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André Vargas e o símbolo da
resistência dos criminosos petistas presos. Foto: Sérgio Lima/Folhapress
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Leiam o que informa Ranier
Bragon, Márcio Falcão e Gabriela Guerreiro, na Folha. Volto em seguida:
Na presença do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, o vice-presidente da Câmara, André Vargas (PT-PR), repetiu nesta segunda-feira (3) o gesto que marcou a prisão dos petistas condenados no julgamento do mensalão. Por mais de duas vezes, Vargas ergueu o punho cerrado. Um dos momentos foi quando Barbosa se retirou da cerimônia de reabertura dos trabalhos do Congresso para ir ao banheiro.
Na presença do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, o vice-presidente da Câmara, André Vargas (PT-PR), repetiu nesta segunda-feira (3) o gesto que marcou a prisão dos petistas condenados no julgamento do mensalão. Por mais de duas vezes, Vargas ergueu o punho cerrado. Um dos momentos foi quando Barbosa se retirou da cerimônia de reabertura dos trabalhos do Congresso para ir ao banheiro.
Ao se entregarem à Polícia
Federal para cumprir a prisão, o ex-presidente do PT José Genoino e o
ex-ministro José Dirceu (Casa Civil) ergueram o punho. O gesto foi reproduzido
por petistas nas redes sociais.
Vargas é um dos principais
críticos do julgamento do mensalão. No ano passado, ele atuou na manobra
que tentou evitar a abertura de um processo de cassação de Genoino pela prisão
do mensalão, que acabou levando a sua renúncia. Vargas reiteradamente sustenta
a tese do PT de que não houve compra de apoio político no Congresso nos
primeiros anos do governo Lula, mas apenas crime eleitoral, com caixa dois.
O vice da Câmara admitiu a
provocação a Barbosa. “Muitos cumprimentam com positivo, sinal de vitória. No
PT, é tradicional cumprimentar com L do Lula e a gente tem se cumprimentado
assim [punho erguido]. Foi o símbolo de reação dos nossos companheiros que
foram injustamente condenados. O ministro está na nossa Casa. Na verdade, ele é
um visitante, tem nosso respeito, mas estamos bastante à vontade para
cumprimentar do jeito que a gente achar que deve”, disse.
Sentado ao lado de Barbosa,
Vargas disse que não “teve o prazer” de conversar com ele. O
petista afirmou ainda que durante os discursos o presidente do STF ficou
entretido mexendo com o celular.
(…)
(…)
Voltei
A fala é ainda mais ridícula e estúpida do que o gesto. “Nossa Casa”, deputado? “Nossa” de quem? O senhor recebia, como vice-presidente de uma das Casas do Congresso e do próprio Legislativo o presidente de um outro Poder. Ainda que o detestasse, ainda que o considerasse o último dos homens, ainda que fosse seu inimigo pessoal, deveria ter um comportamento compatível com sua função institucional. A Câmara não pertence ao PT.
A fala é ainda mais ridícula e estúpida do que o gesto. “Nossa Casa”, deputado? “Nossa” de quem? O senhor recebia, como vice-presidente de uma das Casas do Congresso e do próprio Legislativo o presidente de um outro Poder. Ainda que o detestasse, ainda que o considerasse o último dos homens, ainda que fosse seu inimigo pessoal, deveria ter um comportamento compatível com sua função institucional. A Câmara não pertence ao PT.
Mas isso é o petismo. Suas
práticas aviltantes, como o mensalão, acabam aviltando também as instituições.
Imaginem se Barbosa cede à provocação e decide fazer com as mãos o que eu
certamente faria em seu lugar — e por isso não ocupo cargo nenhum? Cruzar os
dedos indicador e médio de uma das mãos sobre os correspondentes da outra, que
é o símbolo da cadeia, da cela, do xilindró, onde estão os heróis de André
Vargas.
Título e Texto: Reinaldo Azevedo, 04-02-2014
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