sexta-feira, 19 de dezembro de 2025

Revisitação da pandemia


Paulo Hasse Paixão


São só dois metros. São só duas semanas.
São só duas ou três restrições draconianas.

São só as pequenas lojas dos centros comerciais;
são só os negócios não essenciais.

São só os restaurantes, são só os bares,
são só os feirantes, são só os lares.

São só os ginásios e os cabeleireiros,
são só as igrejas e os barbeiros.

É só a economia e é só mais um ano.
É só a tirania, ao estilo coreano.

É só para salvar vidas, de certeza absoluta,
é só tomar medidas para proteger os filhos da puta.

É só uma aplicação, é só uma vacina;
é só a corrupção em nome da medicina.

É só mais um confinamento, sem razão nem virtude.
É só pelo constrangimento do serviço nacional de saúde.

É só uma máscara no teu rosto nu.
É só mais um dedo que te enfiam no cu.


Título, Imagem e Texto: Paulo Hasse Paixão, ContraCultura, 19-12-2025

Kazakhstan Might Have Just Placed Itself On An Irreversible Collision Course With Russia

Andrew Korybko 

The production of NATO-standard shells hints that Kazakhstan plans to follow in Azerbaijan’s footsteps by having its armed forces conform with the bloc’s standards ahead of what its leadership might have been duped by the West to believe will be an inevitable crisis with Russia after the Ukrainian Conflict ends

Background Briefing

Sputnik reported in early December that Kazakhstan will build four factories that’ll produce Russian- and NATO-standard shells, which prompted First Deputy Chairman of the Duma Defense Committee Alexei Zhuravlev to harshly condemn this development. In his words, “We try to ignore how a seemingly fraternal republic has swiftly abandoned not only the Russian language but also the Cyrillic alphabet. How they’re creating ‘yurts of invincibility’ while supporting Ukraine.”

He added that “now they’re switching to NATO ammunition standards, clearly intending to abandon Russian weapons in the future, replacing them with Western ones. Astana may not have been the largest buyer of Russian military-industrial complex equipment, but the move itself is certainly unfriendly and must be responded to accordingly. We all know what such cooperation with NATO has meant for Kiev.” This is the latest manifestation of Kazakhstan’s pro-Western pivot that accelerated in recent months:

* 30 September 2023: “Kazakhstan’s Pro-EU Pivot Poses A Challenge For The Sino-Russo Entente

* 2 July 2025: “Why’d Erdogan Decide To Expand Turkiye’s Sphere Of Influence Eastwards?

* 9 August 2025: “The TRIPP Corridor Threatens To Undermine Russia’s Broader Regional Position

* 2 November 2025: “The West Is Posing New Challenges To Russia Along Its Entire Southern Periphery

* 12 November 2025: “A US Think Tank Considers Armenia & Kazakhstan To Be Key Players For Containing Russia

* 13 November 2025: “The US’ Central Asian Minerals Deals Could Put More Pressure On Russia & Afghanistan

* 23 November 2025: “Why’d Kazakhstan Join The Abraham Accords When It Already Recognizes Israel?

* 2 December 2025: “The ‘Community Of Central Asia’ Could Reduce Russia’s Regional Influence

* 19 December 2025: “Turkish Curriculum’s Renaming Of Central Asia To Turkistan Is Turkiye’s Latest Soft Power Flex

In brief, the “Trump Route for International Peace and Prosperity” (TRIPP) will turbocharge the Turkish-led injection of Western influence along Russia’s entire southern periphery by creating a military logistics corridor between NATO member Turkiye and the Central Asian Republics. Kazakhstan and Kyrgyzstan are part of the Russian-led CSTO mutual defense bloc and the Turkish-led “Organization of Turkic States” (OTS) socio-economic one that’s recently begun discussing a joint military structure and drills.

FC Porto vence Famalicão e marca encontro com o Benfica nos quartos de final

Dragões marcaram cedo por William Gomes, Famalicão respondeu de pronto por De Haas, mas Froholdt recolocou a sua equipa na frente ainda antes do intervalo, com Samu, que foi suplente, a entrar para fazer o 3-1 e Pepê a fechar o resultado em 4-1


Pedro Miguel Marques

O FC Porto recebeu e venceu o Famalicão por 4-1 em encontro dos oitavos de final da prova, seguindo em frente para os quartos de final, onde vão medir forças com o Benfica, também no Estádio do Dragão.

O FC Porto marcou bem cedo, o Famalicão respondeu de pronto, mas os dragões - que apresentaram várias novidades no onze inicial - recolocaram-se na frente do marcador já perto do intervalo para não mais deixarem fugir a vitória, com Samu, que até começou no banco, a entrar para fazer o 3-1 e Pepê a fechar o resultado em 4-1 já bem perto do apito final.

Um golo para cada lado logo a abrir

O encontro começou dividido, com as duas equipas a mostrarem vontade de ter a posse de bola. E o primeiro golo surgiu logo aos sete minutos, para o FC Porto. Roubo de bola junto à área do Famalicão, com De Amorim a escorregar e permitir que William Gomes ficasse na cara de Zlobin e fizesse o 1-0.

