Cristina Miranda
Vamos ser claros: Portugal não
é racista. Num estudo recente, o nosso país lidera as
listas com as menores taxas de violência e vitimização motivadas pelo racismo:
2%. Mais ainda, lidera também nos índices sobre a inclusão no mercado
de trabalho (Fonte Renascença). Mas temos uma “Associação” que se diz do lado
das vítimas de racismo a “lutar ativamente” (já sinto o suor daqui) contra o
“racismo” que identifica em tudo o que mexe. Ah! ainda identifica “racismo” nos
outros países mostrando “preocupação” com a violação dos direitos humanos. O
problema está, claro, neste paradoxo de ver racismos onde não os há, e ter cegueira
profunda onde ele existe e mata indiscriminadamente. Vamos à prova dos
nove?
Comecemos pelas preocupações
desta malta com os “racismos” fora de Portugal. Houve ingerência nas eleições
de Bolsonaro e de Trump por os considerarem racistas, xenófobos,
misóginos, homofóbicos e tudo mais. Ora, como se viu e vê, nem Bolsonaro nem Trump,
puseram ainda em marcha seus planos de “genocídio racista” que eles tanto
propagandearam.
Porém, não se pronunciam
quando se trata da África do Sul, onde neste preciso momento, fazendeiros brancos estão a ser chacinados (sim! chacinados!) com um
teor de malvadez indescritível. Onde não se limitam a matar: arrancam as
unhas; colocam crianças em água a ferver; espancam até à morte; estrangulam com
cinto; arrancam olhos. Onde aos que sobrevivem, cospem, estupram,
batem, impedem acesso a cuidados hospitalares, negam ajudas sejam de que tipo
for. Onde o governo promete persegui-los com violência até
tirar tudo o que têm adotando o slogan racista “Black Fisrt, Land First”. Quando se trata também da perseguição aos judeus pelos islâmicos,
dos cristãos pelo Boko Haram em África, da violação dos direitos
humanos na Venezuela, nem uma palavrinha sequer!
Por cá, a mesma atitude. Onde
estava esta “associação” quando dois indivíduos de etnia cigana quase mataram um rapaz em Coimbra que apenas quis apaziguar uma disputa? Onde estavam quando
uma família de ciganos atacou um casal homossexual também
em Coimbra? Onde estavam quando um agredido gratuitamente por
africanos? Por que não reclamam da força policial sobre claques de
futebol? Por que não se sensibilizam com o uso de violência sobre “coletes
amarelos”? E por falar em ciganos, viram-nos a acompanhar o processo dos 200
candidatos ciganos a militantes do PS que continuam bloqueados? Claro que não.
Eles querem lá saber.
Mas bastou um vídeo amador
(incompleto) no Bairro da Jamaica, que alegadamente incriminava a atuação
policial, mas que já foi desmentido por uma testemunha local (veja aqui), para imediatamente e sem inquérito
prévio concluir que houve abusos de violência policial motivados por racismo.
Logo a seguir, a ofensa direta e explícita aos agentes de autoridade a
quem Mamadou Ba apelidou de “bosta da bófia” instigando
ao ódio e divisão social contra as autoridades. A resposta a este apelo não se
fez esperar: manifestações violentas, carros, autocarros e caixotes do lixo
incendiados, cocktail molotov contra esquadras, ameaças explícitas em vídeo racistas dirigidas
à polícia a aos portugueses.
Na verdade, o SOS Racismo não passa de um departamento
do Bloco de Esquerda para servir de marketing de imagem e colher junto dos
desfavorecidos, que eles alimentam ideologicamente, votos. Não lhes interessa resolver nenhum problema destas pessoas. Tanto
que é outra associação de moradores a “Associação para a Defesa e Integração
das Minorias Étnicas” que nos últimos anos conseguiu levar a questão do realojamento do
Bairro da Jamaica à Assembleia da República com apoio da bancada parlamentar do
PCP. Isto porque aos extremistas do Bloco (muito mais perigosos que o PCP)
interessa-lhes eternizar estas condições que são a incubadora perfeita para a
promoção do caos e divisão social, feita à conta da falsa retórica do
racismo. Não lhes interessa resolver a situação destas famílias
porque onde há integração das comunidades, lei e ordem, não existe
anarquia essencial à sobrevivência do BE. Conscientes do desastre que
é o comunismo com a revolução do proletariado de Marx, disfarçam-se agora de protetores
de minorias para depois aparecer como salvadores da pátria impondo sua nova
ordem.
Mamadou Ba é militante do BE
que recebe remuneração por “prestação de serviços de assessoria técnica” no
Parlamento. A associação que preside não apresenta seus membros nem
balanços sobre a pouca atividade que promove (como se pode constatar no site)
mas recebe generosos fundos públicos sendo o último para promoção de uma… festa
(uau!!). Valor? Mais de 26 000 euros saídos dos bolsos dos portugueses!
O mais curioso disto tudo é o
facto desta comunidade que apoia Mamadou Ba nos seus discursos de ódio e
racismo contra quem não é negro, depois de terem expulsado de seus países
os portugueses a quem apelidaram de “colonizadores racistas” e que lhes
deixaram toda a riqueza e desenvolvimento que produziram, estar agora
toda a vir para Portugal exatamente a pátria dos “racistas colonizadores”!
Quem é que no seu perfeito
juízo, acreditando que os portugueses são mesmo racistas, vem para cá meter-se
na “boca do lobo”? A razão é óbvia: porque sabem que a questão do racismo
é falsa e aqui vive-se melhor que nas suas terras onde reina a ditadura
socialista e corrupção.
Os bairros como o da Jamaica
são barris de pólvora não por racismos, mas por rivalidades entre gangues
ligados ao tráfico de droga e roubo. E independentemente de ter muita gente
boa, honesta, trabalhadora e lutadora, existe outros “profissionais” que são
hostis com as autoridades e tudo fazem para os afastar do local porque lhes
estraga os negócios. Tão simples quanto isto.
Agora a pergunta para um milhão: O que
está verdadeiramente por trás desta “associação” afinal? Bem, numa pequena
pesquisa, encontrei um manifesto de 2017, subscrito João Delgado, Kitty
Furtado, Mamadou Ba e Sadiq S. Habbib onde preto
no branco (ups! será esta expressão racista?) é pedido no ponto 2: “A desmilitarização
imediata da polícia, e o fim imediato das operações do CIR (Corpo de
Intervenção Rápida) nos nossos bairros, como primeiro passo rumo à abolição
total da PSP e GNR, e sua substituição por mecanismos de garantia da segurança coletiva,
baseados nas comunidades”. Querem mais clareza que isto quanto ao real objetivo
de desacreditação dos nossos policiais?
Perante isto, não restam
dúvidas que no Parlamento existem infiltrados extremistas da esquerda radical,
assessores e deputadas, com uma agenda clara de instigação ao ódio e divisão
social que não respeitam o Estado de direito nem as autoridades policiais.
Para quando a saída imediata desta gente ao abrigo da nossa Constituição? Ontem
já era tarde.
Título e Texto: Cristina Miranda, Blasfémias,
26-1-2019
Marcações: JP
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