Luis Dufaur
A onda de ataques contra símbolos da
Religião Católica gerou mais um episódio na Espanha. Porém, com um resultado
imprevisto, no qual se fez sentir a mão de Deus.
A Câmara de vereadores de
Larrabetzu, província de Vizcaya, de maioria ultra esquerdista, aprovou por
unanimidade a demolição de uma Cruz situada no monte Gaztelumendi, próximo da
estrada local.
O pretexto foi que o monumento
religioso era “franquista”, pois fora erigido após a Guerra Civil espanhola
(1936-1939) e não tinha manutenção.
Militantes esquerdistas de
diversos matizes, comunistas, suspeitos de terroristas, nacionalistas e
separatistas de regiões rivais entre si conceberam uma festa para comemorar a
demolição e estraçalhamento da Cruz.
A prefeitura convocou o ato,
bancou a “festa”, deixou instalar bandeiras separatistas bascas (da região) e
catalãs (em disputas com os bascos), forneceu o caminhão que puxou a corda e a
cobertura policial — informou o site “Contando Estrelas”.
Com os punhos fechados em
alto, os presentes entoaram a “Internacional”, o velho hino da revolução
comunista mundial, usado pela Revolução russa de 1917.
Mas eis que, na hora de o
caminhão puxar a corda, o monumento com o sagrado símbolo da Redenção, que
estava sendo conspurcado, girou inesperadamente para o lado em que se
encontravam os presentes.
E, caindo, despedaçou-se no
chão, gerando uma nuvem de pedras que atingiu como metralha os presentes que
vituperavam contra a Cruz.
Felizmente não houve mortos,
mas pelos menos seis inimigos da Cruz ficaram feridos.
Notadamente a vereadora Maria
Luisa Mezo, promotora da iniciativa, que teve a tíbia e o perônio das duas
pernas fraturadas por uma das pedras, submetendo-se por isso a uma cirurgia
múltipla no hospital de uma cidade vizinha, paradoxalmente chamada Cruzes…
O prefeito, Iñigo Gaztelu,
explicou à “Cadena SER” que a intenção era aproveitar as pedras do monumento
cristão para fazer outro em memória dos militantes comunistas-nacionalistas
mortos naquela guerra há 80 anos.
Segundo o jornal
pró-socialista “El País”, de Madri, a prefeitura agiu de acordo com a polêmica
Lei de Memória Histórica.
Alegando querer apagar as
lembranças da Guerra Civil na qual o bando socialista-comunista-republicano foi
derrotado, dita lei serve de subterfúgio para tentar apagar todo símbolo
católico existente na Espanha. Por exemplo, retirar das ruas os nomes de
santos.
Muitos habitantes da
localidade discordavam desse atentado contra a Cruz. O desfecho, obviamente,
foi fartamente comentado nas redes sociais.
Com Deus não se brinca! Menos
ainda quando Ele parece deixar correr blasfêmias e atentados, como o dessa
pequena localidade basca, até tocar no limite fixado soberanamente por Ele.
Título, Imagens e Texto: Luis Dufaur, ABIM,
28-7-2017
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