Aparecido Raimundo de Souza
Há cinquenta e seis anos a democracia foi sumariamente
destroçada no Brasil por um fulminante golpe militar. Tudo começou com a
renúncia de Jânio Quadros (que adorava as pinturas de Michelangelo Merisi) em
agosto de 1961. Como vice em exercício, João Goulart (que torcia pelo Vasco e
não via Goulart, só goucart) o substituiria na presidência. Porém, um clima de
insatisfação e agitação popular, logo em seguida, lhe fez deposto. Os generais
Luiz Carlos Guedes e Olímpio Mourão Filho, de Minas Gerais, se rebelaram contra
esse governo. O ardil ilegal e violento teve um desfecho rápido e bem-sucedido.
Era 31 de março de 1964.
Brincadeiras à parte, voltemos à seriedade que o texto
exige. Alguém, por acaso se lembra dos números exatos daquela repressão? Dez
mil exilados, sete mil, trezentos e oitenta e sete acusações formalizadas por
subversão, das quais (duas mil, oitocentos e sessenta e oito contra jovens com
menos de vinte e cinco anos), quatro mil, seiscentos e oitenta e dois cassados
e cerca de trezentos mortos e desaparecidos...
Outro fato também de vital importância aconteceu alguns anos
adiante. Corria 1969 em sua magnificência e esplendor. John Lennon e Yoko Ono,
recém-casados, se instalaram na suíte de honra do Hotel Hilton em Amsterdã. Na
véspera do evento, avisaram a imprensa que estariam à disposição do público
para falarem sobre seu Bed-in For Peace ou (Na cama pela paz). E assim foi.
Durante uma semana, presos aos lençóis, os dois, pelados e
sem máscaras discutiram a guerra e a paz, não a de Leon Tolstói, mas a guerra,
sem a paz, que nos acompanha diariamente, mostrando, de perto, que o passado
continua presente, principalmente aquele relacionado ao rompimento e à violação
da democracia.
Afinal, que ligações teriam esses dois fatos isolados da
história com o assunto que pretendemos trazer à baila? Muitos! Na verdade, o
que queremos deixar claro, senhoras e senhores, é que o 31 de março de 1964
nunca saiu de cena definitivamente. Pelo menos, não o bastante para afugentar o
fantasma frio e abominável cuja figura maligna e cancerosa prevalece desde
Arquimedes (matemático e inventor grego que descobriu os princípios
fundamentais da hidrostática).
Rotulado com cara e roupagem moderna, esse passado, hoje,
esconde por debaixo da máscara infame, a síndrome de uma doença incurável e
suficientemente selvagem para ser cognominada de triste pesadelo. Está, pois,
vivo e pulsante, nos atropelando como os muitos carros e ônibus que ocupam as
ruas e avenidas em números cada vez maiores.
É lamentável e, porque não dizer, vergonhoso, admitir a
situação caótica e vexatória pela qual atravessa o País. Sem comandante
decente, redundou num verdadeiro paraíso de bandidagem, um território
federativo sem ordem e sem lei.
Recordam, quando Jânio renunciou? Pois bem, seu sucessor se
achava em visita à China. Alguns ministros e políticos da UDN (Um dia
Dominaremos a Nação) tentavam impedir que se cumprisse a Constituição, alegando
que um comunista não poderia assumir a presidência do Brasil. Como se essa
presidência fosse uma coisa muito importante. Para nós, em particular, a
presidência não passa de uma caixa preta, uma maçonaria de rito escuso,
impudico, indecente, dúbio, um saco de fezes, onde chafurdam, como porcos, uma
vara de filhos da puta que não valem o feijão que comem.
Com a renúncia de Jânio, o então governador do Rio Grande do
Sul, Leonel Brizola, aliado ao comando do III Exército, lançou uma campanha,
batizada com o nome de “Campanha da Legalidade”. Essa campanha tinha de tudo,
menos LEGALIDADE. Com ela, e em nome dela, o malandro do Brizola conquistou o
apoio de boa parte da população brasileira. Sempre haverá uma legião de trouxas
por detrás de um pilantra apoiando suas ideias estapafúrdias, desde que alguém
se dê bem e leve alguma vantagem, mesmo que essa vantagem seja a de tomar um
cacete bem grande no olho do rabo.