Só que o Famalicão respondeu volvidos apenas quatro minutos. Canto conquistado após boa jogada pela direita, bola batida para a grande área do FC Porto e De Haas a cabecear como mandam as regras para repor a igualdade. Diogo Costa, que manteve a titularidade na baliza do FC Porto, ainda tocou na bola, mas não conseguiu defender.

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Aparecido Raimundo de Souza

SOU DAQUELE TEMPO DO “ERA UMA VEZ. As senhoras e os senhores lembram dele? As boas historinhas infantis do nosso tempo, (pelo menos dos meus setenta e dois anos atrás, começavam assim: “era uma vez...”). Nesse tom, “era uma vez um tempo distante em que se enchia o peito para dizer que o Brasil recuperava, à noite, deitado em berço esplendido, o que lhe roubavam de dia. Hoje, bem sabemos, roubaram o berço e, de roldão, levaram também a noite.

A máxima, se não encerrava nenhum conceito didático, servia quando nada, de consolo à leniência no combate aos piratas (do Caribe?), não do dinheiro público. Nada a ver com o velho Johnny Depp, aquele do “Piratas do Caribe”. Talvez esteja essa criatura mais envolvido com a “Hora do pesadelo”. Em linhas gerais, só lembrando, na hora do pesadelo, “um grupo de adolescentes tem angústias horríveis, em que são atacados por um homem deformado com garras de aço”. Não são canetas de um certo ministro, são garras de aço.

O personagem da “hora do pesadelo”, apenas aparece durante o sono e, para se escapar dele, é preciso acordar. Diferente do nosso, ou melhor dito, das inquietações infames que nos assolam em dias de hoje. Acordado ou dormindo, estamos fodidos e sem termos onde enfiarmos nossos rabos para fugirmos das “picas voadoras”. Tempos prosaicos de autodefesa nacional contra as fraudes (não confundam com fraldas, pelo amor de Deus) de braços dados com a impunidade, ao mesmo tempo em que se proclamava a pujança de um país rico, muito acima da ação predatória ao erário.

E todos nós dormíamos felizes. Sonhávamos com passarinhos azuis, com mulheres novas peladas, cantando Zezé Di Camargo no SBT das filhas do Silvio Santos, porque o futuro se nos acenava venturoso, belo, formoso, valendo se de uma outra máxima tão persuasiva quanto a primeira, segundo a qual, éramos todos o próprio futuro na sua melhor forma de expressão. Interessante lembrar (embora desnecessário, pois sabendo, de antemão, que o brasileiro é possuidor de uma memória fantástica e acima de qualquer suspeita, principalmente para as coisas fúteis ligadas ao futebol) o futuro continua dissociado do passado. Para quem não sabe, dissociado significa despegado, desunido ou cortado.

Para o Partido dos Trabalhadores, o famoso e “onrado PT” (conhecido também como “Partido dos Trambiqueiros”, ou “Partido dos Trapaceiros”) é como se esse tempo das vacas gordas não existisse, muito menos tivesse valor na sequência administrativa no presente, ou melhor dito, no nosso agora. De bom entendimento trazermos à baila, que a nossa noção política de tempo inexiste e o futuro continua dissociado ou desgarrado, divorciado do passado.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2025

Passageiros denunciam assalto à mão armada dentro de vagão do metrô na Zona Sul do Rio

Criminoso abordou vítimas em composição que seguia para o Jardim Oceânico, na altura da estação Largo do Machado. O caso é investigado pela Polícia Civil

Gabriella Lourenço

Um assalto à mão armada foi registrado dentro de um vagão do metrô, na Zona Sul do Rio, na noite desta terça-feira (16). A ocorrência aconteceu em uma composição que seguia no sentido Jardim Oceânico, na altura da estação Largo do Machado.

Segundo relatos, ao menos três pessoas foram rendidas durante a ação. O autor do crime estaria armado e deixou o sistema metroviário antes da chegada das equipes de segurança.

A concessionária MetrôRio informou que agentes foram acionados assim que as denúncias chegaram à central de segurança. Os envolvidos receberam apoio no local e foram orientados a procurar uma delegacia para registrar a ocorrência.

Bondi Beach não é longe

Telmo Azevedo Fernandes

O ataque terrorista em Bondi Beach em Sidney, na Austrália, não foi apenas um massacre. Foi o resultado previsível de uma escolha política feita durante anos: a escolha de tolerar, normalizar e relativizar o intolerável. Esta tragédia foi mais uma vez seguida pelos habituais minutos de silêncio, flores, comunicados oficiais, como é típico na Europa e em Portugal em particular.

Na Europa ainda não aprendemos que o terrorismo é um ataque ideológico cometido por pessoas concretas, movidas por ideias concretas, contra o nosso modo de vida e a nossa civilização. A Europa responde ao terrorismo com negação, slogans vazios e até com sentimentos de culpa. Ao contrário de Israel que responde com realismo, age rapidamente e não pede desculpa por se defender. Como vive sob ameaça constante há décadas, em Israel a prioridade não é proteger narrativas, é proteger pessoas. A prioridade não é evitar polémicas, é evitar funerais.

