Valmir Azevedo Pereira
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Anita Garibaldi, 1839, retrato de Gaetano Gallino |
Anita Garibaldi (Ana
Maria de Jesus Ribeiro) nasceu em 1821, em Santa Catarina, e faleceu em 1849 na
Itália.
Alguns talvez saibam que a
aguerrida catarinense foi casada com Giuseppe Garibaldi, herói da Guerra dos
Farrapos e um dos batalhadores pela unidade e pela independência da Itália.
Não foi apenas a esposa de
Garibaldi, pois ao seu lado lutou bravamente, foi presa, ferida em combate, foi
mãe e reconhecida como a “Heroína de Dois Mundos”, por ter batalhado ao lado do
marido no Brasil e na Itália.
Mas tivemos outras heroínas na
História do Brasil.
As mulheres, na atualidade,
mais do que antanho, ocupam o seu lugar no espaço e, em muitos casos, mais do
que os homens.
Para aqueles que acompanham a
fulgurante trajetória do sexo feminino percebem que as mulheres em muitos casos
conquistaram uma relevância maior do que os homens.
Nada a estranhar, pois
pesquisas nacionais recentes informam que o número de aprovados para ingresso
nas universidades é maior do sexo feminino. Logo, por precaução os machistas
deveriam aprovar um sistema de Cotas para o sexo masculino.
Na medida em que o tempo foi
passando, depois do falecimento de Anita, tivemos na terrinha mulheres de
destaque, não apenas nas artes, mas no empresariado, na direção de grandes
corporações, e nos mais diversos ramos de atuação.
Até ai morreu o neves, dirão
muitos, contudo, aquelas mulheres dignas de citação pelo seu destaque no que
fazem, colocando no chinelo um bando de machões, sofrem um tremendo baque
quando colocadas diante de alguns "monumentos" femininos que abundam
no cenário político nacional e seus anexos.
Na prática, podemos consagrar
como rei ou rainha a qualquer pessoa, e se um ou uma qualquer, forem
investidos, quase que em sequência o seu procedimento, a sua atitude
prosseguirá sendo a de um ou de uma qualquer, ou seja uma nulidade.
Por exemplo, se você conseguiu
falir uma lojinha de 1,99, é quase certo que quebrará a cara ao governar um
país.
Dizem os boateiros que o
Brasil este ano teve o PIB mais baixo dos BRICs e o de muitos países da America
Latina. Surpresa?
Depois tivemos a Erenice.
Lembram? Quantas maracutaias a Erenice engendrou? E foram tantas apenas as
levantadas, pois certamente muitas jazem amoitadas.
De lambujem, para denegrir a
imagem das Anitas Garibaldi, surge como destaque da Comissão das Patifas, a
Rose.
Ah, a Rosemary, quanta
malemolência, quantas atuações, quantas viagens, quantas vantagens por ser a
preferida do rei.
Algumas vantagens obtidas
contrariando as normas e as leis escritas, mas “quem pode, pode, quem não pode,
se sacode”.
Infelizmente, para a honra das
ilustres senhoras e senhoritas que existem no solo pátrio, mas para tristeza
dos fãs da projeção das mulheres no cenário internacional e nacional, um belo
dia, surge um delator que, insatisfeito, dá com a língua nos dentes.
À mostra, nos deparamos com a
força do contraponto da Anita Garibaldi, a mesma convicção, a mesma garra,
sempre à frente, com destemor, com a certeza da impunidade, com a cobertura de
inabalável apadrinhamento, lá despontava uma bela.
Sim, que nos perdoem as caras
damas, mas vão ser mal representadas lá na casa da mãe Joana.
Título e Texto: Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira, Brasília,
DF, 02 de dezembro de 2012
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