sexta-feira, 26 de dezembro de 2025

Flanelinhas em fuga, PM acionada e a internet explode: quem é o jovem que desafia a desordem nas ruas do Rio

Com vídeos virais em Copacabana, Recreio e na Feira da Glória, influenciador expõe extorsões, intimidação a mulheres e a omissão do poder público diante de uma das maiores ilegalidades urbanas do Rio de Janeiro

Bruna Castro

No Rio de Janeiro de 2025, onde a paisagem continua deslumbrante e o cotidiano insiste em tropeçar na desordem, um personagem improvável passou a ocupar o centro de um debate antigo, espinhoso e convenientemente empurrado para debaixo do tapete pelo poder público. Luan Lennon, jovem, sem cargo público, sem mandato em vigor e sem qualquer aparato institucional, decidiu fazer aquilo que a cidade parece ter desaprendido a fazer: fiscalizar. Munido apenas de um celular, de disposição e de uma audiência que já ultrapassa a marca de 760 mil seguidores, ele passou a registrar, confrontar e expor uma das maiores ilegalidades normalizadas do espaço urbano carioca: a indústria informal — e frequentemente criminosa — dos flanelinhas.

Embora hoje atue fora de qualquer estrutura oficial, Luan Lennon não é um personagem alheio à política institucional. Ele foi candidato a vereador no Rio de Janeiro nas eleições de 2024, pelo PL (Partido Liberal), mas não chegou a ser eleito após não obter votos suficientes para conquistar uma cadeira na Câmara Municipal. Registrado oficialmente como Luan Lennon Camacho Braga Oliveira, teve seu nome nas urnas e disputou o cargo de forma regular, encerrando o pleito sem vitória. A ausência de mandato, aliás, tornou-se um dos elementos centrais de sua trajetória recente: fora do sistema político formal, sem salário público e sem prerrogativas legais, ele passou a atuar por outro caminho — o da fiscalização informal, da exposição pública e da pressão social exercida diariamente por meio das redes.

Quem circula pelas praias do Recreio, de Copacabana ou mesmo pela tradicional Feira da Glória conhece bem o roteiro. O carro estaciona, o “guardador” aparece sem qualquer identificação visível, ignora a tabela oficial da prefeitura — quando existe cadastro — e passa a impor valores que variam de vinte a cem reais. O talão legalizado de dois reais vira peça de ficção. O tom rapidamente deixa de ser cordial, sobretudo quando a motorista é mulher. Há relatos recorrentes de intimidação, ameaça velada, linguagem agressiva e, nos casos mais extremos, retaliação explícita: carros riscados, retrovisores quebrados, pneus esvaziados. Uma prática que mistura extorsão, medo e a completa ausência do Estado. E o que há de pior: uma coisa que todo mundo sabe que acontece há décadas.

Tá brabo! Rio registra quase mil atendimentos médicos em 48 horas de calor extremo

Apesar do número elevado, a Secretaria de Saúde afirma que atendimentos estão dentro do esperado para o nível atual de calor

Victor Serra

Em apenas dois dias, 973 pessoas buscaram atendimento na rede municipal de saúde com sintomas possivelmente relacionados ao calor extremo, segundo dados divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde. O número foi registrado em um intervalo de 48 horas, em meio a uma onda de calor que mantém a capital fluminense em nível 3 de alerta, numa escala oficial que vai até 5.

As unidades de pronto atendimento e clínicas da família relataram quadros recorrentes de mal-estar provocados pela exposição às altas temperaturas e ao sol forte. De acordo com a prefeitura, os sintomas mais frequentes foram tontura, fraqueza, desmaios e queimaduras solares. A Secretaria de Saúde informou que o volume de atendimentos é compatível com o nível atual de calor enfrentado pela cidade. Segundo a pasta, não há indicativo de situação fora do padrão esperado para o grau de alerta vigente, mas o aviso de precaução permanece válido.

William Waack afirma que a crise política e institucional do Supremo “passou do ponto de retorno”. Por que só agora?

Leandro Ruschel 

Na verdade, esse ponto de não retorno foi ultrapassado ainda em 2019, quando ministros abriram o inquérito das chamadas “fake news” — iniciativa que a então procuradora-geral da República, Raquel Dodge, criticou duramente e comparou a um “tribunal de exceção”. 

Os primeiros atos de grande repercussão desse inquérito já indicavam seu caráter extraordinário: a decisão que determinou a suspensão imediata de procedimentos investigatórios instaurados na Receita Federal, que envolviam autoridades do Supremo e pessoas próximas, além da censura imposta a uma revista que publicara o depoimento de Marcelo Odebrecht sobre o “Amigo do Amigo do Meu Pai”. 

