Luciano Henrique
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Foto: Handout/Reuters |
Depois do afastamento de Dilma
– pelas vias unicamente democráticas – o ditador psicopata da Venezuela,
Nicolás Maduro [foto], tratou de se precaver pela sua única forma de luta: o
autoritarismo. Leia:
O presidente da Venezuela, Nicolás
Maduro, decretou na noite desta sexta-feira um estado de exceção para enfrentar
supostos planos de golpe de Estado e “ameaças” por parte dos EUA.
Maduro não deu detalhes sobre o
alcance da medida, que foi justificada como necessária para proteger a
Venezuela após o “golpe” contra a aliada Dilma Rousseff no Brasil.
Espera-se que o decreto seja
detalhado quando for publicado no Diário Oficial, em princípio até
segunda-feira (16).
Pela lei venezuelana, o estado de
exceção garante poderes especiais ao presidente e pode levar à restrição de
alguns direitos civis em caso de eventos que “afetem gravemente a segurança da
nação.”
Críticos temem que a medida possa
ser usada para proibir manifestações opositoras e emperrar esforços para convocar um referendo revogatório contra o presidente ainda neste ano.
Maduro afirmou que o estado de
exceção faz parte da versão atualizada e estendida por mais 60 dias de um
controverso decreto de emergência econômica que garante ao Executivo poderes adicionais
para intervir no setor privado.
“Decreto hoje, sexta 13 de maio, um
estado de exceção e de emergência econômica constitucional para proteger a
nossa pátria”, disse Maduro durante um conselho de ministros transmitido em
cadeia de rádio e TV a partir do palácio presidencial de Miraflores.
“Estão sendo ativadas medidas desde
Washington, pedidas e promovidas por setores da direita fascista venezuelana,
que está toda confiante após o golpe no Brasil”, afirmou Maduro, que também
anunciou ter convocado de volta a Caracas o embaixador venezuelano em Brasília.
“Peço todo o apoio para que
continuemos preparando os planos de defesa do país. Não subestimamos todas
estas ameaças. É hora de defender a paz e a pátria, nacional e
internacionalmente”.
Como sempre avisamos por aqui,
toda vez que um bolivariano gritar “estou sendo vítima de golpe” é sinal de que
ele quer dar um golpe.
Dilma e seus asseclas gritaram
tanto que eram vítimas “de golpe” pois queriam dar esse tipo de golpe
totalitário feito por Maduro. Aliás, até já aventaram a implementação de um
estado de exceção, mas os militares os mandaram chupar prego para ver se vira
parafuso.
O fato é que ao vermos o que
acontece na Venezuela vemos todos os planos de Dilma e do PT que não foram
concluídos até o final. O afastamento de Dilma é o afastamento de uma ditadura.
Maduro simplesmente nos dá
demonstrações claras de como os “projetos” dessa gente são.
Fonte: Folha
Via Luciano Henrique, Ceticismo Político, 14-5-2016
Esse é o exemplo do que é ser "democrático" para a esquerda sul americana. Um criminoso, julgando-se portador de toda e qualquer legalidade, decide o que quer e do jeito que bem entender.
ResponderExcluirGaranto-lhes que se a oposição venezuelana conseguir retirar esse psicopata da presidência, muitos desses "revolucionários de araque" criticarão o "golpe" contra um presidente eleito, mas espezinhar a constituição e o Congresso Venezuelanos isso pode. MALDITOS ESQUERDISTAS IGNORANTES!