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Bandos de indignados
profissionais especializaram-se em seguir Ministros ou Secretários de Estado,
utilizando o berro, o riso alarve ou a injúria torpe para interromper o membro
do governo.
Claro que o governante acaba
por não falar, mas o cabecilha do bando tem largo tempo de antena nos
telejornais, na rádio e nos jornais. E promoção assegurada.
Não fala o governante, mas
fala o cabecilha. Tomasse alguma vez o poder, e haveria uma voz única, a dele.
E, como até em Portugal já vimos, a indignação seria reacionária e fascista.
Proibida constitucionalmente de existir.
Por isso, estranho que, em vez
da condenação, só ouça a tolerância dos governantes perante tais actos, que
estamos num país livre, etc, etc. País livre em que qualquer membro de um
governo democrático já não é livre de se fazer ouvir em público sem ser
interrompido ou insultado?
É esta a liberdade que se quer
para os portugueses? A liberdade de um governante não se poder expressar em
público?
Título e Texto: Pinho Cardão, 4R– Quarta República, 05-06-2013
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Agradecido pela menção
ResponderExcluira. pinho cardão