Em Portugal, durante anos, temos ouvido que o perigo de terrorismo é alarmismo, discurso de ódio ou islamofobia. Israel é um país mais honesto que o nosso porque sabe que esta violência nasce da convicção de que o outro, em particular os judeus, não merece viver.

Portugal gosta de se ver como uma ilha de brandos costumes e um país imune a este tipo de violência. Essa ilusão já custou caro a França, Bélgica, Alemanha, Austrália e a tantos outros. Mas Bondi Beach não é longe…

Magia que educa: como a crença em Papai Noel fortalece habilidades socioemocionais na infância

Fantasia natalina favorece imaginação, empatia e vínculos afetivos, aponta psicóloga

Diário do Rio


A figura do Papai Noel vai além do encanto das festas de fim de ano e contribui para o desenvolvimento infantil. A psicóloga Nathalia Jereissati, do Grupo Prontobaby, explica que o imaginário natalino estimula processos essenciais da infância.

“Ao se envolver com a figura do Papai Noel, ela exercita a capacidade de criar e sustentar mentalmente personagens, narrativas e cenas que não estão presentes no mundo real de forma direta. Esse processo favorece o desenvolvimento do pensamento simbólico, expansão da imaginação e do faz-de-conta, integração de emoções e vínculos sociais e a construção gradual entre fantasia e realidade”, comenta.

Segundo a especialista, a crença também favorece a empatia. Ao imaginar o que “agrada” ou “desagrada” ao bom velhinho, a criança treina a habilidade de considerar o ponto de vista do outro e identificar emoções. Atitudes valorizadas, como ajudar, dividir e ser gentil, reforçam esse aprendizado.

Rituais de Natal, como decorar a casa, participar de atividades coletivas e escrever cartas, também fortalecem vínculos e estimulam a expressão emocional.

“Escrever uma carta para o Papai Noel é muito mais do que uma tradição natalina. Para as crianças, esse gesto simples se transforma em uma ferramenta importante de desenvolvimento emocional”, afirma Jereissati.

O esforço para “ser boazinha” ao longo do ano pode ajudar para a autorregulação emocional.

“Quando a criança se esforça por causa da história do Papai Noel, ela passa por um processo emocional importante: começa a prestar mais atenção no próprio comportamento, pensar antes de agir e considerar como suas atitudes afetam os outros.” Esse processo, diz a psicóloga, deve ocorrer sem pressão ou medo.

Vasco volta vivo contra o Corinthians e chega com moral para decidir em casa

Vasco da Gama neutralizou o Corinthians e teve até chances de voltar com a vitória na bagagem na primeira partida da final da Copa do Brasil

Altair Alves

Antes do primeiro jogo da final da Copa do Brasil, dado principalmente o histórico recente na Neo Química Arena, havia um consenso entre torcedores do Vasco de que a missão nesta quarta-feira era não permitir que o Corinthians liquidasse o confronto e levar a decisão do título para o Maracanã, no próximo domingo. 

Se olharmos por esse lado, a missão foi cumprida com louvor. O Vasco anulou as ações ofensivas do Corinthians nos primeiros 90 minutos da final, de modo que Léo Jardim não precisou fazer nenhuma defesa difícil – a única, em finalização de Yuri Alberto que ele salvou com os pés, não valeu porque o lance foi anulado por impedimento.

Com atuação de almanaque da sua dupla de volantes (Thiago Mendes e Cauan Barros foram os melhores em campo), o time de Fernando Diniz protegeu bem a frente da área e empurrou o ataque corintiano para as laterais, onde Matheus Bidu apareceu uma vez ou outra como única válvula de escape. A solidez defensiva da equipe foi muito elogiada por Diniz na coletiva.

“O time talvez tenha tido, defensivamente, a melhor partida do Vasco, sob o meu comando. O time foi muito obediente. […] Não oferecemos chances reais para o Corinthians”, analisou o treinador.

Mas o Vasco fez além disso na Neo Química Arena. Apesar da aplicação na marcação, não houve retranca. O que a equipe fez foi reduzir os espaços. Mas, quando teve a bola, conseguiu acelerar a troca de passes e explorar as estocadas em velocidade de Rayan e Andrés Gómez – em especial do colombiano, que incomodou a defesa adversária o tempo todo e foi escolhido o melhor jogador da partida.

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[Viagens & Destinos] Da Lagoa a Copacabana: o Sr. Diamantino, 91 anos e 60 anos de história

Neste vídeo, percorro parte da Lagoa Rodrigo de Freitas, sigo até Ipanema e chego à tradicional Borracharia do Sr. Diamantino, localizada na Av. Henrique Dumont, 110 – Ipanema, para depois continuar o trajeto até a Av. Atlântica, altura do Posto 2, em Copacabana.

O Sr. Diamantino é português, tem 91 anos, ainda com fortíssimo sotaque, e está há cerca de 60 anos trabalhando no mesmo local, mantendo-se na ativa até hoje.

No minuto 12:47, chego à borracharia e ele aparece rapidamente à direita do vídeo.

Durante todo o tempo em que trabalhou no meu pneu, o Sr. Diamantino foi contando um pouco da sua história: nasceu em 1934, estabeleceu-se inicialmente em Niterói e, mais tarde, veio para o Rio de Janeiro, onde construiu sua vida e seu trabalho.