Todavia, por baixo dos vestidos das putas, o temor maior dos
envolvidos se fundava em que a disputa pela sucessão presidencial se
convertesse numa guerra civil, o que, de certa forma, contribuiria, como de
fato contribuiu, para que fosse estabelecido um acordo, às pressas, entre as
partes antagonistas: João Goulart assumiria o poder, porém, somente após a
aprovação, pelo Congresso Nacional, de um Ato Adicional à Constituição de 1946,
que instaurasse o regime parlamentarista no País.
Definiu-se, também, que a continuidade do parlamentarismo
dependeria de um plebiscito a ser realizado mais tarde, ratificando ou não,
aquele Ato Adicional. Assim, mais uma vez na história, o exercício do Poder
Executivo passaria a ser atribuição de um primeiro-ministro, o qual, para
efetivar suas decisões, deveria contar com a aprovação do Congresso.
Nesse pulo do leão, na jugular dos trouxas, aos 2 de
setembro de 1961 foi aprovado o Ato Adicional e, no dia 7, João Goulart assumiu
a tão sonhada e cagada presidência da República. O regime parlamentar, imposto
em meio a um clima de luta e convulsão, provocou intenso descontentamento e
ganhou tremenda e funesta impopularidade.
O presidente, democraticamente eleito, funcionava, a partir
de então, como mero ornamento político (um boneco de fantoche movido por cordas
invisíveis, como Michel Jackson Temer, hoje), pois quem efetivamente detinha o
poder e usufruía dele, eram os gabinetes parlamentares chefiados por um
primeiro-ministro, que no período compreendido entre 1961 e 1963, foram os
seguintes: Tancredo Neves, Brochardo da Rocha, que brochou uma semana depois.
Brochardo ou Brochado, carregava a bandeira do PSD (Partido dos Salafrários e Desordeiros)
e junto dele, Hermes Lima, do PSB ou Partido dos Safados e Bandidos.
Observem, senhoras e senhores, que a história dos idos da
revolução não difere muito da que vivemos na atualidade. Com uma diferença. Ela
se tornou adulta e mesmo no patamar da maioridade apresenta sequelas
irreparáveis de um passado que continua bem presente em cada um de nós. Mas em que sentido? Vamos tentar explicar o óbvio.
Como é do conhecimento geral, temos um Chefe de Estado, que
se abancou no cargo depois de um chute bem dado na bunda da sua aliada Dilma
Rouboussett. Todavia, quem governa quem efetivamente apita e manda nesse país
de cobras e lagartos, são as Forças Ocultas que agem por detrás dele.
Quem, hoje, saberia dizer, quem são os líderes das Forças
Ocultas? Tancredo, Brochardo e Hermes, obviamente estão fora, há muito tempo.
Contudo, o chefe da nação continua sendo uma figura meramente decorativa. Um
verme elevado ao quadrado, um câncer na barriga de dos brasileiros.
Michel Jackson Temer, estamos cansados de saber, levou o
País ao caos, ou melhor, leva o que restou desse rincão querido, à bancarrota,
à falência moral e à quebradeira de todos os preceitos éticos existentes.
Em paralelo a esse desastre, Temer entregou de bandeja aos
americanos o que restou da boa terra.
Pior, nessa desgraça sem precedentes, ainda hoje, ou ainda agora, existem
criaturas querendo incutir na cabeça dos mais jovens que o País é soberano.
Soberano, amadas e amados, só se for nas terras descritas magistralmente nos
romances de C.S. Lewis em suas “Crônicas de Nárnia”.
E as mentiras, os enganos, as fraudes e as imposturas, por
seu turno, brotam como água em nascente. Por essa razão, somos obrigados a
assistir, calados e amordaçados, aos horários políticos, onde o partido de um
outro Peter Pan sem charme (notem que
ele tem traços de veado), sem classe, sem postura de honestidade, engabela a população com fábulas
e doutrinas do arco da velha, promovendo verdadeiras lavagens cerebrais nos
milhares e milhões de despreparados e famintos, afirmando, entre outras coisas,
que a inflação e a carestia estão controladas e o desemprego chegou ao fim
devido as frentes de trabalho que o partido dele, criou para as massas
carentes.
