21-10-2025: Oeste sem filtro – PF pede investigação de advogados que criticaram prisão de Filipe Martins + Fux diz que STF cometeu injustiças em julgamentos do 8 de Janeiro + Lula embarca em mais uma viagem internacional
Para quem ainda afirma que o Brasil não vive um estado de exceção, este caso é emblemático.
Filipe Martins foi mantido preso preventivamente por meses sob a justificativa de “risco de fuga” — motivada por uma viagem que ele nunca fez.
Agora, as próprias autoridades americanas reconheceram oficialmente que o registro de entrada de Filipe nos Estados Unidos é falso, e que tal documento foi utilizado indevidamente como prova no processo.
Vale lembrar que, na própria página da imigração americana, há um aviso claro sobre a impossibilidade de uso judicial das informações ali contidas, justamente porque são passíveis de erro.
Em qualquer país em que vigore o Estado de Direito, um comunicado desse tipo seria suficiente não apenas para anular o processo, mas também para abrir uma investigação contra as autoridades responsáveis pelo abuso.
Mas não no Brasil.
O delegado da Polícia Federal responsável pelo caso, em vez de responder às acusações — que apontam para o uso de provas falsas com o aval de um ministro já sancionado pelos Estados Unidos —, decidiu fazer novas acusações contra Filipe Martins.
Além disso, passou a criminalizar as críticas de jornalistas, influenciadores e até dos advogados de defesa, acusando-os de formar uma suposta “milícia digital” que atuaria para “descredibilizar” provas e autoridades.
Segundo a PF, a entrada falsa pode ter sido forjada por “comparsas” de Filipe, numa tentativa de “embaraçar” as investigações. A versão, no entanto, ignora que as autoridades tiveram acesso a dados de geolocalização do celular de Filipe e a comprovantes de viagem que demonstram que ele estava no Brasil durante todo o período — e, mesmo assim, ele foi mantido preso.
O próprio Filipe relata ter sido mantido em solitária por dez dias, em condições que contrariam tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil é signatário.
E há quem ainda insista em chamar essa montanha de abusos de “defesa da democracia”.
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação! Volte sempre! Abraços./-
Para quem ainda afirma que o Brasil não vive um estado de exceção, este caso é emblemático.
ResponderExcluirFilipe Martins foi mantido preso preventivamente por meses sob a justificativa de “risco de fuga” — motivada por uma viagem que ele nunca fez.
Agora, as próprias autoridades americanas reconheceram oficialmente que o registro de entrada de Filipe nos Estados Unidos é falso, e que tal documento foi utilizado indevidamente como prova no processo.
Vale lembrar que, na própria página da imigração americana, há um aviso claro sobre a impossibilidade de uso judicial das informações ali contidas, justamente porque são passíveis de erro.
Em qualquer país em que vigore o Estado de Direito, um comunicado desse tipo seria suficiente não apenas para anular o processo, mas também para abrir uma investigação contra as autoridades responsáveis pelo abuso.
Mas não no Brasil.
O delegado da Polícia Federal responsável pelo caso, em vez de responder às acusações — que apontam para o uso de provas falsas com o aval de um ministro já sancionado pelos Estados Unidos —, decidiu fazer novas acusações contra Filipe Martins.
Além disso, passou a criminalizar as críticas de jornalistas, influenciadores e até dos advogados de defesa, acusando-os de formar uma suposta “milícia digital” que atuaria para “descredibilizar” provas e autoridades.
Segundo a PF, a entrada falsa pode ter sido forjada por “comparsas” de Filipe, numa tentativa de “embaraçar” as investigações. A versão, no entanto, ignora que as autoridades tiveram acesso a dados de geolocalização do celular de Filipe e a comprovantes de viagem que demonstram que ele estava no Brasil durante todo o período — e, mesmo assim, ele foi mantido preso.
O próprio Filipe relata ter sido mantido em solitária por dez dias, em condições que contrariam tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil é signatário.
E há quem ainda insista em chamar essa montanha de abusos de “defesa da democracia”.