Valdemar Habitzreuter
Não sei no que vai dar esta
operação toda para pegar a jararaca-gigante e peçonhenta que se criou neste
país e que agora está sendo caçada pelo que representa de mais abjeto: sua
asquerosidade ao rastejar na lama da corrupção. Que ela está rondando, ou melhor
dizendo, rastejando por aí atenta e preocupada com a arapuca montada a ela, ah
isso ela está! Falta completar o cerco e pegá-la de tocaia. A qualquer momento
pode receber um golpe na cabeça.
Interessante isto: as pessoas
têm ojeriza a cobras, principalmente às peçonhentas e se afastam imediatamente
para que não sejam vítimas de mordidas, ao menos a maioria das pessoas. É um
recurso natural para se proteger de algum bote traiçoeiro. No entanto, há
pessoas que lidam bem com tais tipos de cobras, tem um convívio interessante
com elas e as utilizam para criar pânico e confusão no meio social.
Vimos isto ontem (4 de março) com a defesa
que uma multidão patrocinou à jararaca que recebeu um golpe no rabo. A esta
multidão interessa o veneno que a jararaca destila, capaz de contaminar a
convivência pacífica em sociedade.
Os caçadores desse bothrops
têm ciência de que há provas evidentes de que a cobra-gigante se envolveu em
façanhas nocivas e reprováveis, assaltando, junto com suas cobras criadas, a
Casa dos brasileiros, deixando-a vazia de moralidade e, por que não dizer, de
mantimentos que agora faltam para os mais necessitados.
Não há outro jeito: ou Moro
acerta a cabeça da peçonhenta ou a República não será mais do povo, mas um
reduto de cobras peçonhentas que se refestelarão com sítios e tríplex.
Título e Texto: Valdemar Habitzreuter, 5-3-2016
É, ele próprio se denominou de Jararaca, dizendo que levou um golpe no rabo, mas eu sempre o achei um Sapo.
ResponderExcluirE sem milongas um baita FDP.
Heitor Volkart