sexta-feira, 11 de setembro de 2020

[Aparecido rasga o verbo] As eleições estão chegando. Seja um ‘merdário voluntário’

Aparecido Raimundo de Souza

Se votar é obrigatório a todo cidadão, onde fica a festa da democracia?”.
Jô Soares

AS SENHORAS E OS SENHORES  se lembram, da fuça deslavada e matusalesca (de Matusalém, aquele homem que viveu 969 anos, filho de Enoque, pai de Lemeque e avô de Noé??!!) do doutor Drauzio Varella, aquele tremendo cara de pau que  dizia enfaticamente para todos nós ficarmos em casa? Acaso os prezados esqueceram de sua figura imbecilizada, quando, aos domingos, no programa do Fantastico, falando do novo coronavirus pedia enfaticamente (quase implorando) para não nos juntarmos em aglomerações e, ao sairmos para as ruas, apenas que o fizéssemos em  casos de extrema urgência e que, acima de tudo, se precisássemos ir às ruas, fosse na padaria, ou na zona, metessemos mácaras nos cornos?

Pois bem, amados! Agora, com a proximidade de uma nova doença, perdão, de uma antiga desgraça que sempre, quando regressa, vem com a fisionomia nova, toda repaginada e sabemos, por experiência própria, essa enfermidade  mata mais que qualquer mal conhecido (fazemos referências as ELEIÇÕES), o verme Drauzio (naturalmente de olho em algum carguinho no Poder) vem nos dizer que temos que trabalhar como ‘mesários voluntários’. Percebam que a figura dantesca virou o disco,  mudou de lado, ou seja, se debandou para a margem oposta; aquela que lhe poderá trazer algum ou alguns beneficios futuros. Com a oportunidade ao alcance da sua cara de ‘mamãe não me toque’, o traste humano, medicozinho de segunda categoria, aparece juntamente com um bando de jóvens mal paridas, mal amadas, mal tudo (e PASMEM, TODAS SEM MÁSCARAS, assistam aos vídeos) deixando, no ar, uma espécie de lavagem cerebral, um mantra capenga e catingoso, asseverando que precisamos ser ‘mesários voluntários’. 


O  mais engraçado são as senhoras e as senhoritas desocupadas que se prestam a mostrarem os olhos tristes, remelados, gravando recados medíocres no sentido de corroborarem que a ‘justissççssa eleitoral’ é a ‘justissççssa’ da democracia. Senhoras e senhores, qual democracia? Existe democracia no Brazzzil? Está onde a filha da puta? No Congresso? Na Câmara? No Senado? Ah, possivelmente na puta que a pariu. Vamos rir, caríssimos leitores, faz bem. Espanta as tristezas, fortalece o ego. Vamos gargalhar pra valer.  Pelo desenrolar do campeonato, acreditem, é o melhor remédio para digerirmos a pouca vergonha que aí vemos descentralizada, desmantelada, despudorada e, claro, de roldão, nos obrigando a engolirmos à seco, a tal democracia.

A democracia no nosso país é fajuta, é lésbica, tem dois lados, e, acima de tudo, é inoperante. Não funciona. Entendemos que o certo seria DEMONICRACIA. A demonicracia, esta sim, é séria, justa, perfeita, em ambos os lados da máscara suja e ‘incorru’cu’ptível’ da ‘justissççssa’. Nas próximas corridas às urnas (observem que legal, se colocarmos um ‘i’ entre a letra  ‘r’ e a letra ‘n’, teremos U R I N A. Assim, nas próximas desembestadas às UR’I’NAS, poderemos até nos tornarmos bons ‘mesários voluntários’, observando que aqueles bufões que forem aceitos e se prestarem ao papel, certamente sairão dos respectivos puteiros (perdão, das respectivas ZONAS, com os fundilhos mictados. Em meio a degenerescência anunciada, da abiofilia cada vez mais crescente dos palhaços, notadamente dos Manés que farão questão de votarem, esperamos, de coração, ver o peto do Drauzio trabalhando como mesário.

As eleições democra’titicas’ (entendam as ‘titicas’ como merdas, bostas, e excrementos) estão às portas, quase nos atropelando o calcanhar. Queridinho Drauzio, para terminarmos deixaremos aqui um recadinho. Temos amigos que carecem trocar os móveis de suas casas e, em vista deste evento, necessitam de ‘mesários voluntários’. Que tal o senhor se juntar a querida e simpática turminha e os ajudarem a carregarem as mesas?! De repente, pense -, de repente sobra uma para o querido e amado esculápio levar para a sua clínica -, ou até mesmo para a sua  ‘umilde’ residência.   Faz o seguinte: liga para nós.

Título e Texto: Aparecido Raimundo de Souza, de Vila Velha, Espírito Santo, 11-9-2020

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4 comentários:

  1. Verdade verdadeira querido amigo. Um belo dia, tá lá o Dr.Dráuzio pedindo para nos prevenirmos contra o COVID e no outro, pedindo que apoiemos "voluntariamente" as eleições e nas entre linhas, diga-se de passagem, nos "arriscando" e aí, me pergunto, quem se importa?

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  2. Eu adoro aquela musiquinha (ou melhor, aquele barulhinho infernal) que vem depois das falas do 'Brauzio Vaivelha'. Se eu tivesse poder, ou pudesse ficar invisível, juro por tudo quanto é mais sagrado, enfiaria a tal musiquinha, ou o barulhinho, como queiram, nos cornos do ministro do TSE 'Luiz Rouberto Fechado Carrancoso', para não dizer ou declinar aqui, em outro lugar mais apropriado, um palavrão do tamanho da Torre de televisão em Brasília. Eu acho as eleições e os componentes musicais do TSE, uns (Tarados Sem Escrúpulos) ou de forma mais amena, uns tremendos urubus em busca de velhas carniças. Desculpem os que discordam de mim.
    Carina Bratt
    Ca
    de Vila Velha, no Espírito Santo, ES.

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  3. LAMENTÁVEL!
    O TEXTO, E OS COMENTÁRIOS SOBRE O DR DRAÚZIO VARELLA,UM EXEMPLO DE CIDADÃO ,MÉDICO E HUMANITARISTA!

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  4. Agradeço penhoradamente a Deusenir, a Carina e, claro, ao Paizote, pelas palavras elogiosas ao meu texto. Me sinto honrado quando as pessoas se lembram de mim, ainda que me espinafrem. Entendo que faz parte do jogo eleitoral, digo do jogo de quem escreve.

    Aparecido Raimundo de Souza, de Vila Velha no Espírito Santo ES

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