Humberto Pinho da Silva
Quando Paulo ouvia crentes afirmar "Eu sou de Paulo ou de Pedro" agastava-se muito.
Em Corintos 3:4,7, disse:
Quando escuto dizer: "Eu sou de Paulo ou eu sou de Apolo, é prova que
precedeis como homens. Quem é, pois, Apolo? E quem é Paulo? Servidores, porque
quem foste trazido à fé. Cada um deles agiu segundo os dons que o Senhor lhes
concedeu. Eu plantei, Apolo regou, mas Deus fez crescer. Nem o que plantou nem
o que rega são coisa alguma; mas só Deus, que dá o crescimento."
Semelhante parecer teve Lutero
ao escrever, em 1522 "Sinceras Admoestações a Todos os Cristãos",
advertindo os crentes para essa abominável tendência:
"Eu peço que se
queira calar o meu nome. O que é Lutero? A doutrina não é minha; e eu não fui
crucificado por ninguém. São Paulo, Iº Corintos, 3,4,5, não suportava que os
cristãos se quisessem chamar discípulos de Paulo ou de Pedro, mas cristãos, que
posso eu, pobre invólucro de carne pestilenta prometido aos vermes, para que o
meu miserável nome seja dado aos filhos de Cristo? Não, meus bons amigos!
Extirpemos antes de mais os nomes partidários e chamemo-nos discípulos de
Cristo, de quem temos a doutrina."
Eu sei que a pulverização de Igrejas e Igrejinhas, seitas e seitinhas, são, em regra, devido a meras quezílias domésticas.