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Bento XVI recebido pelo Duque de Edimburgo, foto: AP |
Henrique VIII, no século XVI, auto-nomeou-se chefe da Igreja em Inglaterra, recusando a autoridade de um Papa que não reconhecia o seu divórcio com Catarina de Aragão e o seu segundo casamento com Ana Bolena.
Durante séculos, papistas e anglicanos digladiaram-se, fazendo rolar cabeças de ambos os lados, até que os anglicanos conquistaram definitivamente o poder. Pois é, todos conhecemos a história, mas é fácil acreditar que não passa já de enredo de uma série da BBC. Pela minha parte, talvez tivesse continuado a pensar assim, se não tivesse lido um artigo da Ecclesia que chama a atenção para o facto da visita que Bento XVI inicia hoje ao Reino Unido ser a primeira visita de Estado de um Papa àquele país. País em que até agora nenhum católico foi primeiro-ministro e onde ainda é proibido o casamento do herdeiro do trono com quem professe a fé católica.
Segundo o censo de 2001, há 4,2 milhões de católicos no Reino Unido, cerca de 8% da população, mas o Papa não vai à procura de converter anglicanos a Roma, nem de reabrir feridas, dizem os observadores. Pretende, apenas, sensibilizar uns e outros para uma vida espiritual mais forte. Se lhe derem ouvidos.
Isabel Stilwell, Editorial Destak, 16-09-2010
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