quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Ah… o amor!

Jonathas Filho
A vida é um jogo. A cada vez que erramos damos três passos para trás.
Quando acertamos avançamos apenas uma casa.
Só começamos a acertar seguidas vezes quando compreendemos a relação causa & efeito e as suas respectivas consequências.
Para melhor entendimento, a cada erro aprendemos mais e, via de regra, desenvolvemos a nossa capacidade de discernimento e escolhemos o lugar certo na hora certa, o que nos propicia menos exposições aos riscos da vida. Hummm.... mas sem arriscar, também não há jogo. Sem jogo, sem graça... sem graça, sem vida.

Existem milhares de faces para cada risco. À medida que avançamos no tempo, depois de tanto errar e acertar, temos o medo como conselheiro. Evitamos nos expor aos riscos.
O risco de amar... tão perigoso, muitas vezes faz a pessoa se “encolher e se esconder” dentro de uma pequena concha, para evitar ser picado pela venenosa cobra da paixão e cometer os mais loucos erros de adolescente; isso mesmo, adolescente. O amor renova e a paixão remoça e aí o “bicho pega”, viramos adolescentes... rebeldes com uma causa muito especial: O Amor!!!

Nesse propósito, creio que o medo exagerado seja mau conselheiro; o pior deles, pois lhe cultiva a esquiva e a inquietação ante uma circunstância imaginária.
Que você se “arme” e se previna, tudo bem. Assim pode-se enfrentar o mais poderoso ”inimigo”. Mas o amor não é seu inimigo.
Não lhe dê as costas só porque analisou preconceituosamente e resolveu não "embarcar” nessa viagem, cujo delírio (que você pensa), poderá mais tarde lhe causar os mais terríveis dissabores. Para seu melhor entendimento, o amor só aparece para você se você estiver preparado para amar e... em rigor, estamos sempre sendo estimulados a amar.

O amor é uma fórmula que reúne zero de matéria com nada de massa... e que depois de se convolarem, dão um resultado mágico que liga duas pessoas numa mesma frequência, numa mesma sintonia, numa mesma afinidade caracterizada pela máxima vontade de estar com aquela pessoa o tempo todo.
E lembre-se sempre: Em qualquer jogo corremos o risco de perder, entretanto, também há a possibilidade de ganhar, porém, sem risco... não há jogo.

De tanto aprender, erramos menos e então desenvolvemos uma melhor capacidade de resolvermos a nossa existência e transformamos isso em uma vida agradável, desembaraçada e equilibrada, sem medos exagerados.
Friedrich Nietzsche (filósofo alemão do século XIX) dizia que aquilo que não nos mata nos torna mais forte.
Não tenha medo de amar. Ame, e se não der certo… quem sabe... Você aprende realmente a amar!
Título e Texto: Jonathas Filho, 03-10-2013

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