Paulo Hasse Paixão
O diretor-adjunto do FBI, Dan Bongino, afirmou em Maio que o atirador que tentou assassinar Donald Trump em Butler, Pensilvânia, agiu sozinho e que não há nada para ver aqui
Mas esqueceu-se de esclarecer
a seguinte lista de factos enigmáticos:
– A casa de Thomas Crooks
foi limpa profissionalmente,
de tal forma que nem mesmo talheres foram deixados para trás;
– O atirador, um jovem de 20 anos, não tinha qualquer presença na internet, nem
contas de rede social, a não ser contas de mensagens encriptadas criadas em
países estrangeiros;
– Foi figurante num anúncio da BlackRock; a gestora de fundos cujos quadros
reconheceram que “seria benéfico para elas se Trump fosse assassinado”;
– Nenhuma agência de segurança ou inteligência norte-americana apresentou um
relatório formal sobre a ocorrência;
– Nenhuma agência de segurança ou inteligência norte-americana realizou
qualquer conferência de imprensa onde fossem detalhadas todas as informações
que obtiveram e em que ponto está a investigação;
– Apenas alguns factos avulsos e desconexos, convenientes para a narrativa
oficial do atirador isolado, foram divulgados pelo
FBI.
– Crooks era um miúdo, mas tinha um telémetro (usado para medir distâncias),
explosivos, detonadores e armas de fogo de uso militar como a
AR-15 que utilizou para atingir Trump;
– A CNN transmitiu em directo o comício de Butler. Foi o único comício
que a estação de Atlanta reportou ao vivo;
– Os Serviços secretos não permitiram que os seus agentes subissem ao telhado
onde Crooks se colocou para tentar assassinar o candidato republicano, porque
era um plano alegadamente muito inclinado e por isso perigoso, mas os
atiradores que acabaram por matar o suspeito encontravam-se num telhado bem
mais inclinado;
– Os snipers das forças de segurança detectaram a
presença do atirador pelo menos 42 segundos antes deste ter disparado sobre o
ex-presidente;
– Trump permaneceu no
palco, completamente desprotegido, durante os momentos que decorreram entre a
identificação do suspeito e o tiroteio;
– Variadíssima pessoas que se encontravam no comício viram Crooks, que se movimentou livremente no telhado onde se encontrava, e apontaram-no por repetidas
vezes durante os 30 minutos que antecederam o tiroteio;
– A segurança no comício da Pensilvânia foi visivelmente negligente em comparação com
um comício anterior;
– Sem ser sobre o assunto inquirida, a CIA decidiu negar
que Thomas Matthew Crooks alguma vez tenha sido submetido ao programa de
controlo mental MK-Ultra;
– Crooks tinha 5 telemóveis, um desses telemóveis terá viajado várias vezes dos
escritórios do FBI em Washington D.C. para onde o atirador residia;
– Nos primeiros dias da investigação, o FBI declarou que os telemóveis de
Crooks estavam de tal forma encriptados que os técnicos da agência não
conseguiam aceder aos seus dados, que nunca foram divulgados publicamente;
– O seu corpo foi imediatamente cremado, impossibilitando análises forenses
independentes;
– O aspirante a assassino de Trump tentou alistar-se no clube de tiro do seu
liceu, mas foi rejeitado porque
a sua pontaria era “comicamente má”, mas o disparo que feriu o candidato
republicano teve acerto profissional e foi desferido a 150 metros do alvo;
– Uma análise forense de áudio efectuada por Catalin Grigoras, director do
National Center for Media Forensics da Universidade do Colorado, em Denver, e
Cole Whitecotton, investigador profissional associado sénior da Media
Forensics, sugeriu a
possibilidade de um segundo atirador;
– Momentos depois do atentado, há pelo menos três testemunhos captados em vídeo
que falam de
um segundo atirador, estrategicamente colocado no Reservatório de Água da
Butler Farm.
Esta lista não tem sequer a
pretensão de ser exaustiva. Baseia-se em factos já documentados pelo
ContraCultura e noutras fontes qualificadas, como Joe Rogan, Elon Musk, Dan
Bongino (antes de tomar posse como diretor-adjunto do FBI) e relatórios
independentes sobre a ocorrência.
Não deixa de ser estranhíssimo
e altamente preocupante que o FBI de Donald Trump, com uma direção que Donald
Trump nomeou, não consiga sequer esclarecer as circunstâncias da tentativa de
assassinato de… Donald Trump.
É difícil encontrar na
geografia planetária uma cidade mais bizarra e sinistra que Washington D.C.
Título e Texto: Paulo Hasse
Paixão, ContraCultura,
11-6-2025
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ResponderExcluirMuito obrigado! 🫂