Adriana Vandoni em 11/08/2010 às 13:35 hs
Pedindo penico mais uma vez
(Giulio Sanmartini) O grupo que “faz” a política exterior brasileira, a começar pelo próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, passando pelo incompetente chanceler Celso Amorim, o sinistra figura do embaixador Samuel Pinheiro Guimarães (atual ministro da Sae*) e finalizando com o “não se sabe a que veio” e equivocado assessor especial Marco Aurélio Garcia, pode, no mínimo, ser considerado de uma incompetência lamentável.
Este nefasto bando, levantando “nacioleiramente” a bandeira da independência de pensamento perante a ONU (Organização da Nações Unidas e aos Estados Unidos, pensaram que poderiam resolver graves e antigos problemas internacionais levando os opositores no bico, como se estivessem apitando uma partida de futebol de várzea e assim, cometeram um patético equívoco tentando imiscuir-se nas questões do Médio Oriente, onde foram humilhados com aguda ironia por israelenses e palestinos.
Não conseguindo ver que o assunto era para verdadeiros profissionais, entrou nas questões do Irã e suas armas nucleares, passando a apoiar o desvairado presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad (em pársi: محمود احمدینژاد).
Foi ridícula, a ufanista explicação dada por Amorim para explicar o voto brasileiro contra as sanções aprovadas pelo Conselho de Segurança da ONU ao Irã. “Nossa posição foi independente, não foi quixotesca. Dizer não, em vez de se abster, era a única posição honrosa, honesta e justa. Se tivéssemos votado de outra maneira, teríamos perdido totalmente a credibilidade.”
Mas aí, nessa terça feira (10/8) presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, sanções impostas pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) contra o Irã. Os luminares da diplomacia brasileira disseram, que “mesmo sem concordar, o Brasil passará a adotar as restrições”.
É muito difícil entender que se assine algo que não se concorde, mas o chanceler do alto de sua estupidez esclareceu tudo: “O Brasil está internalizando, embora sem concordar com elas, não só pelo conteúdo de cada uma, mas também com o método neste momento, quando o Irã fez, do nosso ponto de vista, uma abertura. O que estamos internalizando são as sanções adotadas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas. As sanções unilaterais, tanto dos Estados Unidos, como da União Européia, do ponto de vista legal, nosso, não nos concerne”.
A idade certamente está me “emburrecendo”, pois não consegui entender que quis dizer Amorim. O que me parece é que o governo brasileiro quis blefar, quando a ONU pagou para ver seu jogo, ele não tinham nem um par e aí, como sói, teve que vergonhosamente mijar na perna e pedir penico.
(*) Textos de apoio: Reinaldo Azevedo, Chico de Gois e Luiza Damé
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