segunda-feira, 9 de outubro de 2017

O Mergulho do PCP e do Bloco de Esquerda

Cristina Miranda

Eles queriam dar um salto. Achavam que estavam a fazer um brilharete espetacular ao lado do Costa. Estavam excitados como miúdos pequeninos que acabavam de receber a sua primeira Playstation no Natal. E foi caso para isso. Ambos sabiam que com 8 e 10% miseráveis nunca na vida chegariam ao poder para pôr boys na máquina do Estado (vejam onde colocaram o Louçã com ajuda do Costa). Entretanto, claro, no meio de umas reivindicações tiveram de comer camiões de sapos, ora cozidos ora crus, empurrados pela ganância do poder. Mas, azar! Sem saberem estavam a condenar à extinção os próprios partidos dando, isso sim, um valente mergulho. Que chatice.



Com efeito, o eleitorado não perdoou esta traição. Os partidos que eram da oposição e prometiam justiça social, fim da austeridade, fim dos privilégios dos políticos (lembram-se que aprovaram as subvenções vitalícias?) e fim dos aumentos de impostos estavam sem espinha dorsal ao som da bitola do Costa que, enquanto repunha uns tostões, carregava a fundo em todos os impostos indiretos e criava mais alguns com a ajuda da Mariana, essa economista trambolha que nem a vida sabe governar (todos sabemos que vive da caridade de uma amiga). Não há perdão para hipócritas.

A Mariana na noite eleitoral, nem conseguiu disfarçar a tremenda desilusão que trazia. Afinal a menina “brilhante” do BE não convenceu sequer um minuto com seus “dotes excepcionais” nas finanças com sugestão de impostos sobre tudo e mais alguma coisa que mexe. A Catarina com propostas de mudança de sexos aos 16, homens a engravidar, transportes só para mulheres, legalização de imigrantes ilegais só com promessa de contrato de trabalho, ataque ao turismo e alojamento local, também não encantou. Afinal, que se passa?

É claro que comunista que se preze nunca admite derrotas. Mesmo que esteja a afogar-se nelas. As desculpas cairão sempre sobre outros. Assim, Jerónimo culpou os portugueses por essa opção errada afirmando que se iriam arrepender. E mais, ainda justificou essa derrota alegando uma campanha sistemática de ataque anticomunista. Não terá antes sido ao contrário? Não terá sido por abertamente ter apoiado o regime da Coreia do Norte, da Venezuela ou Angola? Por ter candidatos que afinal são iguais aos outros e também são corruptos? É que o comunista português se diz comunista, mas na verdade não o é. É uma “espécie de comunista que pensa como socialista-democrata”. Ou seja, um ser que mistura ideologias, porque não sabe a origem delas, desconhece quem foi Marx ou o que é “O Capital”, apenas PENSA que ser comunista é ser o mais à esquerda que os outros, logo PENSA serem os mais “amiguinhos dos pobres”. Mas depois, quando lhe vão ao bolso, quando percebem que apoiam ditaduras, quando os veem a roubar tanto como aqueles que condenam, já não se reveem no apoio a esses regimes extremistas. E facilmente fogem para o PS…  Socialdemocrata (sim, o nosso PS é socialdemocrata).

Porque se em vez de adulterar a História se ensinasse a verdade. Se ao invés de esconder que Hitler era um socialista do partido Nacional-Socialista que levou a sua doutrina ao limite do genocídio humano; que Estaline matou à fome, fuzilados, em campos de trabalho forçado ainda mais que Hitler; que Mao Tsé-Tung matou ainda mais pelas mesmas razões que estes dois e ainda conseguiu pôr o povo a comer seus próprios filhos; que Che Guevara não é um herói cubano mas o ” carniceiro de La Cabana que se vangloriava do prazer de matar a sangue frio; que Fidel foi outro assassino que deixou morrer à fome seu povo para viver como um capitalista; que Chávez e Maduro são ditadores socialistas sem escrúpulos que põem o povo a comer do lixo; que Coreia do Norte é liderada por um comunista que leva ao extremo a ideologia marxista trazendo miséria, fome, medo; que o socialismo trouxe miséria na Alemanha dividida enquanto do outro lado do muro, se prosperava; que o comunismo foi banido dos países onde o povo sofreu às suas mãos, como foi na Ucrânia e está em extinção absoluta no Mundo; que comunismo até hoje só trouxe miséria e fome,  NINGUÉM, mesmo ninguém, quereria jamais apoiar um regime desta natureza. 

Mas se ele ainda persiste (falta saber até quando) é porque o marxismo cultural (aquele que sucedeu ao marxismo do proletariado que fracassou redondamente) com a ajuda do multimilionário Soros que financia estes miseráveis partidos, se infiltrou nas nossas universidades.
E só por isso, ainda não se extinguiram. Mas a História encarregar-se-á de fazê-lo. Seguramente. 
Título e Texto: Cristina Miranda, Blasfémias, 9-10-2017

Um comentário:

  1. Marques Mendes voltou ontem a utilizar o seu espaço de comentário na SIC para me atacar. Desde 'epifenómeno' a uma subida percentual que não significou nada em Loures, anda teve tempo de me chamar oportunista.

    Nunca utilizei o meu espaço televisivo nem no Correio da Manhã para falar de Marques Mendes.

    Mas percebo os receios e a frustração de Marques Mendes. Ele representa tudo o que o PSD não deve voltar a ser: um partido de conversa da treta, engolido pelo PS (ainda por cima o PS de José Sócrates) e pequenino nos objetivos. Com Marques Mendes o PSD não ganhava sequer nenhuma das grandes freguesias de Lisboa ou Porto. Aliás, se Mendes voltasse arriscaríamos mesmo a extinção.

    Como é que um tipo que nos deixou nas mãos de José Sócrates (sim, ainda nos lembramos disso) consegue ignorar que subimos quase 50% dos votos em Loures e fizemos o melhor resultado em 25 anos???
    É preciso ser mesmo muito pequenino. Não é disto que o PSD precisa.

    André Ventura

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