A partir daí, o inquérito — cuja condução passou a ser alvo permanente de críticas por sua elasticidade e por concentrar, na prática, funções típicas de investigar, acusar e julgar — tornou-se o eixo de uma escalada de medidas excepcionais. Vieram ordens de remoção de conteúdo, decisões com efeito censor e prisões preventivas de críticos e opositores, frequentemente amparadas em interpretações amplas de conceitos como “ataques às instituições” e “desinformação”. A exceção foi sendo normalizada como método. 

Enquanto isso, uma parcela expressiva dos réus e condenados da Lava Jato — operação que revelou um dos maiores esquemas de corrupção já expostos no país — viu suas condenações serem anuladas ou revertidas, em decisões que alimentaram a percepção pública de impunidade e de reescrita histórica do maior escândalo político-financeiro da história nacional. 

25-12-2025: Oeste sem filtro – Recapitulação 2025


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[Aparecido rasga o verbo] Um paraíso perdido bem aqui debaixo de nossos olhos

Aparecido Raimundo de Souza

HOJE, ATAFONA
continua enfrentando o avanço do mar, que já destruiu centenas de casas e ameaça apagar a comunidade do mapa. Além disso, há iniciativas políticas e acadêmicas (pelo menos no papel) para tentar conter a erosão costeira. Todavia, até agora, nada de certo e de concreto. Como sempre, no nosso brazzzil de picaretas e salafrários, só promessas, promessas, promessas e mais promessas.

Situação Atual de Atafona:

Avanço do mar:

A praia de Atafona, para quem não sabe, fica em São João da Barra, no Rio de Janeiro. Ela está sendo literalmente engolida pelo Atlântico. A erosão costeira vem ocorrendo há décadas, mas se intensificou nos últimos anos devido às mudanças climáticas e à construção de barragens que alteraram o fluxo do rio Paraíba do Sul.

Impacto humano:

Mais de 500 casas já foram destruídas. Pelo menos 2 mil moradores tiveram que deixar a região. Ruas inteiras desapareceram e o cenário atual é de ruínas e memórias soterradas pelas ondas. Ah, se Brasília virasse Atafona... eu iria correndo até lá e salvaria a porra da estátua da Justiça, em frente ao STF, para que a coitadinha não morresse afogada... Pois bem. Vamos em frente.

Projeções futuras:

Especialistas estimam que, se nada for feito, Atafona pode desaparecer completamente em cerca de alguns anos.

Estudos científicos:

A Universidade Federal Fluminense (UFF) recebeu recentemente uma emenda parlamentar de R$ 500 mil para realizar um estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental sobre como conter a erosão. Esse valor se soma a outra emenda de igual montante, mas ainda faltam cerca de R$ 800 mil para financiar o projeto completo. A pergunta é: o que essa Universidade de merda fez até agora em prol de Atafona com o dinheiro já recebido?

Reconhecimento internacional:

Uma tal de ONU já listou Atafona como uma das áreas costeiras mais ameaçadas do mundo, destacando a gravidade da situação. E o que fez? Porra nenhuma. Apesar desse suposto reconhecimento essa coisa conhecida como ONU não se dignou a prestar o socorro que os Atafonenses merecem. O descaso é TOTAL.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2025

O heróico e sacrificado defensor da… democracia



Rio segue em estágio de calor 3 no Natal; confira a previsão para o fim de semana

De acordo com sistema da prefeitura, temperatura nos próximos dias terá máximas de 39ºC a 40ºC

O Dia

A cidade do Rio segue no nível de calor 3 nesta quinta-feira (25), de acordo com o Centro de Operações do município. O estágio, confirmado às 15h45 desta quarta-feira (24), é definido quando a capital fluminense alcança um índice considerado alto, entre 36º C e 40º C. E segundo a previsão, os próximos dias devem permanecer quentes.

A quinta-feira (25) de Natal seguirá sem chuva e com altas temperaturas. De acordo com a previsão do Sistema Alerta Rio, o dia terá poucas nuvens no céu, ventos fracos a moderados e máxima prevista de 40°C.

Na sexta-feira (26) o céu permanece claro a parcialmente nublado, sem previsão de chuva, ventos fracos a moderados e temperaturas entre 40ºC e 21ºC. O panorama no sábado (27) será parecido com o dia anterior, com a máxima podendo chegar aos 39ºC e a mínima aos 20ºC.

Já no domingo (28) o tempo muda um pouco. O dia deve ser parcialmente nublado, de muito calor e sem chuva. Segundo o Sistema Alerta Rio, os ventos permanecem fracos a moderados, com temperatura podendo atingir os 40ºC. A mínima é de 19ºC.