Ele também compartilhou que sua esposa se encontra enferma em casa, necessitando diariamente de cuidados de uma acompanhante.

Num momento de profunda honestidade, confessou que já não tem medo da morte, apenas não gostaria de sofrer no momento da passagem. Disse ainda que sente que seu limite está se aproximando e que está preparado para esse momento.

Mais do que um simples registro de percurso, este vídeo é um encontro com a história viva da cidade, com pessoas que fazem parte do cotidiano urbano e que muitas vezes passam despercebidas.

📍 Borracharia do Sr. Diamantino Av. Henrique Dumont, 110 – Ipanema – Rio de Janeiro
📞 Telefone: (21) 2239-4884


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[Daqui e Dali] Se ainda não tem, compre um

Humberto Pinho da Silva

Acabo de sair de capela onde repousa senhora que o povo canonizou. Venho entristecido e meditabundo, lá encontrei muita cera, pagelas, terços, medalhas, Iemanjá: ídolos que não sei o que representam, talvez "bezerros" da umbanda e candomblé.

Refleti amargamente. Apesar de me dizerem que o povo está mais culto porque frequenta a escola e, muitos, a Universidade, continua, em matéria religiosa, a pensar como os antepassados iletrados.

Eça disse, nas “Notas Contemporâneas”, que o nosso povo não (era) católico, mas padrista: "Que sabe ele da moral do cristianismo? Da teologia, do ultramontanismo? Sabe do santo de barro que tem em casa, e do cura que está na igreja.”

E o resultado é o colapso Moral e da Fé. Porque para a obter, além de dom de Deus, é preciso pregação cristocêntrica fiel ao ensino de Jesus.

Vários são os motivos que nos levaram ao descalabro atual.

O primordial é o facto de alguns sacerdotes preferirem agradar aos "fiéis", ensinando, não o que Deus quer, mas o que o povo deseja ouvir.

A Igreja recomenda, insistentemente, a leitura diária da Bíblia, mas os católicos, em geral, preferem colocá-La na estante, como Livro de decoração.

Para ser crente, não basta ir à missa e rezar aos santos, é preciso procurar Cristo e, principalmente, cumprir a vontade de Deus.

Como se pode conhecer a vontade de Deus? Na Bíblia, mormente no Novo Testamento. E neste, no Evangelho.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2025

De acordo com Satanás, a derrota é uma vitória

Paulo Hasse Paixão

O chefe do estado maior da força aérea britânica e a atual diretora do MI6 fizeram ontem eco da promessa de Armagedão proferida a semana passada por Mark Rutte, o chefe civil da NATO: os ingleses têm que estar prontos para se sacrificar – e sacrificar as suas famílias – numa incontornável guerra com a Rússia.

O que estes comissários do inferno nunca explicam é o motivo, objetivo e factual, pelo qual nos querem matar a todos.

Essa lacuna tem uma razão muito simples: o motivo é precisamente o de nos quererem matar a todos. O objetivo é a extinção do Ocidente e dos seus povos nativos. Para já e pelo menos. 

UK general tells Britain’s ‘SONS and DAUGHTERS’ to prepare for war with Russia
“More families will know what SACRIFICE for our nation means,” Air Chief Marshal Sir Richard Knighton warned in a scaremongering address pic.twitter.com/XHopvxJCgC

— Sprinter Press (@SprinterPress) December 16, 2025 

Chamem-me o que quiserem, que é para o lado que durmo melhor, mas ninguém me consegue convencer que toda esta gente que nos quer exterminar numa guerra com a Rússia não está possuída por um mal luciferino.

O “sacrifício” que estão a exigir, e que será derradeiro por definição, não tem qualquer justificação plausível. Putin não é Hitler, nem Estaline (será preciso afirmar isto?). A Rússia não representa qualquer ameaça para a Europa, se não for atacada (como se verifica pela ausência de provas sobre a intenção bélica dos russos no presente do indicativo e pela abundância de evidências históricas). Ao contrário, a expansão da NATO representa factualmente uma ameaça existencial para os valores, as tradições, a religião e a cultura russas.

Porque os valores da NATO são os valores de Bruxelas: esvaziamento dos legados históricos e culturais da Europa, cancelamento das identidades nacionais dos seus povos, redução e substituição demográfica e humilhação pública das populações nativas; empobrecimento drástico das classes médias; imposição de regimes totalitários – paradoxalmente imperialistas -, implementação de políticas draconianas no que diz respeito ao pensamento e ao discurso, e de um registo tolerante no que se relaciona com crimes violentos (principalmente se perpetrados por alienígenas); investimento cego em sistemas de eutanásia, aborto, mudança de sexo em crianças; promoção de vectores apocalípticos que mantêm os cidadãos em constante estado de pânico; instrumentalização da tecnologia em favor da agenda transhumanista, promoção de esquemas pedagógicos e académicos aberrantes (universidades sem dialética & travestis na hora do conto); normalização da pederastia, da pedofilia, da perversão consuetudinária; destruição do núcleo familiar e diluição dos seus elos; corrupção extensiva nas cúpulas do poder, que se organiza corporativamente, numa promíscua fusão entre o público e o privado.

