Especialistas discutem o
impacto da decisão do STF sobre a indenização da Varig
A conta é estimada em 3 bilhões de reais e representa um golpe para as finanças públicas. E significa também um importante precedente para uma série de outros casos que estão no STF, como a correção da poupança nos planos econômicos Cruzado, Bresser.
Título e Texto: Globo News, 13-03-2014
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A conta é estimada em 3 bilhões de reais e representa um golpe para as finanças públicas. É brincadeira !!! O que então representa as atuações da Receita Federal em 2013 190,2 bilhões e a desoneração fiscal 213,2 bilhões de reais calculada pelo IPEA ??? Contra nós não foi um golpe? O que foi então?
ResponderExcluirPode até ser mal interpretado o pagamento aos ex-funcionários da Varig e seus outros credores, mas há de convir que a empresa era uma concessão pública e tinha que voar atendendo interesses governamentais, para localidades até sem demanda, como foram muitas linhas para a Africa e Caribe. Os serviços eram de excelência e a manutenção incontestável. Hj o que temos, uma aviação de dúvidas... Lembrem-se que está indignado com o resultado do STF. O dinheiro aplicado no Aerus é nosso. Colocamos anos a fio no AERUS, controlado pela SPC, que nunca controlou nada. Estamos a quase 20 anos amargando injustiça, desrespeito e frustrações.. Não fizeram absolutamente nada deixando quase 29 mil funcionários a mercê da sorte. Queremos o que é nosso. Não queremos dinheiro do contribuinte, pois somos também contribuintes. Aonde foi para tudo que pagamos??? É uma questão de mérito e justiça.
ResponderExcluirNão queremos dinheiro do contribuinte, até porque também somos contribuintes e não é justo. Para onde foi nosso dinheiro?. Queremos o que pagamos ao Aerus anos a fio, descontado diretamente no contra-cheque. A empresa era uma consessão de serviços públicos. Atendíamos aos interesses do Governo, voando para pontos na Africa e outros continentes,que sequer tinha demanda, apenas por acordos bilaterais de interesse exclusivo e político do Governo. Não fazíamos mais que obrigação em tratar nossos passageiros com a excelência e critério de segurança que mereciam. Foram mais de 20 mil funcionários jogados na rua da amargura, frustrados e muitos já se foram. Que seja feita justiça e mérito. E, que cada classe prejudicada lute pelos seus direitos como fizemos. Mas que fique claro: ganhamos mas não levamos e ninguém disse quando vamos receber...Lutem, com coragem e determinação!
ResponderExcluirÉ preciso fazer distinção entre “monopólio” e “exclusividade”. O que a VARIG detinha, em BENEFÍCIO do Brasil era EXCLUSIVIDADE na exploração do transporte aéreo internacional, como representante da BANDEIRA NACIONAL. Que monopólio é esse já que ela competia no campo internacional com poderosas empresas, na maioria estatais estrangeiras? Quando o ex-presidente Collor abriu para todas as empresas brasileiras o se viu? Primeiro a TRANSBRASIL foi a falência, depois a VASP. Hoje nenhuma empresa brasileira opera linhas internacionais, inclusive não se pode dizer que a TAM e a GOL são empresas brasileiras!!!
ResponderExcluirSergio Prates
ResponderExcluirMas não se deve esquecer que a Varig foi a maior beneficiária em linhas e até aeronaves após a falência forjada da Panair do Brasil que está, até hoje, à espera pela reparação da perda de aeroportos, linhas de comunicação, companhias de seguro e fábrica de manutenção. Tudo perdido, por “decreto governamental”.
A família Panair a cada ano diminui, pelo falecimento de seus ex-funcionários, logo não restará ninguém a quem reparar tamanho dano e injustiça.