Na segunda-feira (29), o céu volta a ficar parcialmente nublado a claro, com uma máxima de 39ºC, sem chuva e com ventos fracos.

Como amenizar efeitos do calor:

[Viagens & Destinos] Árvore de Natal da Lagoa Rodrigo de Freitas


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O Rio de Janeiro que eles não mostram na TV🔥 
A verdade sobre caminhar à noite no centro do Rio🔥 
Cacau na Praça do Lido 🐶 – Passeio no Espaço Canino + Av. Atlântica 

quarta-feira, 24 de dezembro de 2025

[Aparecido rasga o verbo – Extra] Eram assim, os meus natais de outrora...

Aparecido Raimundo de Souza

HAVIA UM TEMPO, havia, ou melhor dito, houve um tempo em que o meu Natal não se media em presentes caros, mas em cheiros e sons. O cheiro do bolo de frutas que minha avó Martinha Maciel fazia, misturado ao perfume das flores improvisadas na mesa grande da sala. O som das risadas que ecoavam pela casa, misturadas ao estalo dos fogos de artifício que anunciavam à meia-noite.

Nesses meus natais de outrora, essa sala parecia pequena demais para tanta gente. A mamãe, meu pai, meus irmãos, os vizinhos e amigos da rua descalça... as cadeiras eram disputadas, e sempre alguém acabava sentado em um banquinho improvisado ou mesmo no braço do sofá coberto com um pano improvisado. Mas ninguém reclamava: o importante era o “estar junto”. A rádio vitrola na antiga Rádio São Paulo, tocava músicas natalinas antigas, e havia sempre uma criança tentando cantar mais alto que os adultos, como se quisesse provar que o “Natal era dela”.

O tempo parecia correr mais devagar. E, de fato, corria. A ansiedade pela chegada do Papai Noel se fazia quase palpável, e mesmo os adultos fingiam acreditar, só para manter viva a magia. A árvore, simples e cheia de enfeites no mesmo canto de sempre, (esses enfeites gastos e repetidos ano após ano), guardava histórias em cada detalhe: a estrela torta no topo, o sino que já não tocava, a bola vermelha com um risco que lembrava a queda de um ano qualquer.

Hoje, olhando para trás, hoje olhando para trás, percebo que aqueles natais se faziam feitos de simplicidade e afeto. De ternura. De maviosidade. Não havia luxo, mas, em contrapartida, pairava uma abundância de abraços. Não havia tecnologia, no lugar dela, eu via olhos atentos e sorrisos sinceros. Talvez seja isso que a minha memória insista em guardar: não os presentes, mas a presença. A presença que hoje se faz vazia, oca, e bem sei, não existe mais...

E assim, cada vez que o Natal se aproxima, como agora, no momento em que escrevo essa crônica, eu sinto que carrego comigo, aqui dentro do meu “escondido”, um bocadinho daqueles natais de outrora — carrego consciente como se fossem brasas que aquecem o coração, lembrando que o verdadeiro espírito natalino não está no que se compra, mas no que se compartilha, no que se dá em reciprocidade. Esse espírito nunca morre, nunca é enterrado.

Um Feliz e Abençoado Natal!

É o nosso mais forte desejo para Você – nosso valioso Colaborador e nosso generoso Leitor!

Muito obrigado!


23-12-2025: Oeste sem filtro – Esposa de Ramagem pede desbloqueio de contas + Gilmar acha uma bobagem o noticiário sobre seminários de luxo no Exterior


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[Língua Portuguesa] Pé na jaca: origem e significado da expressão

Flávia Neves

É hoje que você vai enfiar o pé na jaca? Talvez não... Mas, com certeza, você já enfiou o pé na jaca muitas vezes. Quem nunca?


De onde veio essa expressão?

A expressão pé na jaca não possui, originalmente, a palavra jaca na sua constituição. Essa expressão era formada com o substantivo masculino jacá, uma espécie de cesto feito de bambu ou cipó.

Os jacás eram usados presos ao lombo de animais para o transporte de diversas mercadorias. Os condutores desses animais paravam muitas vezes ao longo de suas viagens para tomar umas bebidas. Quando bêbados, facilmente enfiavam o pé no jacá ao tentar subir em suas montadas.

A expressão evoluiu ao longo do tempo, tendo ocorrido a substituição da palavra jacá, com cada vez menor uso, pela palavra jaca, amplamente difundida e utilizada. Essa expressão ganhou especial destaque com a novela "Pé na Jaca", televisionada em 2006 e 2007.

O que significa, então, enfiar o pé na jaca?

A expressão enfiar o pé na jaca está dicionarizada com o significado de beber muito, além do limite, ou seja, tomar um porre. Por extensão, é usada também para indicar qualquer tipo de excesso ou exagero, quer a nível alimentar, quer a nível comportamental.