Sem mencionarmos a tal da reforma da previdência. A nosso
ver, deveria se REFORMAR, antes de qualquer coisa, A PRESIDÊNCIA. Colocar para
administrar esse Brasil fodido, por exemplo, um Tiririca da vida. Aí, nós
todos, sem exceção, seríamos um povo palhaço, contudo, teríamos no PODER um
presidente igualmente BUFÃO.
A merda fede a bom feder, na enorme bacia de privada chamada
Brasília e esse mau cheiro não é de agora. No tempo de Fernando Henrique
Cardoso, por exemplo, os estragos começaram com os grampos de cabelo em face do
macaco velho André Lara Resende, na época, ex-presidente do Banco Nacional do
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a volta triunfal, ao poder, ainda
que por três dias, do elemento João Batista Campelo, diretor relâmpago da
Polícia Federal, que tinha por hábito torturar presos como fez com o ex-padre
José Antônio Monteiro.
Evidentemente, por essas visões sinistras e cavernosas, que
surgem aos borbotões, todos os dias, e com as quais ficamos estarrecidos,
boquiabertos e pasmos, se junta o fato mais alarmante ainda de um poder
paralelo juntamente com o Planalto de asfixiar, cobrir, dominar, sem mais nem
menos, as investidas da oposição (existe oposição??!!) no tocante à lista do
Procurador que não procura nem seu nariz, criatura que atende pelo nome de
Fachin(nha) na pitoresca enroscação de enviar a papelada onde um monte de
ladrões e vigaristas, malandros e cafajestes, num total de cento e sete nomes,
tem seus patronímicos citados, o que, aliás, diga-se grosso modo, redundaria no
primeiro passo para o afastamento de uma corja de capadócios e parlapatões que
mamam e vegetam às expensas de nossos bolsos.
Em sendo assim, somos induzidos ou persuadidos a admitir que
o fatídico 31 de março mesmo tendo passado cinquenta e três anos, ainda
incomoda com suas águas turvas e insondáveis (mais turvas e insondáveis que os
rejeitos da mineradora Samarco, que mandou para o espaço o distrito de Bento
Rodrigues, em Mariana, na Região Central de Minas Gerais), mesclando de cores
tétricas e ameaçadoras a paisagem da ponte em direção à Liberdade. Em
convizinha semelhança, a democracia continua sendo aquela figura de retórica
bonita e charmosa, sedutora e enfeitiçante, só encontrada nos dicionários.
Justiça social, idem.
Com relação às frentes de trabalho veiculadas pelos
punguistas e flibusteiros da plebe populacha, nessas propagandas partidárias em
horários nobres, onde os picaretas, na maior cara de pau vomitam existir uma
frente de trabalho com mais de duzentos e setenta mil empregos para serem
oferecidos aos de rendas inferiores, bastando, para tanto, sejam eleitos, nos
dá vontade, senhoras e senhores, meter uma bala na fuça de cada um desses
pandilhas e engazopadores.
E possível, todavia, que essa mágica dos empregos fantasmas,
esteja em aberto em algumas fazendas e chacrinhas espalhadas pelo Brasil, em
nome de laranjas. Dessa forma, diante dessas mentiradas o que as pessoas
precisam entender e colocar na cabeça, além das tramas baratas das novelas da
Globo, é que Temer não governa porra nenhuma, ou melhor, governa sim, governa
um país do tipo idealizado pelo escritor inglês Thomas Morus, onde tudo está
organizado de forma irrepreensível.
Acomodado ajeitadamente como o nosso PCC, a Falange
Vermelha, os Fernandinhos Beira-mar, e outras facções. No mesmo buraco aberto,
proliferam os Lululas e Lalaus e outras denominações existentes que dispõem de
carta branca e, nesse tom, mandam e desmandam. Lá no país de Morus senhoras e
senhores, não existem guerras, não se falam em assaltos ou em moratórias.
