José Manuel
MEGA (M) é um prefixo do
sistema internacional de unidades que indica que a unidade padrão foi
multiplicada por um milhão.
Metaforicamente é assim que a
representante feminina do casal insensato e problemático do século XXI, se
sente ao anunciar com pompa e circunstância que o Brexit terá início agora e
terminará em dois anos.
Não é bem isso que os seus
compatriotas acham, indo para as ruas em massa contra o Brexit, em 25 de março,
um dia ensolarado na capital britânica com cerca de cem mil pessoas nas ruas
fazendo uma passeata monstro vindos de vários pontos da cidade e se
concentrando em frente ao palácio de Westminster, sede do parlamento para dizer
"não " à saída do bloco europeu.
Não é também exatamente a
posição de ex-ministros importantes como John Major, Tony Blair e David
Cameron.
Theresa May parece estar
equivocada e deslocada no tempo, mais ou menos como se estivesse ainda no tempo
do British Empire, em que o Reino Unido vivia seu auge graças ao espólio de
suas colônias.
Quer ser a
Margaret Thatcher do século XXI, sem ter o pulso e o carisma que a dama de
ferro possuía, apenas tem o chapéu.
Parece desconhecer também que
um dos idealizadores de um grande mercado comum europeu, sem fronteiras e sem
taxações comerciais, que trouxesse a todo o continente europeu um
desenvolvimento futuro, sem guerras e sem nacionalismos, logo após o término da
segunda guerra, foi seu predecessor mais famoso, ninguém mais do que Winston
Churchill. Será que ela não sabe disso?
Winston Churchill,
antigo oficial do exército, repórter de guerra e Primeiro-Ministro britânico
(1940-1945 e 1951-1955), foi um dos primeiros a preconizar a criação dos
«Estados Unidos da Europa». Depois da Segunda Guerra Mundial, acreditava que só
uma Europa unida poderia assegurar a paz. O seu objetivo era eliminar
definitivamente as «doenças» europeias do nacionalismo e do belicismo.
Fonte: Wikipédia
Até eu que não sou britânico
sei, e também consigo visualizar, que esse equívoco vai custar caro aos
britânicos. Assim que a Escócia se tornar independente e entrar na zona do
Euro, quem sabe a dama de vidro mude de posição, mas aí será tarde porque os
europeus do bloco não os aceitarão de volta.
E isso ao que tudo indica, não
vai demorar pois a advogada e primeira ministra atual da Escócia, Nicola
Ferguson Sturgeon, não quer saber de balelas e excentricidades do
amigo maga americano, da mega Inglesa, muito menos de perder o seu lugar futuro
no bloco econômico, o que, aliás, está certíssima e demonstra extrema
inteligência como administradora.
Ela sabe muito bem o quanto a
Irlanda, Portugal e Grécia cresceram após a adesão ao bloco.
Na quarta-feira, 29 de março,
a primeira-ministra mega, parceira do maga americano disse:
"Vamos assumir o
controle das coisas que nos importam mais e aproveitaremos esta oportunidade
para construir um Reino Unido mais forte, mais justo, um país onde nossos
filhos e netos sintam orgulho de chamar casa. Esta é a nossa ambição e nossa
oportunidade"
Balela, papo furado, joga
Churchill na cesta do lixo histórico e nunca deveriam ter sido aceitos no bloco
europeu, desde quando não aceitaram assumir o Euro como moeda corrente no país.
Trouxas foram os que os
aceitaram com restrições e impedimentos. Era a prova de que estavam entrando
para ver qual a vantagem que poderiam auferir e usaram os europeus para a
construção do Eurotúnel, com vantagem explícita.
Queriam agora um acordo ao
longo dos dois anos, mas desta vez, na sexta-feira, 31 de março, presidente do
Conselho Europeu, Donald Tusk, foi mais esperto e declarou em Malta, que acordo
só apenas depois do divórcio.
Isso significa mais ou menos.
"Quiseram sair, agora virem-se".
Apesar de Churchill e sua
visão futurista, na realidade, nunca quiseram construir um futuro juntos, nem
tampouco colaborar para um relacionamento melhor da área europeia. Eles são
eles, e o resto é a Europa. Há séculos que agem assim com o resto do mundo, e
só olham para o seu umbigo ou para o seu nariz em pé. A monarquia que o diga.
MAGA (Make America Great
Again), foi o slogan de campanha do lado cara da moeda, do maga parceiro de
equívocos em cascata, que vai levar o país dos americanos à bancarrota, se não
o tirarem de lá em menos de dois anos.
Não acertou uma até agora, e tendo
todo o congresso na mão já é considerado em dois meses o pior presidente
americano com um índice de reprovação em mais de 60 %.
A última dele, em 28 de março,
foi mais uma postagem fotográfica maga e alegórica de um decreto em que
determina que as fontes poluentes como carvão, xisto e petróleo serão novamente
a redenção dos empregos americanos e que o aquecimento global é uma mentira
criada pelos chineses.
Vai ser mais uma derrota para
a sua coleção de erros, até porque a extração dessas fontes continua existindo,
e não depende mais do trabalho humano pois é totalmente automatizada.
Só espero que tenham lhe dado
a senha errada e que o botão vermelho esteja longe de suas little hands.
Não foi à toa que Theresa May
foi a primeira autoridade a ser chamada à Casa Branca com apertos de mão
efusivos, pois ambos se merecem.
Título e Texto: José Manuel - Cada século, tem a dupla
que merece. É exatamente isso que diriam Stan Laurel e o Oliver Hardy. 4-4-2017
Colunas anteriores:
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-