Logicamente
todo mundo conhece um cabide. Trata-se de uma haste arqueada guarnecida com um
gancho no meio para fixá-la num varal de madeira roliça dentro de
armários guarda-roupas. A palavra pode ter origem na língua árabe como “qabada” .
O
cabide pode ser comum, de madeira, de plástico ou de arame. Existem cabides
especiais, torneados como antigamente, feitos de madeiras nobres. Cabides
toscos são vendidos em lojas de R$1,99 e até em supermercados. Cabides grandes
e fortes para capas, sobretudos e casacos pesados, são muito usados onde o
inverno é rigoroso. Cabides finos e delicados são dedicados a
pendurar roupas de tecidos finos como as sedas e “organdis” usados
pelas senhorinhas do século XIX que os habilitavam em “peignoirs”, “negligés”,
estolas, xales ou lenços. Existem cabides até para gravatas e roupas íntimas
femininas.
Certa
vez, escutei um comentário desairoso em que uma pessoa dizia à outra que um
“fulano” era tão magro que parecia um cabide que andava vestido. Maldade, não?
Há outra modalidade no uso do cabide, muito comum aqui em Pindorama. Habitualmente classificadas como “cabides de emprego”, onde quem tem o “gancho” para se pendurar se pendura por, pelo menos, uns bons anos; digamos uma legislatura, um mandato ou um ano luz, dependendo somente de alguns detalhes “técnicos” do tipo “uma mão lava a outra” ou “é dando que se recebe” ou “eu preciso de gente de inteira confiança” . As considerações sobre o espaço dos guarda-roupas de um apartamento médio, nos permitem avaliar por exemplo, que ali, naquele pequeno espaço cabem no máximo 10 cabides, enquanto em um gabinete político podem caber um número bastante superior.
Há outra modalidade no uso do cabide, muito comum aqui em Pindorama. Habitualmente classificadas como “cabides de emprego”, onde quem tem o “gancho” para se pendurar se pendura por, pelo menos, uns bons anos; digamos uma legislatura, um mandato ou um ano luz, dependendo somente de alguns detalhes “técnicos” do tipo “uma mão lava a outra” ou “é dando que se recebe” ou “eu preciso de gente de inteira confiança” . As considerações sobre o espaço dos guarda-roupas de um apartamento médio, nos permitem avaliar por exemplo, que ali, naquele pequeno espaço cabem no máximo 10 cabides, enquanto em um gabinete político podem caber um número bastante superior.
Imaginem
um órgão público com “espaço bem avantajado”? Cabe muita gente e não se precisa
sequer usar aquele desodorante, que na propaganda da TV, insinuava que o uso
dava condições de se estar em um ambiente exíguo como um elevador, sem exalar
qualquer odor característico da falta de limpeza.
E
por falar em falta de limpeza, o número aumenta mais ainda nos casos de nepotismo onde famílias inteiras, amigos,
conterrâneos e partidários se perpetuam em cargos ou em funções fantasmas,
pois não ocupam lugar físico, nem no tempo nem no espaço. Constam somente
nas folhas de pagamentos, percebendo em “Hollerith”,
valores nababescos cujas origens estão nos impostos pagos pelos
“contribuintes”. Existem códigos nos tais “holleriths” cujas “rubricas” premiam com valorizações complementares o salário de piso
e acréscimos de gratificações extras ou especiais dos mais diversos tipos. Tudo
pago com o erário, tudo retirado dos cofres públicos, tudo pago por nós!
Quem
nunca ouviu falar dos “Trens da Alegria”? Aconteceram inúmeros
e o Ministério Público tem sido um dos maiores críticos dessa orgia de cargos
comissionados.
Chega-se
à conclusão de quem deve sair desses “armários” são todos esses “cabides alegres” que acumulam empregos e cargos, recebendo
remunerações altíssimas sem exercer de fato, qualquer
trabalho em função que auxilie ou
colabore com a melhor administração do próprio armário... Que é público!
Título
e Texto: Jonathas Filho... sabe como
o cabide do público é privado... até para “pendurar” a conta na farmácia!,
08-10-2013
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