Passageiros de ônibus ilhado em Campo Grande são resgatados de bote pelo Corpo de Bombeiros

Resgate ocorreu na Rua Camaipi; ao todo, 14 pessoas foram retiradas do veículo

Raphael Fernandes

Em meio ao temporal que atingiu a Região Metropolitana do Rio de Janeiro na madrugada desta quarta-feira (17/12), passageiros de um ônibus ficaram ilhados na Rua Camaipi, em Campo Grande, Zona Oeste da capital fluminense, e foram retirados do veículo, pelo Corpo de Bombeiros, através de um bote. Ao todo, 14 pessoas foram resgatadas. No referido bairro, entre 5h e 5h15, de acordo com o sistema ”Alerta Rio”, da Prefeitura, o volume de chuva acumulado foi de 18 milímetros. 

Já na Zona Norte carioca, mais precisamente na Rua Uranos, que liga OlariaRamos e Bonsucesso, um carro ficou parcialmente submerso, com o motorista sendo ajudado por pessoas que passavam pela região para que o veículo não fosse arrastado pela água.

Vale ressaltar que, devido à chuva intensa, em alguns pontos acompanhada de ventos fortes, o Rio entrou, às 6h45, em estágio 2 de atenção, numa escala de 5.

Título e Texto: Raphael Fernandes, Diário do Rio, 17-12-2025 

Temporal causa transtornos à população na Região Metropolitana do Rio; capital entra em estágio 2 de atenção

Na Rua Uranos, por exemplo, que liga Olaria, Ramos e Bonsucesso, um carro ficou parcialmente submerso

Raphael Fernandes

O temporal que atingiu o Rio de Janeiro na madrugada desta quarta-feira (17/12) causou transtornos à população e colocou a cidade no estágio 2 de atenção. Na Zona Oeste, mais precisamente em Campo Grande, por exemplo, ruas como ArapacuGramado e Camaipi ficaram totalmente alagadas. Nesta última, inclusive, passageiros de um ônibus ficaram ilhados, e o Corpo de Bombeiros precisou usar um bote para resgatá-los. Segundo a Prefeitura, por meio do sistema ”Alerta Rio”, entre 5h e 5h15, o volume de chuva acumulado no bairro foi de 18 milímetros.

Já na Zona Norte, bairros como Méier e Piedade tiveram 10,2mm de chuva. Na Rua Uranos, por sua vez, que liga OlariaRamos e Bonsucesso, um carro ficou parcialmente submerso. O motorista foi ajudado por pessoas que passavam pela região para impedir que o veículo fosse arrastado pela água.


Baixada também é afetada

Na Baixada Fluminense, que integra a Região Metropolitana do Rio, moradores de Austin e Cabuçu, bairros de Nova Iguaçu, relataram nas redes sociais que a chuva veio acompanhada de ventos fortes. Já em Duque de Caxias, a Rodovia Washington Luiz, considerada a principal da cidade, registrou pontos de alagamentos.

Título e Texto: Raphael Fernandes, Diário do Rio, 17-12-2025

O futuro do Estado Brasileiro

Arte: Paulo Márcio

Rafael Nogueira

Antes de qualquer "agenda do futuro", existe uma tarefa anterior: devolver ao Estado a dignidade do rito, a seriedade da execução e a coragem do longo prazo. Falar do futuro do Estado brasileiro empilhando palavras como inovação, governança, sustentabilidade me parece preguiçoso. O problema é mais velho, mais simples e mais cruel. Antes de decidir o que o Estado fará amanhã, é preciso recuperar o que ele é hoje. E o que ele é hoje depende de três coisas: credibilidade, capacidade e continuidade.

Foi durante o seminário internacional "O Futuro do Estado Brasileiro", ontem, no mosteiro do São Bento do Rio, que apresentei estas reflexões. O evento reuniu pesquisadores do Brasil e da Europa para discutir como instituições respondem em momentos de transformação política e tecnológica.

O Estado precisa voltar a ser confiável no procedimento. O cidadão tem de acreditar que o dinheiro público não é vaquinha sem dono, que eleição não é formulário com dono, que o devido processo não é acessório, que a regra existe e vale. Tem que ser competente na execução, o que é diferente de ser grande ou inchado.

E precisa ser guardião do longo prazo: memória, cultura, instrução, coesão nacional. Sem esse tripé, o que temos é caos imediato e amnésia duradoura.

Por trás disso há uma ideia que parece abstrata, mas é tão prática como um boleto: instituições são rituais públicos. Orçamento é ritual. Concurso é ritual. Eleição é ritual. Julgamento é ritual. E ritual só funciona quando é reconhecido como legítimo — para não dizer sagrado —, quando a comunidade acredita que ali existe regra, limite, forma.

Pétition : pour la démission immédiate de Delphine Ernotte, présidente de France Télévisions

L’audiovisuel public appartient à tous les Français

ASLA

Il est financé par nos impôts. Il doit informer, pas militer, pas militer à gauche.

