segunda-feira, 17 de junho de 2013

Os fatos, as provas, e os óbitos. 7 anos, 2 meses, 5 dias!

José Manuel
À primeira vista parece que é coisa para advogados. E é, com certeza !
Eles, sejam quem for, desde que devidamente capacitados e munidos de todo o material produzido ao longo de sete anos, têm praticamente a vitória nas mãos, mesmo antes de começarem.


Danos Materiais e Danos Morais
O conceito mais moderno de dano se refere a qualquer “lesão de direito”, ainda que potencial ou futuro. De acordo com essa definição, podemos definir tanto os chamados danos materiais quanto morais, como o nome, a honra e a dignidade.

Os “danos materiais” são representados pela lesão a direitos patrimoniais, sejam eles efetivos ou potenciais. No que se refere às indenizações, isso significa que pode ser requerido o ressarcimento financeiro não apenas de prejuízos efetivos, mas também de valores que deixaram de ser auferidos em função cessantes.


Os “danos morais” são representados pela lesão a direitos não-patrimoniais, geralmente representados por sentimentos dolorosos causados à vítima. Em síntese, portanto, toda dor, seja ela física ou psicológica, pode ser caracterizada como um dano moral. O conceito de dano moral vem sendo ampliado, a tal ponto que pode ser imputado até mesmo a pessoas jurídicas, na medida em que também se relaciona aos chamados direitos da personalidade, tais como o nome, a honra e a dignidade.

Definições para "Perdas e danos"
Perdas e danos -  Prejuízo patrimonial efetivo e certo, ou de ganho previsto ou de utilidade que alguém deixou de perceber por culpa ou inadimplimento de obrigação de outrem, de quem por via especial pode reclamar a devida indenização.
Fonte: JusBrasil


Cabe a eles, os advogados, provarem técnica e juridicamente a aberração social a que fomos submetidos, mas  acima de tudo cabe a nós lutarmos por  fazer valer os nossos direitos  e coletar o maior número possível de publicações, fotos e filmes, para que aqueles que nos representarem tenham em mãos provas contundentes desta agressão.
Não é preciso repetir que nos foi imputada uma tragédia social, mas   o publicado nos diversos meios, nestes últimos dias, nos levam à certeza cada vez mais de que o número de óbitos se assemelha a um evento horroroso de uma guerra civil. São mais de 800 óbitos em sete anos, média de 120 por ano, ou 10 por mês, ainda sem confirmação mas que pode  vir a ser aumentado.

Quem será responsabilizado por estas mortes, a maioria prematura, com causa notória declarada? 
Isto é assassinato e, se não premeditado, conduzido, induzido, o que não difere muito nos resultados finais.

Entregar as certidões de óbito, sem dúvida nenhuma, não é um atentado à dignidade dos que faleceram, mas acima de tudo o clamor dos que foram, a que a justiça seja feita e os seus familiares sejam indenizados por esta ignomínia sem par na história do País.

São mais de sete anos documentados, certidões de óbito, sentenças, discursos no senado, que nos levam a crer num ajuste de contas e numa vitória  sem precedentes.

Nós temos direito a uma NOSSA VERDADE e quando os  Fatos, as Provas e os Óbitos vierem à tona, sejam mostrados, para que a sociedade que, evidente e propositalmente, não está a par de tal situação, tome conhecimento dos horrores por que  passou determinado  segmento dessa mesma sociedade.

Ao que tudo indica e seguindo os passos e exemplos dos políticos atuais  que nos dirigem, devemos  entrar com processos por perseguição declarada com tortura psicológica, pois o nosso caso nada mais é que perseguição flagrante.

O que são sete anos de sofrimentos? O que são mais de 800 óbitos provocados por falta de assistência médica, desnutrição causada pela redução da qualidade alimentar, invalidez permanente pela falta de cirurgias adequadas atendimentos médicos deficientes, e suicídios?

Agressão psicológica é um tipo de agressão que visa primeiramente afetar o indivíduo psicologicamente, ficando a violência física em segundo plano. É uma violência que ocorre sempre em uma relação desigual de poder, em que o agente exerce autoridade sobre a vítima, sujeitando-a a aplicação de maus tratos mentais e psicológicos de forma continuada e intencional.

A forma como é feita a tortura psicológica não provoca dor física em nenhum momento, mas a humilhação, estresse e angústia causada pode deixar cicatrizes psicológicas permanentes. 

Pessoas que sofrem a tortura psicológica muitas vezes precisam de tratamento para poder superar o trauma. Caso não seja tratado de forma adequada, pode levar ao suicídio ou afastamento da sociedade.

Não queremos mais suicídios de nossos colegas, amigos, familiares. Não queremos continuar a ser párias de uma sociedade a que pertencemos. Queremos a nossa dignidade de volta.Também queremos receber nossas indenizações.Temos que ficar livres desta tortura de vários anos que nos foi deliberadamente imputada sem dó nem piedade.

Os  FATOS  estão aí, não há como contestá-los. Fartamente documentados pela mídia escrita e falada.

As  PROVAS   já foram analisadas. Tanto na Defasagem Tarifária e a relatora assim o definiu, como na Ação Civil Pública com o reconhecimento pela 14a vara federal.  Não há mais o que provar.

Os  ÓBITOS  são o que por si só significam de mais torpe em toda esta história.Vão ficar sempre no imaginário dos responsáveis como a lembrança de sua covardia sádica, premeditada.

Como começar?... Por onde começar?... A quem recorrer ?...
Para responder a estas perguntas os endereços eletrônicos estão por aí à nossa disposição e começar a perguntar não ofende. É uma questão de nos organizarmos e todos, sem exceção, sabem o endereço a ser procurado. Se não nos aceitarem, existem dezenas de bancas ávidas por um processo desta envergadura.

Como vamos pagar?

Por acaso não temos recursos a receber? Qualquer contrato inter-partes resolve a questão e  as pessoas certas que vão nos defender aparecerão no momento oportuno.
O que está em foco, indiscutivelmente, não é quem vai nos defender, mas sim a real capacidade intelectual que temos para o executar.

Devemos gerar coragem igual ao tamanho das dificuldades que enfrentamos.
Tempo de agressão psicológica documentada até ao dia de hoje:

Título e Texto (e Grifos): José Manuel, ex-tripulante, 67 anos, 50 de trabalho

Um comentário:

  1. Caro amigo, a luta de vocês é justíssima e será vitoriosa, mais cedo ou mais tarde.
    Infelizmente, como o Brasil não é um país que mereça tal denominação, vemos a luta de vocês se arrastar e companheiros concluírem o seu ciclo de vida sem obterem a vitória.
    Aqui pagamos um preço caro por não existirmos como povo, como cidadãos plenos, somos meros HABITANTES, isso na quase totalidade dos que vivem nessas terras fartas.
    Torço por vocês.
    Atualmente, ando impedido de colocar a cara (instrução dos advogados), pois como sabem querem (Cabral e Beltrame) me expulsar da PM, tirando meus proventos de aposentadoria, inclusive.
    Sofro, mas fico quieto.
    Fraternalmente
    Coronel Paúl

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