Aqui também temos um país assim. A inflação é zero, o
desemprego foi substituído por um tal de continuísmo (ou seria nepotismo?), não
importa! Todos estão bem ocupados, graças ao bom Deus, mamando nas tetas de uma
espécie incomum de mamífero de raça pura conhecida pela alcunha de
“candanguense”.
Atrelados aos candanguenses, ou brasilienses, os baianos, os
sergipanos, os paulistanos, os cariocas, os cearenses, enfim, amadas e amados,
a lista se levada a termo seria maior que a de Schindler, não fosse o NOVO rol
apresentado, agora, pelo procurador Fachin(nha).
Michel Jackson Temer reina nessas paragens onde a tal
democracia se traduz como “o conjunto dos poderes exercidos pelo Congresso
Nacional, Câmara dos Deputados, Assembleia Legislativa e as Forças
Ocultas”. Não existe democracia plena,
sem o poder das Forças Ocultas. Mas uma indagação se sobrepõe, furiosa: e a
soberania do povo?
Bem, a soberania do povo está mal das pernas, internada,
quase em coma, na CTI de um hospital do SUS à espera que apareça um auxiliar de
enfermagem do porte de Edson Izidoro Guimarães (conseguem rememorar esse
episódio??!!) e lhe aplique uma injeção de cloreto de potássio vitaminada com
pelo menos 0,38% dos IMPOSTOS arrecadados dos bolsos dessa sociedade de
bundas-moles todos os trilhões de boçais que mantém contas em bancos.
Enquanto isso, aguardando pacientemente o gelo derreter, nós
(os Zés Povinhos e as Luzias Regos Fundos da periferia, a velha e surrada
arraia miúda, os cu-sujos) continuamos sentados, como macaquinhos de auditório
assistindo o ilustre Regente e sua maravilhosa orquestra de chibancas tocando
as músicas que melhor lhes encantam os ouvidos.
Nesse interregno, pelo menos, seria bom que casais de senso
e mente abertas se propusessem a repetir o gesto condescendente de Lennon de
1969. Certamente se estivesse nesse planeta, o autor de “Imagine” não teria
dúvidas em novamente praticar, junto com a sua Yoko, o famoso bed-in em favor
não só dos desvalidos e desgraçados, como também e principalmente, dos
mamanguacianos de Kosovo, nele incluído o famigerado presidente Slobodan
Milosevic.
Não sabemos o que os mamanguacianos de Kosovo e Slobodan
Milosevic têm a ver com esse texto, contudo, retrocedendo passos atrás e
voltando a Lennon, a técnica desse músico interessante se perdeu na serração
espessa do esquecimento.
Ninguém, desde então, teve a coragem e a ousadia de repetir
o “jait”, ainda que sem o sensacionalismo que envolveria o ex-integrante dos
Beatles. Uma pena!
No entanto, se de repente a multidão acordasse, despertasse,
saísse do sono eterno que anda enfiado no corpo de cada brasileiro (de bem) e
houvesse um levante de pessoas com os pensamentos voltados para Charles Chal,
que morreu nas masmorras da ditadura, açoitado como rato de esgoto (sete
costelas quebradas, hemorragia interna, hemorragia puntiformes cerebrais e
esquimoses por todo o corpo), talvez criassem
coragem para um “road show” em praça pública em clamor dos
desempregados, dos esfaimados, dos sem teto, dos menores abandonados, ou em
campanha para que as cestas básicas da população não aumentassem e as
crianças que encontramos pelas
sinaleiras arranjassem um lugar decente para viverem condignamente.
Aqui está o ponto nevrálgico em que os dois fatos da
história (31 de março de 1964 e o casamento de Lennon e Yoko em 1969 se
interligam e deixam, portanto, de ser isolados, para ser um fato único e
relevante). Na verdade, queríamos que a cena do Hotel Hilton, em Amsterdã, se
repetisse continuamente, com gente de agora, com pessoas que vivem o dia a dia
da complicadíssima era Temer.
