José Manuel
Em outubro de 2014 perdeu-se a grande oportunidade para o que já
estamos e vamos passar ao longo dos próximos anos fosse perfeitamente evitado.
É claro que mesmo com a troca de governo e ao mesmo tempo partidária,
teríamos problemas com a lambança econômica e assistencialista do PT,
pois o que foi gasto com, por exemplo, a Copa do
Mundo, distribuição de bolsas família sem critério e eleitoreiras,
jamais terá retorno, isso sem falar nos assaltos a empresas públicas, como
vemos nos escândalos que se sucedem.
Porém, só a simples troca de mando, teria dado um alívio a todos, o
humor e o astral mudariam totalmente, facilitando assim uma recuperação
ainda que lenta, mas muito menos sofrida.
Como efeito imediato à reeleição, só em janeiro houve uma perda de 81
mil postos de trabalho, isso em termos de 2015, que estamos ainda no início e a
curva está ascendente, pois à medida que as obras vão parando como as do PAC,
por exemplo, ou as de refinarias sob suspeição, fica evidente que o número de
desempregados será uma catástrofe mais do que anunciada.
O empresariado aguardava com ansiedade por essa troca ou renovação
política para poder investir com segurança e traçar metas para o futuro, que
acabou não vindo.
Em outubro de 2014, um quarto da população apta a votar, ou seja, entre
as abstenções, brancos e nulos, 39 (trinta e nove) milhões de votos
foram jogados pelo ralo, votos esses que poderiam ter salvo o país da
bancarrota e das quadrilhas instaladas em todo o setor público.
Hoje já se sabe que não só a Petrobras foi lesada pelos
assaltos frequentes, mas o setor elétrico, o banco de desenvolvimento social, e
os fundos de pensão estatais estão sob suspeita de terem também sido vítimas de
assaltos.
Já desde 2010 vislumbrava-se a crise econômica futura, que
lentamente mostrava com todos os gráficos demonstrativos
estar tomando o rumo sul, o rumo da recessão, e só não viu quem não quis.
Agora em 2015 estamos às portas de uma séria crise institucional,
pelos desdobramentos que estamos assistindo com relação à Lava Jato e à
imobilidade em que o governo se encontra face a tantas denúncias de corrupção
em sua área de ação, diga-se as estatais e as suas nomeações governamentais,
bem como as políticas totalmente equivocadas em relação à economia. Foram cinco
anos em o que não faltou foram avisos e alertas do caminho perigoso que estava
sendo trilhado.
Só para exemplificar como se jogou dinheiro fora na copa
passada, a arena Mané Garrincha em Brasília custou ao país R$ 1,4 bilhão, a
mais cara da copa, para acabar se tornando um estacionamento de ônibus, igreja e escritórios do governo,
com um custo de manutenção de R$ 600 mil/mês, pagos por nós, os trouxas de
plantão.
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Formatura da PM no Mané
Garrincha foi um dos eventos ‘diferentes’ do estádio
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Ou seja, isso estava certo que iria acontecer, foi alertado, mas assim
mesmo continuaram com a obra e jogando dinheiro pelo ralo, que agora está
fazendo falta, mas nós é que temos que pagar por
tamanha irresponsabilidade.
Também a farra supérflua e não devidamente explicada como isso
acontece, de um gasto de US$ 80 bilhões por brasileiros no exterior ao longo de
2014, nos leva a crer que estamos brincando com coisa séria e não estamos dando
a devida atenção ao nosso futuro. É a síndrome da banda do Titanic.
Os Estados Unidos, a maior potência do planeta, tem 15 (quinze) departamentos ou
ministérios.
O Chile, o país que tem o maior índice de desenvolvimento humano
(IDH) da América Latina, tem 20 (vinte) ministérios.
Os dois juntos tem um total de 35 (trinta e cinco).
Nós aqui esbanjamos com 39 (trinta e nove) e ficamos quase empatados
com o Gabão, aquela potência africana, vizinho da parceira Guiné Equatorial,
que nos supera com ‘apenas’ 40.
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Janeiro de 2015 |
Essa "brincadeira" custa aos cofres públicos nada mais, nada
menos, do que R$ 58 bilhões por ano, para que nada seja feito e aí estão a
saúde e a educação que o provam literalmente.
Aí, vem a presidenta, depois dessas barbaridades cometidas
para com a Nação, e diz que agora nós vamos ter que apertar o cinto e temos que
cooperar e outras baboseiras sem graça nenhuma.
No mês em que se comemora o dia internacional da mulher, ao que tudo indica
mulheres como Margaret Tatcher ou Angela Merkel, ainda são um sonho impossível
aqui pelos trópicos, mesmo com a ajuda de 39 ministérios.
Título e Texto: José Manuel, 11-3-2015
Nota: a descritiva nas
crônicas por mim publicadas é o resultado de pesquisa em notícias veiculadas em
mídia nacional idônea, apenas compondo um pensamento lastreado em liberdade de
expressão e ancorado no Artigo 5 inciso IX, da constituição Federal
de 1988.
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Caro cão tabagista, muito bom, joguei na tormenta.
ResponderExcluirRijo abraço
José Moletta
O texto fala em poderíamos ter nos livrado do "PT": Não! Jamais poderíamos nos livrar, sem que tivéssemos um pleito limpo e seguro. Com as URNAS ELETRÔNICAS de 1a. Geração e Sem a Impressora, jamais a DITADURA BOLIVARIANA arredará pé. Desde 2003 está na Rede o Manifesto dos Professores e Cientista da Computação, e por mais incrível que possa parecer, até o CÃO QUE FUMA não conseguiu vislumbrar a Verdade: www.votoseguro.org
ResponderExcluirParabéns José Manuel!!!
ResponderExcluirEdson Fernandes