[Quadro da Quarta] Pierre Sarvognan de Brazza

Pierre Savorgnan de Brazza, Henry Jones Thaddeus (1859 - 1929), 1886

Pietro Paolo Savorgnan di Brazzà, conhecido como Pierre Savorgnan de Brazza (Castelgandolfo, 26 de janeiro de 1852 – Dacar, 14 de setembro de 1905), foi um explorador de origem italiana e nacionalizado francês.

Fundou e deu nome à capital da República do Congo, Brazzavile.

terça-feira, 23 de dezembro de 2025

Exclusivo! Alexandre de Moraes é inocente!

[Livros & Leituras] Mesmo aqui ao lado

Rui Paulo, Chiado Books, Lisboa, outubro de 2018, 186 páginas. 

"Mesmo aqui ao lado" é uma história simples do dia a dia no Portugal atual. Os protagonistas vão-se dando a conhecer nas suas aventuras e emoções, passando por algumas peripécias, no trabalho e com amigos.

O contador da história sem saber como nem por quê efetua viagens no tempo:

"... Tínhamos descido a cordilheira dos Epiro conquistando pelo caminho a cidade de Éfira. Contornámos o golfo de Arta e estávamos agora no planalto de Dodona, há uma semana, furtivamente acampados junto ao oráculo de Zeus sobranceiro à cidade de Accio. A ideia era desmantelar o campo da retaguarda das tropas de Marco António e conquistar a cidade, cortando assim qualquer hipótese de fuga e reabastecimento da sua enorme armada. ..."

Parei na página 28. Não li o livro.

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Madame Bovary 
Angola, a guerra dos traídos 
Le racisme antiblanc – L’enquête interdite 
La pensée unique 
O Arquipélago Gulag

Quando a crítica se torna "populismo": Imigração, Democracia e a Crise da Honestidade Política na Europa


António da Cunha Duarte Justo

O debate sobre imigração na Europa entrou numa fase preocupante. Não porque faltem dados, experiências comparadas ou alertas internos e externos, mas porque a crítica deixou de ser discutida e passou a ser deslegitimada. Hoje, questionar a política migratória da União Europeia é, com demasiada frequência, rotulado como “populismo”, “extremismo” ou “ameaça à democracia”. Esta estratégia não resolve problemas, apenas os silencia.

A imigração em larga escala é um fenómeno complexo, com impactos profundos na coesão social, na segurança, nos sistemas de bem-estar e, sobretudo, na arquitetura constitucional dos Estados. Tratar estas questões como tabu não é sinal de maturidade democrática, mas de fragilidade política.

A União Europeia tem adotado decisões estruturais em matéria migratória, como o Pacto sobre Migração e Asilo, sem um mandato democrático claro dos povos europeus. Não houve referendos, o debate nacional foi frequentemente marginalizado e as objeções foram apresentadas como moralmente suspeitas. Este afastamento entre decisão política e soberania popular é um dos sinais mais claros do défice democrático em curso.

O problema agrava-se quando relatórios oficiais sobre o “Estado de Direito” passam a insinuar que a contestação destas políticas constitui, em si mesma, uma ameaça à democracia. Esta inversão é perigosa. Numa democracia constitucional, o dissenso não é um problema: é uma condição de funcionamento. Questionar políticas públicas não enfraquece o Estado de direito; pelo contrário, fortalece-o.

Blindagem institucional

Silêncio de autoridades sobre STF e Banco Master expõe normalização de práticas questionáveis

Marlice Pinto Vilela

A ausência de reação por parte dos chefes dos Poderes e dirigentes de órgãos de controle, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), diante de episódios controversos envolvendo ministros do Supremo Tribunal Federal evidencia, no mínimo, a naturalização de condutas irregulares.

O ministro Dias Toffoli avocou para si a investigação sobre o Banco Master e impôs sigilo absoluto ao processo, impedindo que imprensa e cidadãos tenham acesso a qualquer informação sobre o caso. A polêmica ganhou força após vir à tona a informação que o ministro viajou, em um jato particular, ao lado do advogado de um dos investigados. O itinerário tinha como destino Lima, capital do Peru, para assistir à final da Libertadores.

Outro movimento suspeito de Toffoli foi a retirada de dados da quebra de sigilo de Daniel Vorcaro, dono do banco, da CPMI do INSS. Segundo o senador Carlos Viana (Podemos-MG), presidente da comissão, o ministro determinou que as informações enviadas ao colegiado fossem recolhidas e armazenadas apenas na Presidência do Senado.

