Pinho Cardão
Passados uns dias sobre as
eleições na Grã-Bretanha, e no rescaldo da votação que deu a maioria absoluta
aos Conservadores, os artigos da maioria dos jornalistas portugueses versam
predominantemente o descontentamento dos cidadãos perante a vitória
conservadora, dando-se mesmo o extraordinario feito de não conseguirem
encontrar qualquer votante satisfeito e amigo do partido vencedor.
Por outro lado, os sábios
comentadores têm sobretudo evidenciado os malefícios do sistema eleitoral
inglês, em que o número de deputados eleitos não traduz o número de votos no
partido.
Esquecem-se de duas coisas: a primeira
é que as estratégias eleitorais se alterariam caso o sistema eleitoral fosse
diferente; a segunda é que os cidadãos ingleses conhecem muito bem o seu
sistema eleitoral e estão satisfeitos com ele. Mais do que uma
proporcionalidade estrita, o que sobretudo desejam é a governabilidade do país,
com maiorias claras. O que, salvo raras excepções, vem acontecendo.
Verdadeiramente extraordinário
é que, quando ganham os trabalhistas, nenhuma destas questões se coloca...
Enfim, critérios de uma
informação objectiva e nada ideológica nem esquerdista...
Londres, 10 de maio de 2015 |
Para essa malta as eleições são "democráticas", "legítimas" e "patrióticas" SOMENTE se e quando elegem os da mesma laia... Haja saco!
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