ao valor fixado pelo Executivo; como sendo uma descoberta após a posse. A Presidente Dilma Rousseff, quando em campanha defendeu a fórmula de fixação do valor, e que já vem de longa data, e assim o fez até o ano de 2015, e quiçá salvou o salário mínimo e, por conseguinte o piso previdenciário das negociatas que ela bem sabe que espreitam a cada ano quando o Executivo envia MP para aprovação de um novo valor ao Parlamento. Aliados e oposição são apenas contracenantes num jogo de interesses em que se alternam conveniências pessoais. Nosso Congresso é um pavoroso balcão de negócios, e certamente quem menos sabe ou liga para essa situação disso é o eleitor.

De qualquer forma a proposta do Executivo livrou a fixação anual do valor do salário mínimo de negociatas e conchavos pelos próximos quatro anos. Vale lembrar, e aos que disto não se aperceberam ainda que os mesmo “neoliberais” da dita reforma previdenciária, ardorosamente e exercendo grande pressão sobre o Congresso e Governo nos últimos dois ou três últimos anos, publicamente, tem proposto que não mais se repasse aumentos reais ao salário mínimo e, por conseguinte ao piso previdenciário.
Se há algum mérito nessa estratégia veio do Executivo; pois dos cortesões da barganha e que ficaram a reclamar no Parlamento, a motivação verdadeira seja o impedimento do continuísmo e a vontade de barganhar como sempre fizeram, pois, certamente há muito trabalho se desejassem trabalhar durante a longa semana de três dias; isto é quando comparecem. Se quiserem se opor; organizem-se; criem competências; tenham ideais; demostrem probidade e identifiquem-se com as causas da nação; que esta farta do choro dos incompetentes.
Porém em todo este contexto a moralidade e a ética ganham um ponto positivo. Tenham em conta os senhores que pelos próximos quatro anos, provavelmente não deverão ouvir o Deputado Cândido Vaccarezza emitir a excrescente expressão: “um robusto aumento ao salário mínimo”. Se este parlamentar formado em medicina, e que é líder do Governo, tem tamanha dificuldade em aritmética, imaginem o resto deles. Para ele 6,9% é um ROBUSTO aumento; qual seria o superlativo que a Excelência atribuiria para o aumento de salário que ‘ele’ se auto - concedeu de 62%.

Mas a quem nosso Congresso de fato envergonha?
Não é a todos brasileiros; apenas poucos. Alguns fazem piadas, outros riem, e em momentos que não deveriam; outros nem sabem o que acontece e muitos se orgulham do analfabetismo político em que vivem. Se esta síntese do nosso povo não fosse verdadeira, não teria sido reeleito praticamente todo mesmo Congresso da legislatura anterior, e que era praticamente o da anterior marcada pelo Mensalão; Sanguessugas etc. Pior tem ficado, e ficará pior; se o país não acordar para sua consciência Cívica, e isto em caráter nacional.
Aos eleitores, se a você emitirem reclamos do salário mínimo; da aposentadoria; e do apagão que voltou, responda – O que te disseram a respeito disso antes das eleições? E o que você fez? Da próxima vez pense (se puder!).
Cidadania se faz todos os dias e não as vésperas das eleições, e em campanhas corridas pela WEB. Seja consciente e vigilante o tempo todo e ajude a formar opiniões. Não deixe que o analfabetismo político progrida, pois isto é o que a classe política dominante deseja; em essência querem que esta nação jamais redescubra a sua vocação cívica; pois sobre ela não poderão triunfar.
Nosso Congresso, e em especial o Senado de Collor, Renan, Jucá, e novamente presidido por José Sarney, e que declarou que o faz “com grande sacrifício pessoal esta atribuição”, quando assumiu um mandato; provavelmente eleito pelos seus pares por sua transparência em todos os atos em atuou a frente daquela Casa Legislativa. Trata-se de um acinte a ordem moral. Assim convidamos você a ver o vídeo abaixo e que bem exemplifica mais um ato sobre esta questão. Trata-se de matéria jornalística em que até os profissionais chocam-se por tamanho disparate.
Título e Texto: Oswaldo Colombo Filho

Participe do nosso projeto
Se você é um trabalhador (CLT); autônomo, facultativo; ou aposentado participe do nosso projeto aderindo à Petição que nosso Movimento propõe à Câmara dos Deputados, nos dando assim, o mais amplo suporte a demostrarmos em uma atitude cívica a relevância de que os projetos de Lei prontos para última votação naquela Casa Legislativa, e obstados a mais de um ano pela base governista e que findam o fator previdenciário, alteram as regras de reajustes dos aposentados e recompõe o poder aquisitivo das aposentadorias não podem e nem devem mais aguardar decisão protelatória em prejuízo de milhões de famílias.
Participe e divulgue esta iniciativa (http://www.peticaopublica.com/?pi=RGPS)- assinatura on-line


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