Rodrigo Constantino
Em países capitalistas, todos
tomam como certo o sucesso na busca pelos produtos básicos em um supermercado,
o “templo do consumismo”. Na verdade, há ali produto para todo tipo de bolso e
preferência, muito além do básico. Mas não é assim em um país socialista. No
socialismo, a regra é a escassez generalizada, as prateleiras vazias, as filas
e o racionamento, o mercado negro. Foi assim em todo experimento socialista,
seja do século XX, seja do século XXI.
Um jornalista da BBC tentou
comprar oito itens básicos em Caracas. Vejam o resultado:
Ele perdeu a manhã inteira
rodando pela cidade, perdendo incrível tempo em filas, e no final conseguiu
apenas três dos oito itens! Eis a realidade do socialismo, do bolivarianismo,
do chavismo. Eis o resultado inexorável do controle estatal da economia. Restam
aos esquerdistas arrumar bodes expiatórios, os de sempre, como o “imperialismo
ianque” e a “ganância capitalista”.
Nada disso altera um fato,
porém: os “intelectuais” e artistas da esquerda caviar adoram odiar o
capitalismo – bem de perto – e adorar o socialismo – sempre bem de longe.
Encarar horas e horas para conseguir três itens básicos, isso eles não querem,
não é mesmo? Socialismo no dos outros é refresco…
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