sexta-feira, 23 de março de 2018

Quando a pertença política do utilizador determina se estamos perante um escândalo ou perante um notável progresso

Helena Matos

Ilustração: BRANCO, 22-3-2018
2008: a campanha de Obama era apresentada como o paradigma do futuro.  A Blue State Digital era um caso de sucesso e o ativismo online uma área nobre da tecnologia e da política. Obama ganhava porque tinha consigo  Chris Hugues um dos criadores do Facebook e a todos isso era ouro sobre azul: os jornais encheram-se de artigos que descreviam fascinados a forma como a campanha do candidato democrata soubera usar as novas tecnologias:

«O site da campanha de Obama contou com mais de 1.400.000 endereços de e-mail dos simpatizantes e sobre essa informação criaram-se aproximadamente 100.000 perfis de utilizador, escreveram-se mais de 50.000 entradas de blogs e escreveram-se aproximadamente 20.000 eventos relacionados com a campanha, a que outros entusiastas assistiram depois de tomarem conhecimento deles e de se informarem sobre os mesmos através deste meio. 

Se se somar a eficácia na criação e gestão da rede social, o resultado é uma poderosa máquina que funcionou quase por si mesma e constituiu um dos aliados mais importantes da campanha de Obama.»
Título e Texto: Helena Matos, Blasfémias, 23-3-2019

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