Na sexta-feira, 18 de outubro,
em cores e ao vivo, fui atingido por uma violência sem par, através de um
comunicado Fentac/Sna. A verborragia utilizada beirava a psicopatologia, tal a
qualidade de palavras e expressões utilizadas. Não será necessário repeti-las,
pois todos tomaram conhecimento do fato.
Muito para lá das ofensas, o pior,
no meu entender, foi o fato de colocarem em dúvida as minhas, em princípio, e
depois a de outros colegas, as ações efetuadas no aeroporto Santos Dumont, num
total de 15 dias, durante dois protestos absolutamente pacíficos e em defesa
dos nossos direitos usurpados.
Durante 24 horas fomos
acompanhados por outros colegas que nos faziam companhia, inclusive indo aos
toiletes conosco, os quais, tenho a certeza, não têm nada a dizer que desabone a
nossa conduta.
Por mais que queira, não
consigo entender tal despautério, uma vez que fui o primeiro a me levantar
contra este estado de coisas, quando doze dias antes e com testemunha na sede
do SNA anunciei a greve de fome como protesto, que iria iniciar em breve.
Portanto, foram 12 dias antes
da invasão dos escritórios do Aerus, alguma dúvida?
Por mais que aleguem
diversionismo da minha parte, não têm direito de o fazer, pois além de ter sido
o precursor, isto é, soma, não divisão como alguns tentam incessantemente
colocar.
Não tem o menor sentido termos
sido vítimas de um ataque desta natureza. Não merecemos, até porque sempre que
fomos chamados a somar estivemos presentes, tanto em passeata como no próprio
aeroporto.
Passados não mais do que dois
dias e recebo uma notificação via e-mail contendo um ataque ainda mais
virulento, com os mesmos sintomas anteriores de psicopatologia.
Desta vez protagonizado por um
sindicalista com uma descritiva que chega às raias do inconcebível, quando
mistura religião e ódio.
Atinge não só a mim como outro
colega, sem dó nem piedade.
Desta vez me chama de covarde
e alega que eu estou tentando suicídio. Ora isto é uma completa aberração!
Também quer saber onde eu
estava nos últimos sete anos e eu tranquilamente posso lhe responder que estava…
trabalhando!
É, sindicalista de
carteirinha, logo assim que a hecatombe caiu sobre as nossas cabeças, minha
mulher e eu fomos à luta e abrimos um pequeno negócio, pois não iríamos esperar
sete anos como tudo indica que você tenha feito.
E não se engane, pois estive
sempre a par do que estava sendo feito e acompanhando na medida do possível.
Me parece que o que o
sindicalista de carteirinha não tolera, é que nós tenhamos lhe roubado os
holofotes, pois saímos na sua frente na primeira, na segunda e agora mais uma
vez estamos provando o que podemos fazer em nome de todos sem pedir nada, e aí
me parece que ele entrou em crise, assim como seus pares.
O meu colega atingido já
mandou uma mensagem a quem interessar possa.
Ao sindicalista a minha
mensagem é a mesma, e lhe peço encarecidamente que não use mais o meu nome com
o ódio que ficou caracterizado.
Não faça isso, porque não
mereço, e estou lutando também pelos seus proventos. Ao que me parece, a
recíproca não é verdadeira.
Título e Texto: José Manuel, ex-tripulante Varig de
origem, lutando quantas vezes eu assim entender, e como quiser, 22-10-2013
Muito bom José Manuel, quero dizer que vc tem o meu total apoio. É um chefe de família sério e acompanhei de perto sua luta no aeroporto Santos Dumont e em nenhum momento vi algo que desabonasse sua conduta e nem havia como duvidar.
ResponderExcluirÉ lastimável que isso ocorra em um momento como este, que necessitamos mais do nunca estar unidos. Deveríamos estar nos apoiando, já que todos estamos lutando pela mesma causa.
Não desanime perante essas intrigas!
Palavras infecciosas, penicilina no ouvido!
Um grande abraço do seu amigo
Lira
Kirido José Manuel, tens meu total apoio e também sabes que as falácias se esboroam mediante as tuas atitudes que são comprobatórias da tua hombridade e honradez. Assino em baixo, corroborando com teu texto.
ResponderExcluirJonathas Ribeiro Antunes Filho
Meu amigo!
ResponderExcluirNão li e não quero ler, porém, imagino a rudeza das palavras dessa pessoa.
Zé, não faço parte da laboriosa classe dos aeronautas. Conheço-lhe há 8 anos com uma convivência quase diária e, tenho-lhe como um homem honrado, educadíssimo, prestativo, generoso e, acima de tudo, portador de uma grande honestidade de propósito, virtude essa, que deveria existir, pelo menos, em todos os políticos e dirigentes sindicalistas, já que, seria utópico em todos os seres humanos.
Lamento que essa ameba que se desenvolveu com a semelhança humana, tenha perdido a oportunidade de permanecer obscura como sindicalista, ao invés de queimar sua dúzia de neurônios ao se manifestar contra um pequeno grupo que se sacrifica em prol de uma classe abandonada.
Não abaixe a cabeça e continue lutando pelos seus ideais.
Do sempre amigo
Sérgio Avellar