Aparecido Raimundo de Souza
Dentro desse necessário que considero como um contexto essencial, a lisura e o carinho, podem ser uma válvula de escape para diminuir a tensão. Travam definitivamente o estresse e impedem, de uma vez por todas, que uma situação por mais simples que possa parecer, se agrave ou se torne embaraçosa e os envolvidos, por conta desse obstáculo, cheguem às vias de fato.
Segundo a escritora Lucia Serrano, em seu livro “RESPEITO” (*), com brilhantes ilustrações de André Cerino, é um opúsculo que achei de uma pureza magnânima. A prezada professora leciona que “para construirmos um mundo melhor há uma virtude fundamental a ser ensinada às crianças. E completa:
“Ela se chama R-E-S-P-E-I-T-O. E por ele entendemos que é preciso tratar as pessoas com amor e empatia, com calma e resiliência. Não importa a circunstância, sempre levar em consideração o que o outro pensa”. A escritora deixa também fundamentada uma mensagem simples, qual seja, “a de que com respeito todos nós poderemos tornar o dia um do outro, bastante melhor... e não só ele, o futuro mais agradável e benfazejo”.
Corroborando, o que acima bailamos, existe um provérbio nas Escrituras Sagradas (para mim a base de tudo), que trata com bastante benevolência desse pequeno ponto, e não só isso, nos esclarece que: “uma resposta branda acalma o furor, mas uma palavra dura atiça a ira”. Os prezados leitores podem ver essa passagem em (Provérbios 15.1). O Mestre Jesus deixou claro e cristalino em (Mateus 12:34) que “a boca fala do que o coração está cheio.”
Partindo desse “ponto-princípio” que reputo fundamental, podemos entender que na escola e no trabalho ou em qualquer outro lugar, não importa, respeite todas as pessoas – mesmo que vocês, meus caros leitores da “Revista Cão que Fuma” tenham opiniões opostas. Acima de qualquer coisa, se concentrarem objetivamente naquilo em que concordam.
Isso ajudará, e muito, a não criticar nem julgar outras pessoas
antecipadamente. Devemos tratar todos do modo como gostaríamos de ser tratados.
Com “U-R-B-A-N-I-D-A-D-E”. E raciocinem: “Assim como querem que os homens façam
a vocês, façam do mesmo modo a eles’ – (Lucas 6:31). Ontem, na calçada da
Avenida Paulista, aqui em São Paulo, recebi de uma moça um panfleto.
Dizia: “O respeito é como uma espécie em extinção: quase nunca é visto e, quando aparece, causa surpresa. Hoje muitas pessoas têm pouco “respeito” pelos pais, pelos idosos, bem como por policiais, patrões e professores. Enquanto isso, comentários maldosos transbordam nas redes sociais. De acordo com o artigo publicado na revista “Harvard Business Review”, o desrespeito “está em alta”. Finalizando, a pequena tirinha de papel acrescenta que cada vez mais pessoas estão “reportando casos de desrespeito, e isso já vem acontecendo há algum tempo”. Acredito.
(*) Sobre “RESPEITO”, livro acima citado foi escrito pela escritora Lúcia Serrano e publicado pela Editora Ciranda na Escola, com ilustrações de André Cerino. 1ª edição 2023, São Paulo, Capital.
Título e Texto: Aparecido Raimundo de Souza, de São Paulo, Capital, 10-6-2025
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Introspecção
Ruído manifesto em espaço estreito
Vai ser azarado assim lá no raio que o parta
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