O ministro Alexandre de Moraes também aparece em situação altamente suspeita com relação à instituição financeira. De acordo com o Jornal O Globo, o escritório de advocacia da esposa de Moraes firmou um contrato com o Banco Master no valor de R$ 129 milhões. O acordo previa serviço de assessoria e consultoria jurídicas com pagamento mensal de R$ 3,6 milhões até 2027, independentemente dos resultados obtidos pelo escritório de Viviane Barci de Moraes.

Apesar da sequência de condutas questionáveis por parte de ministros do STF, figuras importantes – como os presidentes Lula; Davi Alcolumbre (União-AP), do Senado; e Hugo Motta (Republicano-PB), da Câmara – permaneceram em silêncio, sem emitir qualquer posicionamento sobre o ocorrido. A OAB, entidade que se coloca como guardiã do Estado de Direito e que tem papel ativo na defesa de padrões éticos, especialmente de agentes do Direito como juízes e advogados, também não se manifestou.

Rodoviária do Rio espera quase 900 mil passageiros no fim de ano e projeta 1,2 milhão durante as férias de janeiro

O maior dia de saída para o Natal será 23/12, quando 33.148 passageiros embarcam principalmente para a Costa do Sol, Região Serrana, Costa Verde e capitais como São Paulo, Belo Horizonte e Vitória

Larissa Ventura


A Rodoviária do Rio se prepara para um dos períodos mais intensos do ano. Segundo dados da concessionária que administra o terminal, são esperados mais de 891 mil viajantes até 5 de janeiro durante Natal e Réveillon (+ 20 mil passageiros se comparado ao mesmo período de 2024), e as empresas regulares que operam as linhas programaram 28.890 ônibus, sendo 9.084 extras.

O maior dia de saída para o Natal será 23/12, quando 33.148 passageiros embarcam principalmente para a Costa do Sol, Região Serrana, Costa Verde e capitais como São Paulo, Belo Horizonte e Vitória. Já o maior dia de desembarques será 24/12, com 33.400 viajantes chegando ao Rio.

[Aparecido rasga o verbo] Fosso intransponível

Aparecido Raimundo de Souza

AS SENHORAS E OS SENHORES já ouviram falar, (ainda por mero ouvir dizer), que existe uma palavrinha linda, macia e charmosa, conhecida entre nós como uma coisa impecavelmente “INUSITADA”? Vamos tentar explicar. Inusitada, é uma coisinha fofa que lembra muito a Gretchen, (para quem não sabe, Gretchen é aquela cantora que acha que consegue atingir corações num mesmo patamar de emoções quando, na verdade, não faz outra coisa senão vomitar umas letras infames que só o capeta consegue conciliar quando quer se divertir diretamente dos cafundós do seu quadrado-inferno. Assim como a Gretchen, também existe uma enorme diferença entre ela e a Maria Bethânia, como igualmente uma elasticidade imensa e insondável entre um ser afamado como Deus e um deus cagalhão conhecido como Mula.

Querem exemplos? Aqui vão alguns. O Deus verdadeiro, é aquele Deus soberano, portentoso, enérgico e Senhor do Universo, sem mencionar o fato de ser o “Criador de Todas As Coisas Boas que existem em nossas vidas”. Já o deus Mula é um deus borra-botas, uma coisa “pirateada”, um ser escroto, tipo um traseiro enlameado de bosta, um filho de cruz credo de mentira, um maldito enganador, um trambiqueiro de mão cheia, além de larápio, safado e golpista. Deus é luz Divina, Mula é treva sem fim. Deus é um ser perfeito, Mula um maquiavélico astucioso e maligno. Esta doença incurável tem parte com o cramunhão e vive chafurdando num amontoado de dejetos sujos advindos de todas as decepções humanas. Deus é misericordioso. Fula seria capaz de vender a própria mãe e até as calcinhas da Canja, ou trocar seu filho Lulinha (tão em evidência em dias atuais), por Maduro, somente para estar acima de todas as falcatruas e aberrações.

Por termos um “presidenfudente” assim, ou dito de forma mais clara, um presidiáriodente paspalhão, um energúmeno de má reputação, um sujeito quadrúpede, mais sujo que os moradores da extinta cracolândia. Ei, calma lá: extinta? Kikikikikikikikikikikiki... “menas, menas”. Talvez seja por essa razão, cada dia que passa, o brasileiro otário boçal de carteirinha e sindicado, ou alcunhado diferentemente como aquele abestalhado “boca-aberta” tido como um letrado acima de qualquer suspeita, se veja aprisionado em suas próprias garras, teias e amarras. A “INUSITADA” pois, sem mais delongas, tem a fuça, ou a cara do que conhecemos como governo federal, ou desgoverno fedemal. Se não fosse um descalabro calamitoso, seria risível. Mas não é. Por conta, se transformou num desencontro tão espetaculoso que se vê protagonizado por ministros e assessores que, num bater de cabeças e bundas frontais e laterais sem fim, mais parece um festival circense.