Sous la présidence de Delphine Ernotte, France Télévisions cumule les dérives financières, les soupçons de pressions et les prises de position politiques ouvertes, au détriment du pluralisme et de la confiance des Français. 

Un rapport récent de la Cour des comptes décrit une situation financière « critique », avec plus de 80 millions d’euros de déficit net accumulés en quelques années, alors que France Télévisions reçoit environ 4 milliards d’euros d’argent public par an. Dans le même temps, des révélations font état de séjours très coûteux lors de déplacements officiels et d’un cadre social hors de contrôle.

Parallèlement, la commission d’enquête parlementaire sur « la neutralité, le fonctionnement et le financement de l’audiovisuel public » a mis au jour entre autres des soupçons de pression pour retarder la publication d’un rapport accablant sur la gestion de France Télévisions, jusqu’après la reconduction de Delphine Ernotte à la tête du groupe. Même sous serment, les réponses obtenues ne dissipent pas les interrogations.

Sur le plan éditorial, le déséquilibre est tout aussi préoccupant.

Une étude indépendante a récemment montré que les voix de droite sont ultra-minoritaires sur les antennes du service public, alors même qu’il est financé par tous les Français. Delphine Ernotte a publiquement qualifié CNews de « chaîne d’extrême droite », tout en revendiquant la neutralité de France Télévisions. Dans l’affaire Legrand-Cohen, la direction a minimisé des échanges révélant un entre-soi politico-médiatique, tout en attaquant les médias qui avaient osé diffuser ces images.

Reunião de marketing SBT News

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[Quadro da Quarta] Elegía

Elegía, por William Adolphe Bouguereau (1899).
Wikipédia 

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Les Sabines 
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O Velho do Restelo 
O nosso Bairro

[Língua Portuguesa] Diferença entre “dérbi” e “clássico”


Um clássico é por definição um confronto entre equipes com uma notável rivalidade desportiva. Outros termos adotados como "dérbi" (do inglês: derby) são jogos clássicos considerados locais, envolvendo duas equipes de um mesmo bairro, cidade, ou cidade vizinha.

Existem casos de partidas de clubes da mesma região serem considerados "Dérbis", mas isso é um erro de fonética, que prevaleceu na cultura Futebolística, daí às vezes haver muita discussão sobre esse tema, pois são rivalidades, mas não passam de Clássicos.

Existem também clássicos entre seleções nacionais como, por exemplo, Argentina–Brasil no futebol. Alguns destes encontros são protagonizados pelos confrontos entre os jogadores ou as torcidas dos clubes, dadas as tensões envolvidas dentro e fora dos estádios.

Tipos de clássicos

Grupos entre clubes rivais

Esses grupos normalmente envolvem os maiores clubes de um determinado país ou região e dentro deles existem grandes clássicos entre os clubes.

Na Lusofonia

·         Portugal:

·         Os Três Grandes de Portugal (BenficaPorto e Sporting)

·         Brasil

·         Os Quatro Grandes do Rio de Janeiro (BotafogoFlamengoFluminense e Vasco da Gama)

·         Trio de Ferro de São Paulo (CorinthiansPalmeiras e São Paulo)

·         Trio de Ferro do Paraná (Athletico ParanaenseCoritiba e Paraná)

·         Trio de Ferro de Pernambuco (NáuticoSanta Cruz e Sport)

Clássicos entre clubes

terça-feira, 16 de dezembro de 2025

Fugas com moral e fugas com engenharia

Aleksandr Soljenítsin

(…)

À noite faziam razias na aldeia próxima, ora roubavam uma panela, ora, quebrando a fechadura de uma despensa, roubavam farinha, sal, um machado, loiça. (Um fugitivo, tal como um guerrilheiro, no meio da vida pacífica depressa se torna inevitavelmente um ladrão…)

De uma vez levaram da aldeia uma vaca, que mataram na floresta. Mas então nevou e, para não deixar rastos, tiveram de ficar retidos no abrigo. Mal Kudla tinha saído para apanhar uns gravetos, foi avistado por um guarda florestal, que começou logo a disparar. “São vocês os ladrões? Roubaram a vaca?”

Perto do abrigo foram encontrados vestígios de sangue. Levaram-nos para a aldeia, fecharam-nos a cadeado. O povo gritava: é matá-los já sem piedade!

Mas o comissário do distrito chegou com uma ficha de busca de toda a União (soviética) e declarou aos aldeões: “Muito bem! Vocês não capturaram ladrões, mas grandes bandidos políticos!”

E tudo mudou. Já ninguém gritava. O dono da vaca – que era afinal um checheno – levou aos detidos pão, carne de carneiro e até dinheiro, reunido pelos chechenos. “Ah – dizia ele – tu devias ter vindo ter comigo, dizer quem eras e eu mesmo te dava tudo!...” (Disto pode-se não duvidar, é próprio dos chechenos.) E Kudla começou a chorar. Depois de tantos anos de crueldade, o coração não resiste à compaixão.

Levaram os presos para Kustanai, na cela de detenção preventiva KPZ da estação, não só lhes tiraram (para si próprios) tudo o que os chechenos lhes haviam dado, como não lhes deram nada para comer!

