terça-feira, 25 de julho de 2017

Os Falsos Defensores de Minorias

Cristina Miranda

Eles transpiram falsidade por tudo quanto é poro. Gritam seu apoio às “minorias” evocando racismo a quem se lhes opõe tentando criar sentimento de culpa. Mas só quem anda muito distraído é que não percebe a instrumentalização que é feita à volta dessas comunidades para impor uma ideologia opressiva de pensamento único já deveras conhecida nos países que infelizmente se viram a braços com o comunismo. Esta gente gosta do cinzento. Da cor única.

Tudo nivelado no pensamento, nas oportunidades, nas igualdades. Tudo sob o atento olhar de uma única autoridade com poder: o Estado totalitário. Defender as minorias passou a ser o caminho para chegar ao domínio da sociedade depois do fracasso do socialismo de Marx. Agora há que fazer a “revolução cultural” impondo um marxismo social defendendo temas fraturantes (e só esses) que provoquem guerras e ódios contra grupos. Em defesa das minorias? Não. Em defesa deles próprios. Da sobrevivência da ideologia marxista.


Se fossem verdadeiros defensores dos direitos das minorias, não abandonariam os idosos a quem negaram a criminalização por abandono (mas dos cães não se esqueceram). Não ignorariam os pobres e sem abrigo que abundam nas ruas e de quem nem sequer falam.  Não virariam costas às pessoas de Pedrógão que num dia viram arder por completo suas vidas (alguém os viu por lá a ajudar estas pobres comunidades ou falar delas ou a irem aos funerais?).


Não silenciariam sobre os estupros coletivos às mulheres na Europa por imigrantes ilegais.

Não fechariam os olhos aos cristãos perseguidos na Europa;


Sempre que há uma polémica à volta de um determinado grupo específico, saem da toca arrancando cabelos só para fazer ruído político.

Recentemente, foi o caso dos ciganos (sim esses que vemos abundantemente na sala de espera da Segurança Social, mas nunca nas filas das Finanças) de Ventura, a quem não perdoaram o “pseudo racismo” das suas palavras mas andaram hibernados quando Carlos Teixeira do PS disse que ” O único objetivo deles é inscreverem-se num Centro de Emprego, receber subsídios e não pagar dívidas”.

Ou então, Fabian Figueiredo do BE que disse que “Há jovens de famílias ricas em Cascais que organizam gangues”. Ou então um João Quadros que desrespeita qualquer pessoa com termos ordinários que afetam a dignidade humana, sobretudo das mulheres, em redes sociais. Bahhh…

Que interessa isso, não é? Coristas sem importância quando são ditas por suas gentes. Ora… estes podem dizer o que bem lhes apetecer e fazer tudo o que lhes dá na real gana. São de esquerda.

São estes os mesmos que foram  vestidos para o Parlamento, em defesa de Luaty Beirão, com camisolas do Che Guevara, um carniceiro homofóbico que expressou seu amor por matar o próprio pai tendo dito coisas muito belas como por exemplo: ” (…) tenho de confessar pai, que naquele momento descobri que gosto de matar” ou ” (…) que os mexicanos são um bando de índios analfabetos” ou ainda ” (…)que a manifestação mais positiva e forte além de todas as ideologias era um tiro bem dado a quem merece na hora certa“. Isto além do seu profundo amor pelos fuzilamentos a frio perpetrados por ele, que matou 90% das pessoas por opinião. Tudo explicadinho no livro “Guevara Misionero de la Violencia". São ainda as mesmas pessoas que foram a Paris berrar “Je Suis Charlie” por defender a liberdade de expressão que eles TODOS OS DIAS tentam condicionar com suas tropas de avençados nas redes sociais e na Comunicação Social.

Na verdade, eles não lutam por minorias. Lutam por uma doutrina que à semelhança de certas religiões tenta impor-se pela força, subjugação, violência verbal ou física e nunca de forma pacífica e democrática. Defendem uma liberdade que só existe para eles e para quem partilha a mesma ideologia.

Os opositores são para varrer do mapa.
Título e Texto: Cristina Miranda, Blasfémias, 24-7-2017

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