Botafogo anuncia a contratação de Martín Anselmi

Treinador, de 40 anos, irá dirigir o clube carioca na próxima temporada


O Dia

O Botafogo anunciou a contratação de Martín Anselmi, de 40 anos, como novo treinador. O argentino, que dirigiu o Porto no Mundial de Clubes de 2025, assinou contrato de dois anos e irá comandar o clube carioca na temporada de 2026.

O Botafogo agiu rápido para evitar o mesmo erro do começo deste ano quando demorou a anunciar um novo treinador. Anselmi foi anunciado cinco dias depois do clube carioca confirmar a saída de Davide Ancelotti do comando do Alvinegro.

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[Livros & Leituras] Madame Bovary

Madame Bovary, Gustave Flaubert, Círculo do Livro, São Paulo (por cortesia da Livraria Martins Editora), 266 páginas. 

«Madame Bovary sou eu», disse uma vez Flaubert, a quem o êxito do seu romance publicado em 1856 acabou por irritar, de tal modo eclipsou os seus outros livros.
Ema Bovary persegue a imagem do mundo que lhe é dada por uma certa literatura desligada da realidade. Arrastada pelas suas ilusões, a mulher do prosaico Carlos Bovary imagina-se uma grande amorosa.
A realidade revela-se impiedosa. E, no entanto, Madame Bovary, na época judicialmente perseguido devido à sua «cor sensual» e à «beleza provocadora de Ema», está longe de ser essa lição de realismo que muitos nele quiseram ver.

***

Ainda hoje, mais de 150 anos depois de ter vindo ao mundo, milhões de Bovarys por essas cidades fora choram e desesperam como chorou e desesperou a heroína deste romance. Atolada na mediocridade da vida quotidiana, entre um marido com poucas qualidades e uma solidão que a verga, Emma Bovary vai procurar no adultério a fuga de uma existência entediante.

De sonho em sonho, de esperança em esperança, até à ruína final. Quem nunca foi Bovary? Quando apareceu, rebentou o escândalo, o autor chegou a sentar-se no banco dos réus, acusado de atentado à moral. Não admira, a crítica aos costumes e à sociedade é impiedosa. Lida, comentada e reverenciada deste então, Bovary foi posta ao lado de Hamlet, Quixote ou Ulisses na galeria das grandes personagens da literatura universal.

É uma obra do cânone literário ocidental, cujo impacto e influência foram de tal ordem, que acabou por obliterar a restante obra do escritor.

***

Uma estória de uma mulher adúltera, portanto, infeliz; ou, uma estória de uma mulher infeliz, portanto, adúltera.

👍👍👍 

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O senhor ambíguo

segunda-feira, 22 de dezembro de 2025

Casa Garson: quando o Rio comprava eletrodomésticos ao som do rádio e dos grandes cantores

Muito antes das grandes redes nacionais, a Casa Garson transformou lojas em palcos, embalou gerações ao som do rádio e fez do simples ato de comprar eletrodomésticos um capítulo inesquecível da memória afetiva do Rio de Janeiro

Bruna Castro

Durante boa parte do século XX, entrar numa loja da Casa Garson era mais do que fazer uma compra. Era participar de um ritual urbano que misturava consumo, espetáculo, modernidade e sonho. O Rio de Janeiro, ainda capital do país, aprendia a desejar geladeiras, rádios, toca-discos e ventiladores embalado pela voz dos grandes cantores da era de ouro, muitos deles presentes ali, em carne, osso e microfone, para delírio dos fregueses.

Fundada em 1927 pelo empresário Samuel Garson, a Casa Garson foi uma das grandes pioneiras do varejo moderno no Brasil. Antes mesmo de a palavra “eletrodoméstico” se tornar corriqueira, a Garson já apostava num modelo ousado para a época: lojas amplas, vitrines chamativas, parcelamento acessível e uma comunicação direta com o público urbano que crescia junto com a cidade. Ao longo das décadas, a rede se espalhou por bairros centrais, subúrbios e municípios do Grande Rio, chegando também a Minas Gerais, até formar um império com dezenas de lojas e milhares de funcionários. Chegou a ter loja no Barrashopping.

