Paulo Hasse Paixão
Alguns incidentes, pequenos,
banais e insignificantes, próprios de pessoas de bem quando festejam a
conquista de um título de futebol, ocorreram no sábado à noite em Paris, antes,
durante e depois a final da Liga dos Campeões.
Não há nada para ver aqui.
Dois mortos, mais de 20
polícias feridos, um deles em coma, outros 120 feridos e 560 detidos. Uma
cidade em estado de sítio com lojas roubadas e destruídas, incêndios por todo o
lado, caos generalizado, violência em larga escala, milhares de polícias na rua.
Por causa de um jogo de
futebol? Não. Por causa das virtudes da diversidade.
Nesse entretanto, o presidente Emmanuel Macron e o seu marido, perdão, e a sua mulher Brigitte comemoravam alegremente a vitória do PSG, como se nada fosse.
While Paris burns, Macron and his wife celebrate. pic.twitter.com/jxB9bb2Crw
— RadioGenoa (@RadioGenoa) June 2, 2025
Os tumultos continuaram nas
noites de domingo e segunda-feira, apesar da imprensa corporativa mal prestar
atenção ao assunto, fazendo o possível e o impossível para desvalorizar o
vandalismo terceiro-mundista que abalou não só Paris como outras cidades
francesas, classificando as batalhas campais como meros “incidentes” ou
“pequenos confrontos” e referindo-se às turbas amotinadas como “adeptos do
PSG”, ignorando completamente o perfil étnico claro dos distúrbios.
Les tensions continuent aux abords du Parc des Princes où la police fait usage de gaz lacrymogène pour disperser les supporters du PSG sans billets pour la présentation de la Ligue des Champions. pic.twitter.com/nUuLbXgfCS
— CLPRESS / Agence de presse (@CLPRESSFR) June 1, 2025
Porte de Saint-Cloud, une voiture a été incendiée lors des affrontements entre supporters du PSG et forces de l’ordre. Intervention des pompiers. pic.twitter.com/iHWVGzCKY1
— CLPRESS / Agence de presse (@CLPRESSFR) June 1, 2025
As imagens
dos manifestantes mostram claramente que a maioria era de origem do Médio
Oriente e africana, grupos demográficos que costumam aproveitar qualquer evento
importante em Paris ou envolvendo o PSG para desencadearem distúrbios
selváticos.
Mais imagens da carnificina surgiram, incluindo um clip angustiante em que duas
mulheres aterrorizadas são assediadas pela multidão, e um outro que mostra
jovens saqueando um shopping center.
Mas é tudo normal, neste mundo
ao contrário.
Título, Imagem e Texto: Paulo Hasse Paixão, ContraCultura, 3-6-2025
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