segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Globalismo religioso, sinal do antiCristo

José Cândido de Castro

São Paulo, apóstolo, escrevendo ao seu fiel discípulo Timóteo (2.Tim.4,3) abordou um tema da mais alta relevância e importância para a atualidade religiosa que nos toca viver.
São palavras do apóstolo: “Pois vai chegar o tempo em que não se suportará mais a sã doutrina, pelo contrário, com a comichão de ouvir novidades, os homens se rodearão de mestres a seu bel prazer. Desviarão seus ouvidos da verdade e o orientarão para as fábulas”. O falso evangelho que São Paulo chama de FÁBULAS, em pleno andamento na boca dos falsos profetas, afirma que todas as religiões são basicamente boas e está amealhando milhões de adeptos entre os que não têm a mínima capacidade para discernir entre o certo e o errado, entre a obra que Deus realiza através do Espírito Santo e a obra que satanás empreende por sua astúcia.
É isto que, hoje, se denomina GLOBALISMO RELIGIOSO e se confunde com a mais descarada mentira e diabólica tentativa de satanás para, mais uma vez, tentar enganar os homens, como aconteceu no passado, soprando nos ouvidos de EVA: “SEREIS TODOS DEUSES”.
Haverá mentira maior do que esta? Só se for a mentira de Lula ao afirmar que a Previdência é deficitária. Trata-se de misturar a pimenta malagueta das mentiras satânicas com o néctar da divina palavra estampada no evangelho com o intuito de se fundir tudo numa PAÇOCA RELIGIOSA, onde verdade e mentira se casam, onde o BEM E O MAL não se distinguem e permanece apenas o angu de caroço, mais fácil para se engolir, mas impossível de ser digerido. É o processo de se dourar a pílula. Por fora bela viola, com o doce nome de ECUMENISMO. Por dentro, veneno mortífero. É o belo cavalo de Tróia, garboso ginete, que mascarou a entrada dos guerreiros gregos na imbatível Tróia.
A candidata oficial à Presidência que esgotou os estoques de cosméticos do comércio para dourar sua pílula, ultimamente, foi a Minas Gerais, dando uma de “bestinha” do apocalipse para lançar a Jesus Cristo seu desafio: “Nem VOCÊ, impedirá minha vitória”. Ela, porém, esqueceu ou ignora que Jesus Cristo tem sediado em Minas Gerais um exército que, desde Tiradentes, vem enxotando da terra de Santa Cruz os jegues apocalípticos que, periodicamente, aparecem por aqui zurrando asneiras, mas sem a identidade 666 que lhe é atribuída pelo livro sagrado. Nós, porém, mineiros e brasileiros temos uma identidade que nos foi gravada na alma pelo Senhor dos Exércitos, a Santa Cruz, em cujo sinal, sairemos vencedores.
O que, porém, cada dia mais me inquieta, é a atitude de nosso episcopado perante este globalismo. Ou é de silêncio, de omissão ou, até mesmo, de complacente apoio. Esta história começou quando padres e até bispos deram seu aval à TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO, doutrina diametralmente,  oposta à autêntica LIBERTAÇÃO levada a efeito pelo Cristianismo pelo amor da pessoa de Jesus Cristo Crucificado e não pelos golpes da foice e do martelo desfechados pelo ódio dos maiores assassinos do mundo. De lá para cá, esta libertação se travestiu de globalismo porque a roupagem teologia não lhe caia bem como disfarce, mas continuou ganhando fôlego e conquistando simpatias na prática deste namoro incestuoso.
Ultimamente, na minha condição de ovelha que se sente ameaçada pelo lobo, dirigi-me aos Pastores, congregados sob o pálio da CNBB, à busca de abrigo e proteção. Nem eu, nem ninguém do rebanho dos aposentados recebemos uma palavra sequer, de resposta ao nosso apelo. Ao contrário, o único bispo, o de Guarulhos de São Paulo que pareceu ter ouvido nosso chamado, teve seu pronunciamento excluído do SITE da CNBB. Se até eu, com meus olhos já cansados pela ação do tempo, enxergo, com muita clareza, o risco que estamos correndo com o avanço deste globalismo, não é possível que, nossos pastores permaneçam de vendas nos olhos ou então batendo palmas para as conquistas dos adversários do báculo da FÉ que eles empunham quando pregam a palavra do evangelho autêntico.
Ai está esta candidata à Presidência dando uma de ANTICRISTINHA, lançando desafios ao próprio DEUS enquanto que nossos pastores permanecem calados, preocupados apenas com melhorar o aparato físico de seus escritórios em apoio ao consumismo, burocratizando, cada dia mais, o atendimento espiritual dos fiéis até na administração dos sacramentos. Hoje em dia, até para receber os últimos socorros espirituais é preciso enquadrar-se na burocracia das secretarias paroquiais, marcando dia e hora. Desde quando sabemos o dia e a hora em que vamos partir deste mundo? “Qua hora non putasti, Filius hominis veniet”. É quando menos esperamos que Ele chega. Ao contrário, não falta ao demônio nem tempo, nem hora para promover esta desordem que empurra o ser humano cada vez mais para o terreno e o afasta proporcionalmente do celeste. Um bispo a quem recorri para me indicar um sacerdote virtuoso com poderes para expulsar demônios me deu como resposta que na igreja moderna, esta do globalismo, não existe mais este tipo de virtudes. É pimenta malagueta, misturada com açúcar para agradar a Gregos e Troianos. Quem cala, consente. Calar-se perante este descalabro é o mesmo que dar-lhe seu consentimento.
Já que os pastores se calam, é chegada a hora das ovelhas se valerem de seu balido para espantar os lobos. Tenho repetido que todo o conhecimento do mundo, neste caso, a profecia bíblica não ajuda, a menos que tenhamos nos entregado INDIVIDUAL, COMPLETA E INCONDICIONALMENTE à autoridade do SENHOR JESUS CRISTO. Não existe alternativa. Ou somos filhos de DEUS ou filhos de satanás. Ninguém serve a dois SENHORES. Uma verdade permanece de pé: ÓRFÃOS NÃO SEREMOS NUNCA PORQUE JESUS CRISTO É NOSSO PASTOR E NADA NOS FALTARÁ. É chegado o momento de nos agarrarmos ao seu divino cajado e de deixarmos para trás os servidores do globalismo.
José Cândido de Castro, setembro de 2010
Colaboração: Oswaldo Colombo Filho

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