Mas o que realmente transformou a Garson em algo maior do que uma simples rede comercial foi sua relação íntima com a cultura popular. Nos anos 1940 e 1950, quando o rádio reinava soberano, a loja tornou-se ponto de encontro entre comércio e música. Sob a gestão de ninguém menos que Abraham Medina, sobrinho de Samuel Garson, a empresa patrocinou programas dominicais na Rádio Nacional, então o maior veículo de comunicação do país. Por seus auditórios e transmissões desfilaram vozes que hoje pertencem ao panteão da música brasileira, como Cauby PeixotoAngela MariaOrlando SilvaSílvio Caldas e o eterno Francisco Alves. Comprar um rádio na Garson era, muitas vezes, aproximar-se do próprio ídolo que saía das ondas sonoras direto para o balcão da loja.

Comece o ano com o pé direito e as havaianas no lixo



Torcedores do Vasco elegem culpado por vice na Copa do Brasil

Vasco da Gama foi superado no Maracanã pelo Corinthians e acabou ficando com o segundo lugar na Copa do Brasil

Altair Alves

Vasco e Corinthians se enfrentaram, na noite deste domingo (21), pela grande final da Copa do Brasil. Com gols de Yuri Alberto e Memphis Depay, o Timão bateu o Cruzmaltino por 2 a 1 no Maracanã. Depois do jogo, torcedores do Vasco apontaram um culpado pelo vice nas redes sociais.

Nuno Moreira, foto: André Durão/Vasco da Gama

O Vasco lutou muito, mas viu o Corinthians vencer em pleno Maracanã e sair com o título da Copa do Brasil. O time comandado por Fernando Diniz teve chances de empatar o jogo no final, mas esbarrou em Hugo Souza.

Nas redes sociais, o principal alvo da torcida do Vasco depois do vice para o Corinthians foi o técnico Fernando Diniz. Veja os comentários abaixo:

domingo, 21 de dezembro de 2025

Dilma vai receber indenização de R$ 400 mil por tortura na ditadura

Tribunal determinou também pagamento de reparação econômica mensal

Renato Ribeiro

A ex-presidente Dilma Rousseff vai receber uma indenização de R$ 400 mil por danos morais em razão da perseguição política e da tortura sofridas durante a ditadura militar. 

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A decisão é da 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que também determinou o pagamento de uma reparação econômica mensal. 

Segundo a defesa de Dilma, o Conselho da Comissão de Anistia comprovou que o afastamento de suas atividades remuneradas ocorreu por motivação exclusivamente política. 

Além disso, o tribunal reconheceu sua condição de anistiada política, garantindo-lhe o direito à reintegração ao cargo que ocupava à época. 

Para o relator, o desembargador federal João Carlos Mayer Soares, Dilma foi submetida a reiterados e prolongados atos de perseguição durante o regime militar, incluindo prisões ilegais e práticas sistemáticas de tortura física e psicológica. 

Feliz ano velho

A consolidação da candidatura de Flávio Bolsonaro reacende o clima de polarização que marcou as últimas eleições no Brasil. Isso é bom ou ruim para Lula?

Arte: Paulo Márcio

Nuno Vasconcellos

Uma das manias mais irritantes do cenário político brasileiro é a insistência de certos “analistas” em tirar conclusões antes de conhecer as variáveis da equação e de apontar como inevitáveis resultados que não consideram todas as circunstâncias em torno do problema. Essa mania tem se manifestado com uma frequência assustadora em referência à candidatura do senador Flávio Bolsonaro. Em tempo: esse assunto foi tratado nesta coluna no domingo passado e volta a ser discutido agora; não pelo que representa de novo, mas pelo que reacende de velho na política brasileira.

Flávio entrou na raia há menos de duas semanas e causou tanta surpresa que muitos o receberam como se estivesse “de brincadeira”. Sua decisão não deveria ser levada a sério. Tanto assim que muita gente chegou a considerar sua desistência como certa. A maioria dos defensores desse ponto de vista não dispunha de qualquer evidência de que Flávio sairia da disputa. Mas insistia na ideia da desistência porque, em suas hipóteses de cenário, não havia espaço para a possibilidade dessa candidatura. Agora, terão que aceitar a verdade: até prova em contrário, a candidatura é para valer.

Outros, igualmente surpresos, reagiram como se o senador já estivesse em campanha desde o início e que sua colocação discreta nas primeiras pesquisas de opinião que incluíram seu nome mostrava que, assim como os outros nomes da direita, ele não teria qualquer chance de vitória. Por tudo que sua família representa na política brasileira e por acreditar que a prisão de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, e o suposto fracasso de seu irmão, o agora ex-deputado Eduardo Bolsonaro, na missão que ele se atribuiu nos Estados Unidos, minariam completamente suas chances, Flávio pisaria no ringue eleitoral sem qualquer possibilidade de vitória e apenas serviria de sparring para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Os excessos analíticos se manifestam com força igual, mas em direção contrária, entre os que aprovaram a largada de Flávio Bolsonaro na corrida. Bolsonaristas convictos chegaram a apontá-lo como único nome capaz de enfrentar Lula com chances de vitória e os mais entusiasmados até atribuíram a ele certo favoritismo. Ou seja: houve exageros tanto de um lado quanto do outro.

