domingo, 15 de junho de 2025

[As danações de Carina] Foi assim que surgiu o ‘espelho que queimava’

Carina Bratt

MINHAS AMIGAS da ‘Grande Família Cão que Fuma’. Vocês sabiam que Arquimedes foi também um grande inventor de armas de guerra? Verdade! Por conta de uma dessas suas estripulias, (entre elas, a descoberta das leis de empuxo e do parafuso, as catapultas e os guindastes), entre outros, um de seus milagres se fez conhecido no mundo inteiro.


Acreditem, o simpático cidadão chegou a entrar para o Guinness Book. Vou resumir, em poucas palavras, esse seu feito que se tornou heroico. Diz a história que Roma tentara invadir por diversas vezes a cidade de Siracusa, onde Arquimedes nasceu, viveu e morreu. Tal cidade ficava na Cecília. Essa província se mudou depois para Caetés, em Pernambuco. Pelo amor de Deus, não confundam com Saracura.

Nos dá conta tal passagem, de um fato interessante. Em uma dessas incursões, tipo a do circo do STF, em Brasília, em 8 de janeiro, Arquimedes depois de ler um texto de Aparecido Raimundo de Souza intitulado ‘O Espelho que soltava fogo pelos ouvidos’, se recolheu em sua tosca cabana que ficava numa ilha paradisíaca de frente para as águas insondáveis de um mar fabuloso e sombrio.

Enquanto matava a fome e mandava para a barriga uma cuia de pipoca feita em seu micro-ondas alimentado por várias pilhas movidas a energia solar vinda de Itaipu e, de lambuja bebia uma caneca de mijo sobrada do dia anterior, apareceu, do nada, uma linda mulher completamente pelada (sem tirar, nem ‘destirar,)’ uma náufraga sobrevivente do Titanic.

Por pura sorte, essa jovem de pouco mais de vinte anos, (segundo o próprio Arquimedes relatou depois, em um de seus inúmeros livros, citado pelo seu biógrafo, o escritor Fernando Morais), que o entrevistou por várias vezes, ficou realmente comprovado que a donzela estava no Titanic e conseguira, por pura sorte, nadar de onde o barquinho havia afundado até a praia deserta onde o filósofo construíra seu lar.

Completamente sem roupas, como veio ao mundo, o sortudo matemático se levantou apressado e mais que isso, pasmo e assustado, e obviamente sem tempo de correr até a cabana e colocar uma bermuda, assim que avistou a formosa mulher nua saindo da água gelada, o belo moçoilo em seu fluente grego dórico misturado com francês perguntou para ela, enquanto lhe mostrava uma cuia cheia de pipocas:
— A senhorita quer pipoca? Acabei de fazer... meu forno ainda está quente...

De pronto, a linda gazela que lembrava a inoxidável Julia Roberts respondeu:
— Não, obrigada. Acabei de me livrar daquela lata velha do Titanic e do meu namorado, o Jack Dawson. Em toda nossa viagem, que começou em Southampton na Inglaterra, até a gente se encontrar com aquele iceberg nojento com cara de Lula misturado com Leonardo DiCaprio, o esquisitão sequer me tocou. Descobri que a elegante criatura desmunhecava. Portanto, meu jovem, não quero pipoca —, prefiro ‘pôpica’.

Foi nessa hora que o Arquimedes, olhando para o céu infinitamente azul, gritou, eufórico, debandando com esse berro histérico, várias pandilhas de elefantes malfeitores que pulavam de galho em galho como políticos nos corredores do Congresso Nacional, depois de pintarem com batom vermelho a bunda da estátua da justiça:
— Eurekaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!...
Arquimedes havia dado vida (fazia bom tempo), a um enorme e suntuoso refletor, ou seja, um espelho que incidia os raios solares e, por conta, literalmente queimava, à distância, qualquer tipo de embarcação que furtivamente tentasse se aproximar da sua cidade natal.

Para não ser pego de surpresa, fez uma cópia ipsis litteris do tal espelho côncavo e o levou para seu refúgio intencionando não ser surpresado por alguma nau clandestina muito em voga, naqueles tempos por um pirata e sua quadrilha cognominada como o ‘PCC de Johnny Depp.’ Referido espelho conhecido também como ‘Raio da Morte’, ou o ‘Espelho Capenga que Queimava”, concentrava a luz solar e incendiava os navios inimigos romanos que pleiteavam invadir a cálida Siracusa.

Em dias atuais, cientistas seguem fazendo estudos e a cada dia surge um novo Arquimedes no pedaço se aprofundando mais e mais nos inventos desse grande herói da antiguidade. Arquimedes veio a óbito aos 75 anos, em 212 antes de Cristo, durante um massacre de soldados romanos à cidade. Pelo sim, pelo não, o gênio, além de ter influenciado outros matemáticos, entre eles, Galilei Galileu, deixou vários livros sobre as suas engenhosidades no campo da Astronomia, da Matemática e da Física.

Apesar de todo esse sucesso, seu maior invento levou seu nome: o ‘Princípio de Arquimedes’. Esse princípio ensina o óbvio, ou seja, dá conta de que os corpos mais pesados do que a água, afundam, enquanto os mais leves flutuam e alguns chegam a voar. Arquimedes contribuiu também grandemente para a descoberta da aeronavegação. Junto com Santos Dumont, inventou a ilha de nuvens, o prédio que se constrói de cima para baixo e mais recentemente o avião sem asa.

Título e Texto: Carina Bratt, da Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro, 15-6-2021

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