Reinaldo Azevedo
Na Avenida Paulista,
venezuelanos seguravam uma faixa com a seguinte mensagem: “O PT apoia a
ditadura na Venezuela. Sou venezuelano. Vim desfrutar da liberdade de expressão
que ainda existe no Brasil. Cuidem muito das suas liberdades”.
Eis aí. A Venezuela é uma
tirania, agora oficializada, já que a Assembleia, de maioria bolivariana,
concedeu a Nicolás Maduro o poder de governar com o porrete na mão, sem
precisar prestar contas nem ao próprio Parlamento nem à Justiça.
No protesto deste domingo, um
dos refrãos mais repetidos era este: “A nossa bandeira/ jamais será vermelha”.
É claro que isso deixa arrepiados de espanto alguns ideólogos de meia-tigela,
que veem aí a prova definitiva de que havia dois milhões de reacionários nas
ruas neste domingo.
Reacionário é justificar o
mal. Reacionário é justificar a ditadura. Reacionário é apoiar um governo que
assassina seu próprio povo. Reacionário é se calar, como faz Dilma, diante das
barbaridades em curso na Venezuela.
E como é que aquele país
chegou à ditadura? Com tanques nas ruas? Não exatamente! Foi com eleições. E
isso significa que elas, por si, não asseguram a democracia. As instituições
sólidas é que são a garantia da liberdade.
A população brasileira
demonstrou, neste 15 de março, que está viva e pronta a defender os seus
direitos, conquistados com muito esforço. É isto: a nossa bandeira jamais será
vermelha.
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