Felipe Pathé Duarte, Marcador Editora,
Barcarena, 2ª edição, novembro de 2015, 312 páginas.
Os atentados de 11 de setembro
trouxeram para o nosso quotidiano assuntos como o terrorismo, jihadismo,
a Al-Qaeda ou o «Estado Islâmico». Nem sempre foram
interpretados da melhor forma.
Por um lado, foram assumidos
como manifestações de violência armada de religiosidade. Por outro, encaram-se
como algo inovador e paradigmático. Mais ainda. A violência jihadista
passou também a ser lida como o fruto de uma organização disfuncional e
operacionalmente controversa. Ou seja, uma violência não-instrumental,
irracional, empurrada pelo fanatismo religioso e ofuscada pelo culto do
martírio.
Jihadismo Global põe em causa as premissas que levaram a estas conclusões.
A violência armada em nome do Jihadismo não é necessariamente uma manifestação violenta do Islão. Aliás, no que se reivindica há propósitos políticos e fórmulas seculares bem delineados. Para o cumprimento dos objetivos está uma aplicação eficiente e instrumental da violência armada. Tudo isto é fruto de uma estratégia racional e de longo prazo.
No fundo, trata-se de um
livro sobre o pensamento estratégico do jihadismo global. E o objetivo foi
ler o movimento para além das suas óbvias manifestações.
***
Al-Qaeda, Estado
Islâmico e o Império do Terror. Para quem ainda tem dúvidas, recomenda-se
(muito) a leitura deste livro.
J. W. Goethe, Faust, 1808
👏👏👏👏👏
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