Cristina Miranda
Eles transpiram falsidade por
tudo quanto é poro. Gritam seu apoio às “minorias” evocando racismo a quem
se lhes opõe tentando criar sentimento de culpa. Mas só quem anda muito
distraído é que não percebe a instrumentalização que é feita à volta dessas comunidades para
impor uma ideologia opressiva de pensamento único já deveras conhecida nos
países que infelizmente se viram a braços com o comunismo. Esta gente gosta do
cinzento. Da cor única.
Tudo nivelado no pensamento,
nas oportunidades, nas igualdades. Tudo sob o atento olhar de uma única
autoridade com poder: o Estado totalitário. Defender as minorias passou a
ser o caminho para chegar ao domínio da sociedade depois do fracasso do
socialismo de Marx. Agora há que fazer a “revolução cultural”
impondo um marxismo social defendendo temas fraturantes (e só esses) que
provoquem guerras e ódios contra grupos. Em defesa das minorias? Não.
Em defesa deles próprios. Da sobrevivência da ideologia marxista.
Se fossem verdadeiros
defensores dos direitos das minorias, não abandonariam os idosos a quem negaram a criminalização por abandono (mas
dos cães não se esqueceram). Não ignorariam os pobres e sem abrigo que abundam
nas ruas e de quem nem sequer falam. Não virariam costas às pessoas de
Pedrógão que num dia viram arder por completo suas vidas (alguém os viu por lá
a ajudar estas pobres comunidades ou falar delas ou a irem aos funerais?).
Não fariam vista grossa
às mortes por fome, miséria e contestação provocadas pela ditadura de Maduro na Venezuela.
Não silenciariam sobre
os estupros coletivos às mulheres na Europa por imigrantes
ilegais.
Não fechariam os olhos
aos cristãos perseguidos na Europa;
Não fingiam não conhecer
a imposição da Sharia pelas comunidades muçulmanas nos países receptores.
Sempre que há uma polémica à
volta de um determinado grupo específico, saem da toca arrancando cabelos só
para fazer ruído político.
Recentemente, foi o caso dos
ciganos (sim esses que vemos abundantemente na sala de espera da Segurança Social,
mas nunca nas filas das Finanças) de Ventura, a quem não perdoaram o “pseudo
racismo” das suas palavras mas andaram hibernados quando Carlos Teixeira do PS
disse que ” O único objetivo deles é inscreverem-se num Centro de Emprego,
receber subsídios e não pagar dívidas”.
Ou então, Fabian Figueiredo do
BE que disse que “Há jovens de famílias ricas em Cascais que organizam
gangues”. Ou então um João Quadros que desrespeita qualquer pessoa com termos
ordinários que afetam a dignidade humana, sobretudo das mulheres, em redes
sociais. Bahhh…
Que interessa isso, não é? Coristas
sem importância quando são ditas por suas gentes. Ora… estes podem dizer o que
bem lhes apetecer e fazer tudo o que lhes dá na real gana. São de esquerda.
São estes os mesmos que foram
vestidos para o Parlamento, em defesa de Luaty Beirão, com camisolas
do Che Guevara, um carniceiro homofóbico que expressou seu amor por matar
o próprio pai tendo dito coisas muito belas como por exemplo: ” (…) tenho de
confessar pai, que naquele momento descobri que gosto de matar” ou ” (…) que os
mexicanos são um bando de índios analfabetos” ou ainda ” (…)que a manifestação
mais positiva e forte além de todas as ideologias era um tiro bem dado a quem
merece na hora certa“. Isto além do seu profundo amor pelos fuzilamentos a frio
perpetrados por ele, que matou 90% das pessoas por opinião. Tudo explicadinho
no livro “Guevara Misionero de la Violencia". São ainda as
mesmas pessoas que foram a Paris berrar “Je Suis Charlie” por defender a
liberdade de expressão que eles TODOS OS DIAS tentam condicionar com suas
tropas de avençados nas redes sociais e na Comunicação Social.
Na verdade, eles não lutam por
minorias. Lutam por uma doutrina que à semelhança de certas religiões tenta
impor-se pela força, subjugação, violência verbal ou física e nunca de forma
pacífica e democrática. Defendem uma liberdade que só existe para eles e para
quem partilha a mesma ideologia.
Os opositores são para varrer
do mapa.
Título e Texto: Cristina Miranda, Blasfémias,
24-7-2017
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