domingo, 2 de dezembro de 2012

Não se fazem mais Anitas Garibaldi como antigamente

Valmir Azevedo Pereira

Anita Garibaldi, 1839, retrato de Gaetano Gallino
Anita Garibaldi (Ana Maria de Jesus Ribeiro) nasceu em 1821, em Santa Catarina, e faleceu em 1849 na Itália.
Alguns talvez saibam que a aguerrida catarinense foi casada com Giuseppe Garibaldi, herói da Guerra dos Farrapos e um dos batalhadores pela unidade e pela independência da Itália.
Não foi apenas a esposa de Garibaldi, pois ao seu lado lutou bravamente, foi presa, ferida em combate, foi mãe e reconhecida como a “Heroína de Dois Mundos”, por ter batalhado ao lado do marido no Brasil e na Itália.
Mas tivemos outras heroínas na História do Brasil.
As mulheres, na atualidade, mais do que antanho, ocupam o seu lugar no espaço e, em muitos casos, mais do que os homens.
Para aqueles que acompanham a fulgurante trajetória do sexo feminino percebem que as mulheres em muitos casos conquistaram uma relevância maior do que os homens.
Nada a estranhar, pois pesquisas nacionais recentes informam que o número de aprovados para ingresso nas universidades é maior do sexo feminino. Logo, por precaução os machistas deveriam aprovar um sistema de Cotas para o sexo masculino.
Na medida em que o tempo foi passando, depois do falecimento de Anita, tivemos na terrinha mulheres de destaque, não apenas nas artes, mas no empresariado, na direção de grandes corporações, e nos mais diversos ramos de atuação.
Até ai morreu o neves, dirão muitos, contudo, aquelas mulheres dignas de citação pelo seu destaque no que fazem, colocando no chinelo um bando de machões, sofrem um tremendo baque quando colocadas diante de alguns "monumentos" femininos que abundam no cenário político nacional e seus anexos.
Na prática, podemos consagrar como rei ou rainha a qualquer pessoa, e se um ou uma qualquer, forem investidos, quase que em sequência o seu procedimento, a sua atitude prosseguirá sendo a de um ou de uma qualquer, ou seja uma nulidade.
Por exemplo, se você conseguiu falir uma lojinha de 1,99, é quase certo que quebrará a cara ao governar um país.
Dizem os boateiros que o Brasil este ano teve o PIB mais baixo dos BRICs e o de muitos países da America Latina. Surpresa?
Depois tivemos a Erenice. Lembram? Quantas maracutaias a Erenice engendrou? E foram tantas apenas as levantadas, pois certamente muitas jazem amoitadas.
De lambujem, para denegrir a imagem das Anitas Garibaldi, surge como destaque da Comissão das Patifas, a Rose.
Ah, a Rosemary, quanta malemolência, quantas atuações, quantas viagens, quantas vantagens por ser a preferida do rei.
Algumas vantagens obtidas contrariando as normas e as leis escritas, mas “quem pode, pode, quem não pode, se sacode”.
Infelizmente, para a honra das ilustres senhoras e senhoritas que existem no solo pátrio, mas para tristeza dos fãs da projeção das mulheres no cenário internacional e nacional, um belo dia, surge um delator que, insatisfeito, dá com a língua nos dentes.
À mostra, nos deparamos com a força do contraponto da Anita Garibaldi, a mesma convicção, a mesma garra, sempre à frente, com destemor, com a certeza da impunidade, com a cobertura de inabalável apadrinhamento, lá despontava uma bela.
Sim, que nos perdoem as caras damas, mas vão ser mal representadas lá na casa da mãe Joana.
Título e Texto: Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira, Brasília, DF, 02 de dezembro de 2012

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