segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Cinegrafista ferido em protesto tem morte cerebral

Equipe de neurocirurgia do Hospital Municipal Souza Aguiar diagnosticou morte encefálica na manhã desta segunda-feira
Daniel Haidar, do Rio de Janeiro

O cinegrafista Santiago Ilídio Andrade, ferido por um rojão em uma manifestação no centro do Rio, teve morte cerebral na manhã desta segunda-feira. A Secretaria Municipal de Saúde informou que a equipe de neurocirurgia do Hospital Municipal Souza Aguiar diagnosticou a “morte encefálica” do paciente. A divulgação foi feita a pedido da família.

Andrade foi ferido quando estava na Central do Brasil cobrindo o protesto contra o aumento da passagem na cidade do Rio. Ele passou por uma neurocirurgia na madrugada de sexta-feira. Ainda não se tem certeza sobre a origem do artefato que feriu o cinegrafista. Especialistas que analisam as imagens do momento da explosão, no entanto, não enxergam sinais de bombas de efeito moral, usadas pela polícia.

Até o momento, uma pessoa foi presa por participação na explosão que matou Andrade: o tatuador Fábio Raposo, que confessou ter encontrado o rojão no chão e passado para um homem de camisa cinza e calças jeans. O advogado Jonas Tadeu Nunes, que defende o tatuador, afirmou esta manhã que identificou o homem que disparou o rojão Nunes disse à Rádio Band News que levará a identificação à 17ª DP (São Cristóvão), que investiga o caso. O advogado afirma que a ligação entre Raposo e o responsável pela explosão é “indireta”, e que conseguiu a identificação conversando com conhecidos de seu cliente.
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Título e Texto: Daniel Haidar, Veja online, 10-02-2014

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