(…)
“O Diário de Lisboa de 12 de
Julho de 1974 dá conta da preocupação séria que atingia o governo provisório da
época: fugas de capitais em massa e "sabotagem" da economia no dizer
do economista que devia saber melhor porque o efeito era clássico.
Ainda assim, para entender a
nova mentalidade reinante em Portugal, o que o mesmo refere ao diário é
interessante, porque totalmente novo e nunca experimentado nos 40 anos
precedentes... e o diagnóstico do professor de Economia era optimista... se
fosse cumprido o programa do MFA. E foi. Dali a dois anos estávamos na
bancarrota e tivemos que pedir ao FMI e a outras entidades, para nos ajudarem.
Ninguém fala nisto, agora? Por
quê? Têm medo da verdade?
Em Agosto de 1974, alguns
"capitalistas" que ficaram no país, dos que perderam alguma coisa mas
não tudo o que ainda pensavam manter, por acreditarem no sistema capitalista de
produção de bens e serviços, tentaram fazer o que hoje em dia se afigura de
grande mérito: investir milhões na economia nacional e tentar inverter o curso
dos acontecimentos que se adivinhava já pelos relatos nos jornais, comícios,
manifestações e uma onda geral de ataque ao sistema económico, obviamente
orientado e dirigido expressamente pelos comunistas, sem qualquer teoria de conspiração
que venha perturbar tal acontecimento real e vivido na época por quem se
lembra.
Ora, e como é que as
"forças vivas" progressistas, reagiram (é essa a palavra apropriada)
à iniciativa desses capitalistas nacionais e patriotas? Com desprezo, desconfiança
e insultos. Foram escorraçados e a iniciativa ficou pelo papel e pelas
intenções.
Ninguém, nessa altura, em
Portugal, teve peso político suficiente para se impor ao comunista Cunhal
acolitado pela esquerda em geral, incluindo a do PS e a extrema-esquerda que
preparava já o PREC, todos os dias.
Disso dá conta o mesmo jornal
de 30 de Setembro de 1974, especialmente consagrado aos "3 dias que
ameaçaram um povo. Durante três dias, entre uma tourada que se fez e uma
manifestação que se desfez, o fascismo quis voltar.", referindo-se aos
acontecimentos de 28 de Setembro de 1974 e à tentativa de Spínola
retomar uma normalidade de funcionamento do país em moldes europeus e modernos.
Mas isso era o que os comunistas menos queriam... porque Cunhal tinha inclusive
dito, cerca de um mês antes, à jornalista italiana, Oriana Falacci, que
Portugal nunca teria um regime democrático parlamentar como os europeus...
Assim mesmo, sem tirar nem pôr.
Assim mesmo, sem tirar nem pôr.
E quem eram e o que queriam
exactamente os capitalistas burgueses, portugueses de gema e que aqui queriam
investir e aqueles impediram, de facto?
O semanário Sempre Fixe dirigido pelo mesmo director
do DL, A. Ruella Ramos (e é de notar que José Cardoso Pires era director
adjunto do Diário de Lisboa...) até lhes mostra a cara...
Esta, quanto a mim, é a prova
que o comunismo desgraçou Portugal. Economicamente e não só. Com o apoio firme
e permanente, no essencial desse ataque, do PS.
Quanto a mim ainda hoje pagamos o preço desta miséria e os mesmos estão aí preparados para repetirem a dose.
Quem esquece a História está condenado a repeti-la? Só aqueles que não se lembram, porque os protagonistas, esses lembram-se muito bem. Arménio, Avoila e Jerónimo já andavam em andanças para destruir economicamente o país, nessa altura. E ainda não pararam estes anos todos. São tenazes.
Os habituais compagnons de route, esses, inauguram avenidas novas com nome de comunistas.
Amanhã: a história "petite" de outro compagnon de route, o "jovem Vieira de Almeida", agora decano nas firmas de advogados da parecerística que contribuíram em muito bom ritmo para arruinar regime, com as PPP´s e os "project-finance". Vasco Vieira de Almeida, himself. Um dos poucos que devem saber a história toda dos submarinos da Ferrostaal... e que a intrépida Ana Gomes anda a incendiar novamente por causa do ódio lendário à "direita" de Portas. Como se Portas fosse de direita…”
Quanto a mim ainda hoje pagamos o preço desta miséria e os mesmos estão aí preparados para repetirem a dose.
Quem esquece a História está condenado a repeti-la? Só aqueles que não se lembram, porque os protagonistas, esses lembram-se muito bem. Arménio, Avoila e Jerónimo já andavam em andanças para destruir economicamente o país, nessa altura. E ainda não pararam estes anos todos. São tenazes.
Os habituais compagnons de route, esses, inauguram avenidas novas com nome de comunistas.
Amanhã: a história "petite" de outro compagnon de route, o "jovem Vieira de Almeida", agora decano nas firmas de advogados da parecerística que contribuíram em muito bom ritmo para arruinar regime, com as PPP´s e os "project-finance". Vasco Vieira de Almeida, himself. Um dos poucos que devem saber a história toda dos submarinos da Ferrostaal... e que a intrépida Ana Gomes anda a incendiar novamente por causa do ódio lendário à "direita" de Portas. Como se Portas fosse de direita…”
Título, Imagens e Texto: José, no blogue “portadaloja”,
11-06-2013
Leia aqui
a matéria completa.
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