Helena Matos
Este título do El Pais é um
símbolo do estado de negação a que a Europa chegou: houve um crime, não se sabe
praticado por quem, mas certo é que esse crime que não sabemos qual é nem quem
o praticou está a avivar a xenofobia dos ultras alemães.
O crime foi tão só um
homem ter atirado duas mulheres e uma criança à linha do comboio. A
criança morreu.
Dois parágrafos depois sabemos
que o homem é natural da Eritreia, foi acolhido como refugiado na Suíça e
segundo as autoridades era “um exemplo de integração”. No entrementes o
“exemplo de integração” fechou a família em casa. ameaçou uma vizinha com uma
faca e acabou a atirar mulheres e uma criança à linha do comboio.
Felizmente as autoridades já
concluíram que o homem deve sofrer de um transtorno mental. Os últimos três
parágrafos do artigo são dedicados a detalhar como “el ataque ha servido a los ultras de excusa para exacerbar la xenofobia y extender la sombra de sospecha sobre todos los extranjeros.”
Título e Texto: Helena
Matos, Blasfémias,
31-7-2019
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