Se essa multidão se juntasse, coesa, indestrutível e
escudada sob a bandeira de Lucia Maria Murat Vasconcelos, currada na prisão e
submetida a toda sorte de sevícias pelo patriotismo desmiolado de seus algozes
(que se divertiam introduzindo baratas em seu ânus e depois a fazendo mastigar
e engolir), quem sabe se dariam ao luxo de um bad-in pela inflação, pelos
doentes e moribundos que se deslocam até os postos de saúde da rede pública e
ali amargam por um socorro que nunca chegará, ainda que para tomar uma simples
dose de vacina contra a erradicada (kikikiki...) febre amarela.
Na mesma linha de idéias e ideais, os nossos adolescentes,
ao invés de buscarem lugares perigosos para namoros e flertes escondidos dos
pais, ao invés de ficarem como idiotas alienados dependurados em seus aparelhos
celulares de ultima geração, se enfrentassem os curiosos das pracinhas e
jardins de seus bairros e, por algumas horas se dedicassem a presentear os
transeuntes com um bed-in (não necessariamente ficar pelados e descambar com a
coisa para o lado da sacanagem), quem sabe a coisa melhorasse um pouco.
Demonstrassem com o gesto, a mesma coragem e a garra de
Lennon e Yoko, certamente teríamos uma chance maior para pugnarmos por uma
causa nobre e justa, e talvez, o pisoteado e angustiado neobobo do caipira não
se sentisse encurralado, desprotegido, espoliado e literalmente aterrorizado.
Quem sabe a união desses jovens mudasse, para melhor, o
quadro, o perfil lúgubre das nossas instituições falidas e corrompidas, que
servem de fachada para o acobertamento de interesses cooperativistas em
detrimento das leis e direitos dos cidadãos. O passo certo para se chegar a
isso é muito simples e de fácil entendimento.
Enquanto perdurarem os currais de porcos no epicentro
Brasília, enquanto os vagabundos chafurdam na merda, as cidades, melhor
dizendo, os Estados que compõem o grande leque da Federação, continuarão a ser
tomados de assalto por verdadeiras quadrilhas organizadas, espalhadas pelos
mais variados segmentos, girando a engrenagem como um imenso carrossel e, com o
seu gingar, vibrando cada vez mais alta a paranóica sintonia com os ruídos da
repressão de 31 de março de 1964.
Se efetivamente queremos e objetivamos dar transparência ao
processo político, acabando com as torturas que nos ultrajam a cada nova
mudança de governo, precisamos impingir a ele, ou melhor a eles, os safados da
câmara, os vigaristas do senado, os enganadores da justiça, sem mais delongas,
a nossa vontade maior, cobrando, ao pé da letra, uma definição sem meios
termos, não depondo as armas, jamais, ou abrindo a guarda, entretanto,
conduzindo o sistema de maneira que possamos, de uma vez por todas, esmagá-los,
triturá-los com a força pujante da soberania que emana do meio do povo.
O povo tem a força, mas se limita a pensar como o cavalo,
que se deixa escravizar pelo dono da carroça. Será que é tão difícil assim para
as pessoas de brio, vergonha, caráter e senso prático entenderem tudo isso?
Acreditem minha gente, somente nesse patamar e desse
estágio, nossas vozes, serão, finalmente, ouvidas. A futuro porvir,
combateremos o Dragão faminto e infame, infame e faminto, como espetacularmente
nos ensinou Cressida Cowell.
AVISO AOS NAVEGANTES:
SE O FACEBOOK, CÃO QUE FUMA, PARA LER E PENSAR OU OUTRO SITE
QUE REPUBLICA NOSSOS TEXTOS, POR QUALQUER MOTIVO QUE SEJA, VIEREM A SER
RETIRADOS DO AR, APAGADOS OU CENSURADOS PELAS REDES SOCIAIS, O PRESENTE ARTIGO
(COMO OS DEMAIS QUE FOREM PRODUZIDOS), SERÁ PANFLETADO E DISTRIBUÍDO NAS
SINALEIRAS, ALÉM DE INCLUÍ-LO EM NOSSO PRÓXIMO LIVRO “LINHAS MALDITAS” VOLUME
3.
Título
e texto: Aparecido Raimundo de Souza, jornalista. Do
Sítio ”Shangri-La” – Um lugar perdido no meio do nada. 21-3-2017
Colunas anteriores:
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-