quarta-feira, 18 de abril de 2012

A tática socialista de repetir uma mentira até que se torne verdade

Francisco Vianna
Uma prestigiada jornalista venezuelana, amiga minha, me envia as matérias que escreve para o jornal El Universal de Caracas, pondo-me ciente do que ocorre no seu país, coisa que não é fácil de saber pela mídia nacional. Hoje ela me enviou o seguinte texto que traduzi para o português: 

Beatriz W. de Rittigstein
“Vários analistas e articulistas a soldo da mídia ligada ao governo nacional de Caracas têm revivido certos episódios do passado, numa tentativa de desqualificar o candidato da oposição e seu entorno político mais próximo. Uma das mutretas mais repetidas é a de acusar Capriles de ter pertencido ao movimento brasileiro TFP (Tradição, Família e Propriedade), quando este se instalou na Venezuela, em meados da década de 1980; nessa ocasião, o atual candidato opositor era ainda um adolescente. No semanário Kikirikí se afirmou: ‘Em algum lugar deve haver uma foto onde apareça Capriles, que ainda não me lembro, mas, com toda certeza, ele estava lá’, referindo-se às marchas da TFP. Alguns, mais exagerados, assinalam que Capriles foi um de seus fundadores em 1961, quando ainda não tinha sequer nascido! Outra falsidade que, de tanto repeti-la pretendem convertê-la em verdade, é a de destacar Capriles e Leopoldo López como membros de uma incipiente corrente nazista no país, desde 1997. Ela nos remete ao programa ‘A porta fechada’ da RCTV, moderado por Marietta Santana, sob o título ‘Neonazistas venezuelanos? Incrível, mas é verdade’, advertindo que ambos estiveram presentes. Ao revisar o citado programa, comprovamos que nem Capriles nem López participaram dele; mas apenas um trio de jovens que se autodenominaram ‘neonazistas’: Leroy Luzardo, Nicola Di Napoli y Diego Cavalieri. Estas mentiras têm pernas curtas, se desmascaram com facilidade e formam parte de um antagonismo desonesto, com um claro propósito. Na realidade, elas não podem dar os resultados esperados, como também são contraproducentes, pois nos fazem desconfiar da necessidade de se recorrer a argumentos fictícios para desprestigiar o contendor; e perguntar quantas outras argúcias ainda terão que ser postas em prática para subverter e desbordar assuntos verdadeiramente sérios”

Digo então, à minha amiga jornalista, que o que ocorre na Venezuela ocorre também no Brasil e na maioria dos países da América do Sul. Num mar de corrupção e deterioração de valores morais e civilizacionais de nossa cultura, o Brasil jamais esteve tão à mercê de uma ação marxista-leninista tão bem coordenada pela esquerda socialista do que nos dias de hoje, onde o voto desqualificado e comprado os instalou no poder a quase duas décadas. A maior farsa de todas elas é a de chamar de ‘nazistas’ todos aqueles que são anticomunistas e antissocialistas, como se o nazismo não fosse também um tipo de socialismo, o ‘nacional socialismo’. Na América latina, os que são a favor de uma economia capitalista de mercado, da propriedade particular, da valorização da família e das tradições culturais do povo, além da liberdade religiosa, são chamados de ‘nazistas’, porque o internacional socialismo (conhecido ora como maoismo, ora como trotskismo, ora como marxismo-leninismo, ou mais grosseiramente como comunismo) se empenha, há décadas, em fomentar o capitalismo de estado, a desvalorizar a família, a corromper os valores morais judaico-cristãos do nosso povo e a criar ódios raciais e rivalidades religiosas onde antes só havia mero preconceito e respeito às diferenças étnicas e religiosas. Infelizmente o povo brasileiro menos informado e mais pobre e de pouca escolaridade acha que nazismo e comunismo são coisas de naturezas diferentes e opostas, quando na realidade trata-se da mesma essência filosófica e ideológica. Talvez seja tarde demais quando esse mesmo povo, porventura, venha a ter condições mínimas de enxergar esse fato.
CUIDADO

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