Antes de os expedirem, fizeram-nos ajoelhar na gare da estação de Kustanai, algemaram-lhes as mãos atrás das costas, e assim os mantiveram, à vista de toda a gente.

Se isto fosse numa plataforma de Moscovo, Leninegrado, Kiev, ou em qualquer outra cidade confortável, toda a gente passaria ao lado deste velho de cabelos grisalhos, ajoelhado e algemado, como que saído de um quadro de Répin, sem reparar nele, sem se voltar para ele – colaboradores das editoras de literatura, realizadores de cinema de vanguarda, conferencistas sobre humanismo, oficiais do exército, para já não falar dos funcionários dos sindicatos e do partido.

Não tem explicação: EUA retiram Alexandre de Moraes e a sua mulher da lista de sanções

Paulo Hasse Paixão

Os EUA retiraram o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, da sua lista de sanções, na semana passada, depois de o terem incluído inicialmente pelo seu papel na condução do julgamento contra o ex-Presidente brasileiro Jair Bolsonaro.

A mulher de Moraes e o Lex Institute, que ela dirige, também foram retirados da lista, de acordo com documentos do Gabinete de Controlo de Activos Estrangeiros do Tesouro.

O Departamento do Tesouro, que é dirigido por Scott Bessent, ex-gestor de fundos de investimento de George Soros, não ofereceu qualquer explicação sobre o motivo da retirada de Moraes da lista.

A administração Trump sancionou o juiz em julho, acusando-o de usar a sua posição para autorizar prisões preventivas arbitrárias e suprimir a liberdade de expressão no Brasil.

Bolsonaro foi acusado de engendrar um plano para se manter no poder apesar da sua derrota nas eleições de 2022 para o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva — acusações semelhantes às que o presidente Donald Trump enfrentou depois de uma multidão dos seus apoiantes se ter amotinado e entrado no Capitólio dos EUA em 2021, na sequência dos resultados eleitorais de novembro de 2020, que conduziram Joe Biden à Casa Branca.

Bolsonaro foi condenado e sentenciado a mais de 27 anos de prisão, pena que, dada a idade do ex-presidente, é equivalente a prisão perpétua.

Ukraine’s Anti-Corruption Investigation Appears To Be On The Brink Of Implicating Zelensky

Andrew Korybko

The New York Times’ recent report about his government’s responsibility for the worst corruption scandal in Ukraine’s history suggests that the walls are closing in and his foreign media allies are jumping ship out of desperation to retain some of their credibility after years of deifying him

It was earlier assessed that “Ukraine’s Anti-Corruption Investigation Is Turning Into A Rolling Coup” after it took down Zelensky’s grey cardinal Andrey Yermak, consequently weakened the already shaky alliance keeping him in power, and thus placed more pressure upon him to cede Donbass. The latest development concerns the New York Times’ (NYT) report about how “Zelensky’s Government Sabotaged Oversight, Allowing Corruption to Fester”, which brings the investigation closer to implicating him.

It also represents a stunning narrative reversal after the NYT spent the past nearly four years practically deifying him only to now inform their global audience that “President Volodymyr Zelensky’s administration has stacked boards with loyalists, left seats empty or stalled them from being set up at all. Leaders in Kyiv even rewrote company charters to limit oversight, keeping the government in control and allowing hundreds of millions of dollars to be spent without outsiders poking around.”

Predictably, “Mr. Zelensky’s administration has blamed Energoatom’s supervisory board for failing to stop the corruption. But it was Mr. Zelensky’s government itself that neutered Energoatom’s supervisory board, The Times found.” Just as scandalously, “The Times found political interference not only at Energoatom but also at the state-owned electricity company Ukrenergo as well as at Ukraine’s Defense Procurement Agency”, the latter of which Kiev plans to merge with the State Logistics Operator.

All Key Players Have Their Reasons For Excluding Poland From The Ukrainian Peace Process

Andrew Korybko 

Their snubbing discredits the image that Poland wants to cultivate of a former Great Power that’s finally reviving its long-lost status as a European leader

Politico reported that “Poland fumes about being cut out of Ukraine peace talks” after it wasn’t invited to the recent meeting in London and the prior one in Geneva. The former included France, Germany, the UK (the E3), and Ukraine while the latter included them and the US. Poland’s absence was conspicuous since it’s spent the world’s largest percentage of its GDP on Ukraine (4.91%, most of which went to refugees), donated its entire stockpile to it, and plays a pivotal military logistics role in the conflict.

Poles are therefore upset that their country is still excluded from the Ukrainian peace process (the first time was the Berlin Summit in October 2024) despite all that it’s done for that neighboring country. For as difficult as it may be for them and their officials to accept, however, there are sensible reasons behind this from the perspective of all key players whose interests curiously intersect on this issue. Poland is fiercely anti-Russian, which explains why Moscow refuses to discuss the conflict’s settlement with it.

As for the US, it’s finally serious about reaching a grand compromise with Russia for ending their proxy war and heralding a world-changing “New Détente”, which is why it too doesn’t want Poland to obstruct this outcome through involvement in the peace process. At the same time, “Poland Will Play A Central Role In Advancing The US’ National Security Strategy In Europe”, but only as the US’ junior partner who’s forced to operate within the new European security architecture that Trump and Putin plan to build.

