sexta-feira, 13 de março de 2015

Parábola da Pequena Alma

Jim,
Foi a mais perfeita demonstração de perdão total que encontrei.
Copiei do livro na época, e aí está. É óbvio que falamos de Seres Energias Eternas, que por sinal, somos todos nós.
Abraço
Ivan


“Conversando com Deus” Livro III
Neale Donald Walsch

"Você pode escolher qualquer Parte de Deus que desejar", disse Eu para a Pequena Alma. "É Absoluta Divindade, experimentando-Se. Que Aspecto da Divindade deseja agora experimentar?"

"O Senhor quer dizer que eu tenho uma escolha?", perguntou a Pequena Alma. E Eu respondi: "Sim. Pode querer experimentar qualquer Aspecto da Divindade em, como e através de você".

"Está bem", disse a Pequena alma, "Então escolho o Perdão. Quero experimentar meu Eu como o Aspecto de Deus chamado Perdão Total".
Bem, isso criou um pequeno desafio, como você pode imaginar.

Não havia ninguém para perdoar. Tudo que Eu criei é Perfeição e Amor.

"Ninguém para perdoar?, perguntou a Pequena Alma, com uma certa incredulidade.

"Ninguém, repeti. "Olhe ao seu redor. Vê almas menos perfeitas, menos maravilhosas do que você"?
Então a Pequena Alma se virou e ficou surpresa ao ver-se cercada de todas as almas do céu. Elas tinham vindo de um Reino distante, porque souberam que a Pequena Alma estava tendo uma extraordinária conversa com Deus.

"Não vejo nada menos perfeito do que eu!", exclamou a Pequena Alma. "Então, a quem devo perdoar"?
Naquele exato momento, uma alma deu um passo para à frente na multidão. "Pode me perdoar", disse aquela Alma Amigável.

"Pelo quê?", perguntou a Pequena Alma.
"Eu surgirei em sua próxima vida física e lhe farei algo para que me perdoe", respondeu a Alma Amigável.

"Mas o quê? O que você, um ser de Luz Perfeita, poderia me fazer para eu desejar perdoá-la?", quis saber a Pequena Alma.
"Ah", sorriu a Alma Amigável, "sei que poderíamos pensar em alguma coisa".

"Mas porque você ia querer fazer isso"? A Pequena Alma não podia imaginar porque um ser de tanta perfeição poderia querer diminuir sua vibração a ponto de fazer algo "ruim".

"É simples", explicou a Alma Amigável, "porque a amo. Você quer se experimentar como Perdão, não é? Além disso, já fez o mesmo por mim".

"Fiz?", perguntou a Pequena Alma.
É claro que sim. Não se lembra? Temos sido Tudo, você e eu.

Temos sido o Alto e o Baixo, a Esquerda e a Direita, o Aqui e o Lá, o Agora e o Então. Temos sido o Grande e o Pequeno, o Masculino e o Feminino, o Bem e o Mal. Temos sido Tudo isso.
E concordamos em ser tudo isso, para cada um de nós poder se experimentar como a Parte Mais Grandiosa de Deus. Porque compreendemos que...

Na ausência do que Você Não É, Aquilo que Você É, NÃO É.

Na ausência do ' frio', você não pode ser 'quente'. Na ausência do 'triste', você não pode ser 'alegre', sem um coisa chamada 'mal', a experiência que chama de ' bem' não pode existir.

Se você escolhe ser uma coisa, algo ou alguém oposto a isso tem de aparecer em algum lugar do universo para torná-la possível".

Então a Alma Amigável explicou que aquelas pessoas eram Anjos Especiais de Deus, e aquelas condições Dádivas de Deus.

"Eu só lhe peço uma coisa em troca", disse a Alma Amigável.

"Peça o que quiser! Qualquer coisa", disse em voz alta a Pequena Alma. Tinha ficado empolgada ao saber que poderia experimentar todos os Aspectos Divinos de Deus. Agora compreendia O Plano.

"Quando eu a golpear", disse a Alma Amigável, "no momento em que lhe fizer a pior coisa que poderia imaginar - nesse exato momento... lembre-se de Quem Realmente Sou".

"Ah, eu não me esquecerei!", prometeu a Pequena Alma. "Verei você com a perfeição que vejo agora, e sempre me lembrarei de Quem É, sempre".

Essa é uma história extraordinária, uma parábola incrível!
Via Ivan Ditscheiner, 13-3-2015

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