Confira quais canais transmitem o jogo entre Vasco e Corinthians

Confira quais canais transmitem o jogo entre Vasco da Gama e Corinthians, no Maracanã, pela final da Copa do Brasil

França Fernandes

Vasco da Gama e Corinthians se reencontram na noite deste domingo (21), às 18h (horário de Brasília), no Maracanã, em partida de volta da final da Copa do Brasil.

As equipes empataram em 0x0 o jogo da ida da final, na Neo Química Arena. Quem vencer a partida no Rio conquista o título da Copa do Brasil. Um novo empate leva a decisão para os pênaltis.

Confira os canais:
TV Aberta: TV Globo, para todo o Brasil;

TV Fechada: SporTV, para todo o Brasil;

Pay-per-view: Premiere, para todo o Brasil;

Internet Fechada: SporTV Play, SporTV 4k e Amazon Prime Video.

Todos os ingressos para a decisão foram esgotados, e a expectativa é de aproximadamente 70 mil pessoas no Maracanã.

O Gigante da Colina busca uma vitória simples para levantar o seu segundo troféu de Copa do Brasil. O Cruzmaltino venceu a competição em 2011. Já o Corinthians busca o tetracampeonato. O Timão venceu em 1995, 2002 e 2009.

Título e Texto: França Fernandes, Vasco Notícias, 21-12-2025

Não é fantástico? Ele agora é praticamente um juiz universal. Só não julga o que não lhe interessa...

É a esculhambação geral do instituto da prevenção… 🤮

Título e Imagem: João Luiz Mauad, Facebook, 20-12-2025, 17h48 

[As danações de Carina] Nella rotta errante delle stelle *

Carina Bratt

‘A sua boca molhada, o silêncio entre respirações, a lua lá do alto nos observa. Engulo você.’
Aparecido Raimundo de Souza, de ‘Viagem imersiva’


Árvore solitária
Raízes firmes, folhas conversam com o vento. O tempo repousa ali.

Preguiçosos
Sol na janela, loucuras e travessuras sonham quietas, o nosso mundo está em repouso.

Mar noturno
Ondas escuras, lua dança nas águas. Nosso mistério é profundo.

Café da manhã
O cheiro do nosso amor desperta a xícara quente na mão. O dia começa leve: eu vi você partindo...

Partida
Seus passos se afastam na sombra do horizonte da minha porta. O silêncio junto com o elevador se despedem.

Estação de trem
Apito longo, um adeus na plataforma, o vento leva vozes num vagão sem destino.

Partida no cais
Barco desliza suave. Meus olhos ficam na margem. Meu mar interior guarda segredos.

Despedida íntima
Eu me abro. Seu olhar se demora em meu regaço. O tempo que você me ama, se dissolve em suor. Me dá um banho.

Vendaval incontrolável
Folhas em fuga, o vento rasga o céu, ninguém o detém. Nem eu...

Onde é? Qual o nome? 😉

[Discos pedidos] Zezé Di Camargo

Começa hoje, no Sul e no Norte...

sábado, 20 de dezembro de 2025

La Suède verse actuellement 9,19 millions d’euros à l’Union européenne pour se soustraire au quota obligatoire d’accueil de réfugiés

Dreuz Info

Cette mesure fait partie d’un accord conclu par les États membres de l’UE le 8 décembre 2025. Les engagements nationaux spécifiques (y compris celui de la Suède) sont encore en attente d’une confirmation définitive et les détails concernant les transferts/paiements restent confidentiels.

Ce « pacte », qui entrera officiellement en vigueur en juin 2026, comprend un « mécanisme de solidarité » destiné à répartir la charge des demandeurs d’asile entre les États membres de l’UE. Les pays confrontés à une forte pression migratoire (comme la Grèce, l’Italie, l’Espagne et Chypre) peuvent demander des « relocalisations », mais les autres peuvent choisir :

·         d’accepter les demandeurs d’asile relocalisés,

·         de fournir un soutien opérationnel, ou

·         de verser 20 000 euros par demandeur d’asile qu’ils refusent de prendre.

Pour 2026, l’UE s’est fixé pour objectif de répartir 21 000 demandeurs d’asile (un chiffre inférieur à l’objectif annuel de 30 000 en raison de la mise en œuvre progressive du pacte).

Le paiement de 9,19 millions d’euros déclaré par la Suède équivaudrait à renoncer à environ 460 relocalisations (9,19 millions d’euros ÷ 20 000 euros ≈ 459,5).