The German-led EU’s interests are different since Germany and Poland are in a zero-sum rivalry that was described from their perspectives here and here. Ukraine is one of the countries within which they’re competing as explained here in late 2023 so it follows that Germany wants to exclude Poland from discussions about its conflict’s endgame. This is achieved by leveraging its influence over the EU to ensure that Poland isn’t invited to E3 summits (the latest one in Berlin was meant to be more inclusive).

Criminosos atravessam ônibus na Estrada do Galeão; acesso ao aeroporto chegou a ser fechado

A PM realiza uma operação na Comunidade do Barbante, na Ilha do Governador, e já retirou os veículos da via; trânsito está liberado

O Dia

Dois ônibus das linhas 325 (Ribeira x Castelo) e 910 (Bananal x Irajá) foram usados por criminosos como barricadas na manhã desta terça-feira (16), na Estrada do Galeão, Ilha do Governador, Zona Norte. A Rio Ônibus informou que os veículos tiveram as chaves retiradas após serem atravessados na pista. 

Agentes do 17º BPM (Ilha do Governador), que realizam uma operação na Comunidade do Barbante, também na Ilha, retiraram os veículos da via, que é a principal forma de acesso para o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro. De acordo com o Centro de Operações e Resiliência (COR-Rio), a situação já foi resolvida e, no momento, não há interdições na pista.

Segundo a Polícia Militar, a operação que acontece nesta terça tem como objetivo estabilizar a área e acabar com as barricadas montadas por traficantes. Durante a entrada das equipes nessas comunidades, houve confronto com bandidos armados.

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[Livros & Leituras] Angola, a guerra dos traídos

Fernando Luís da Câmara Cascudo, Bloch Editores, Rio de Janeiro, Primeira Edição: 1979, 190 páginas. 

Este livro é um documento e um testemunho. Como documento, nele o leitor encontrará um pedaço importante da história do nosso tempo. O cenário é a África negra, a guerra em Angola, o ocaso de um tipo de colonialismo e o surgimento de outro. O testemunho, humano e emocional, em cima do lance, é de quem viveu extensa e intensamente os fatos que se desenrolaram na luta angolana, palcos de vários apetites, cujo ato final talvez seja um entretanto.

Fernando Luiz da Câmara Cascudo, conhecido nacionalmente como repórter, tornou-se cronista e personagem da guerra de Angola. Neste seu livro, narrando com objetividade e isenção o que presenciou na qualidade de jornalista imparcial e aliado incondicional de uma das facções, ele demonstrou as suas qualidades de escritor, herdades de seu pai, Luíz da Câmara Cascudo. O jornalista não se deixou influenciar pelo combatente. O combatente não perdeu a óptica impessoal da história.

Por tudo isso, 'ANGOLA, A GUERRA DOS TRAÍDOS', é um livro que na dupla qualidade de documento e testemunho reflete uma realidade do nosso tempo e mostra com detalhes o drama de um povo que, como outros povos, tem o seu destino nacional dependendo de interesses remotamente ideológicos e cujos centros de decisão estão bem distantes de África. 

[Aparecido rasga o verbo] Figuras de sintaxe

Aparecido Raimundo de Souza

MICOME casualmente encontra a Dacongosto na fila do caixa do supermercado. Ao se deparar com ela, corre a cumprimentá-la com um abraço e um beijo no rosto. Entabulam conversa.

Micome, carinhosamente: — Oi chuchu, quanto tempo!

Dacongosto: — É Messsssssssmo! Um bocado!  E aí: tudo bem?

Micome: — Melhor agora. Chuchu. Chuchuzinha, mata uma curiosidade minha: é impressão ou você anda sumida do pedaço?

Dacongosto: — Impressão sua, Micome. Todo dia aqui.

Micome: — Estou perguntando pelo fato de não ter mais “aparecido” lá em casa!

Dacongosto: — Falta de tempo, meu caro. Estou com o Zé dos Pirulitos Ele me aluga o dia inteiro...

Micome: — Ué! Não sabia que você havia dispensado o Fuzil...

Dacongosto: — De onde você tirou essa ideia?

Micome:  — Ora, Chuchu, você acabou de falar que “largou” do Fuzil...

Dacongosto: — Em absoluto. Lembro de ter dito “estar” com o Zé dos Pirulitos...

Micome: — Ah, agora entendi. Imaginei que você mais o Fuzil...

Dacongosto: — Nada a ver, cara. Ficou maluco?

Micome: — Desculpa. Quando você mencionou o Zé dos Pirulitos, eu deduzi outra parada... me perdoa. Foi mal!

Dacongosto: — Bota foi mal nisso, meu caro. Acha que eu teria coragem de trocar o meu Fuzil por um vendedor de doces? Ainda mais o Zé! Sabe quem é o Zé, não sabe?

Micome: — Claro. A galera em peso aqui nas redondezas conhece a figura. Ele andou vendendo uns docinhos pra mamãe, deu em cima dela, fez o mesmo com dona Nair. É um excelente vendedor... quanto a isto, nada a reclamar... sem falar que é barateiro... mas não pode ver rabo de saia...