domingo, 22 de agosto de 2010

Requiem for a fading Star


Aos que uivam enquanto a caravana passa, eu hoje aposentado da VARIG, duramente lesado pelo chefe de Estado, um analfabeto, também fui admitido pela Real que em sequer existia mais, como Engenheiro de Manutenção de aviões. Depois, voei nove tipos de aviões distintos; como é claro, no exercício das funções de Comandante, e sadiamente orgulhoso, na VARIG! Voei desde C-47 até MD 11 e Boeing 747. A Real vendeu o business para a VARIG; assim como esta última passou a administrar o que restou da Panair por designação que lhe foi imposta. A VARIG era dos funcionários; e, jamais se limitou a ser reles transportadora. Ninguém jamais cuidou dos seus funcionários como a VARIG!
Aliás, o ônus público que decorre tanto da eliminação sumária daquilo que talvez tenha sido a mais notável prestação de assistência médica do gênero somada à quebra unilateral de inúmeros contratos ainda vigentes vai exibir a dimensão do prejuízo econômico sem deixar de explicitar o conceitual! Decididamente, está configurada, agora de Direito, a mais notável evidência do processo de Africanização do País! Estamos diante de retrocesso notabilíssimo! Por último, antes de comentar parte do que se mostra imprescindível, aos que alegam dolo associado ao dever de dar continuidade às atividades da Panair, eu gostaria de sugerir primeiro, investigação relativa ao aproveitamento tanto de aviões como de Aviadores e assemelhados. Não tem sentido tentar demonizar a lisura que em essência preserva tanto a letra como o espírito de Justiça que seriam grafados na Lei Maior, através da íntegra do Artigo 175, que seriam lavrados 23 e três anos depois.

De fato, a Panair do Brasil fantástica que era, não passava do empreendimento menos interessante dos empresários Celso da Rocha Miranda e Mário Wallace Simonsen; quem como se sabe, em conjunto ouisoladamente, pouco importa, se indispuseram com prepostos da administração federal da época; aliás, tal como também aconteceu quarenta anos depois com a VARIG; no entanto e desta vez, com prepostos da Fundação Ruben Berta cujo nome original era . . . dos Funcionários da VARIG!
Se isto foi devidamente entendido, pode-se dizer que: fala-se, neste contexto, do sepultamento de vítima de briga de peões metidos a besta! Portanto, e sem nenhum pejo, a data e a circunstância do esforço de eventual recuperação do Constellation PP-VDD, da qual eu participei como analista da viabilidade econômica, eliminam a insipidez desta alegação mórbida segundo a qual a VARIG teria interferido, a propósito, onde jamais foi sequer chamada.
Para que fique claro, A VARIG recebeu nos seus quadros, inclusive Aviadores formados por ela própria; e, que por absurdo, entenderam que a Panair, na ocasião, lhes seria mais interessante! Ademais, Erick de Carvalho, quem substituiu Ruben Berta, poucos meses depois da fusão, era da Panair!
Neste aspecto, a VARIG era e sempre foi iconoclasta, tendo por óbvio, contemplado o mérito do funcionário genérico; quem na verdade, construiu o patrimônio que ora se vê oficialmente dilapidado por ilusionista messiânico e iletrado; logo quem, jamais trabalhou! Tanto, que: se o País fosse de fato administrado pelo chefe de Estado, no lugar de lamentar o que está sendo anunciado, teríamos:
http://oglobo.globo.com/pais/noblat/post.asp?cod_post=68406
que por óbvio, não passa de MISLEADING STATEMENT; i.e, uma mentira!
Principalmente, quando se sabe que depois de 18 anos e seis meses de impetrada a ação que deu ensejo à sentença abaixo, proferida em 25 de abril de 2007, por Tribunal Superior, No caso o STJ, nestes termos: 2 - ".. condenando-se a União à indenização no valor de R$2.236.654.126,92 (dois bilhões, duzentos e trinta e seis milhões, seiscentos e cinquenta e quatro mil, cento e vinte e seis reais e noventa e dois centavos), em valores de março/95, acrescidos de correção monetária e juros calculados em 1% ao mês." É bom que fique claro: tanto a Ré como o MPF aparelhado interpuseram recuso sabidamente isento de Repercussão GERAL, o RE/571969, vide site do STF por gentileza!
Que, além de EXPATRIAR mais de mil Pilotos, deu início a processo ininterrupto de extermínio coletivo, que a propósito liquida aeroalgos de tantas quantas foram as transportadoras do gênero, Transbrasil, VARIG e VASP; independentemente, diga-se, da natureza pretérita do vínculo!
Há mais, muito mais! O presidente, reles clone de Patrick McMurphy, personagem de Ken Kesey em One flew over the cuckoo’s nest não passa de drone dos autênticos administradores da Nação!
A atmosfera ora reinante, de cerimônia fúnebre, era mais do que esperada; aliás, desde os idos de meados de 2005.
A grosseria sugere periodicidade do ciclo trágico ensejado pelo incêndio do Reischstag, em Berlin, na noite de 27 de fevereiro de 1933, quando o Cabo austríaco fez uso da vassoura ambulante e analfabeta que hoje varre a dignidade que um dia existiu nas vizinhanças da porção Sul de Tordesilhas. Isto, para dizer o menos!
Duas empresas aéreas brasileiras dos dias de hoje, são: Avianca, da Colômbia; e, LAN, do Chile!
Ora, se as dependências da VARIG estão ocupadas pela TAP.
Eis a expectativa: aguardar o MERGING da Iran Air, do País do amigo por quem o apedeuta tem “amizade e carinho”, em inebriante associação com a The Castro brother’s Cubana de Aviación, con sus Tupolevs, singrando os ares todo azul da America do Sul, no lugar da nada
inteligente Gol!
Espera-se, sin enbargo, que não sejam necessários os mesmos doze anos para que a farsa imposta pela mesma incompetência comum tanto do Cabo como de seu seguidor seja deitada por terra.
Como se vê, a VARIG não era; e, jamais foi uma empresa qualquer!
Flamarion Almeida
flamarionalmeida@terra.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.

Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.

Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-