quinta-feira, 6 de junho de 2013

A liberdade fascista


Imagem daqui
Pinho Cardão 
Bandos de indignados profissionais especializaram-se em seguir Ministros ou Secretários de Estado, utilizando o berro, o riso alarve ou a injúria torpe para interromper o membro do governo.
Claro que o governante acaba por não falar, mas o cabecilha do bando tem largo tempo de antena nos telejornais, na rádio e nos jornais. E promoção assegurada.
Não fala o governante, mas fala o cabecilha. Tomasse alguma vez o poder, e haveria uma voz única, a dele. E, como até em Portugal já vimos, a indignação seria reacionária e fascista. Proibida constitucionalmente de existir.
Por isso, estranho que, em vez da condenação, só ouça a tolerância dos governantes perante tais actos, que estamos num país livre, etc, etc. País livre em que qualquer membro de um governo democrático já não é livre de se fazer ouvir em público sem ser interrompido ou insultado?
É esta a liberdade que se quer para os portugueses? A liberdade de um governante não se poder expressar em público?
Título e Texto: Pinho Cardão, 4R–  Quarta República, 05-06-2013

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