Será que depois dos resultados do primeiro turno das últimas eleições presidenciais, o eleitor brasileiro ainda pode confiar nos institutos de pesquisa?
A pergunta se faz necessária, porque levando-se em conta que, segundo as pesquisas, 80% dos brasileiros gostam de Lula e só 46,91% votaram em Dilma, 33,09% dos admiradores do presidente da República votaram em José Serra ou outro candidato de oposição.
Então realmente tinham razão as pessoas que vinham alertando que toda uma trama estava sendo preparada para induzir o eleitor em votar na candidata do Governo. Ela era a favoritíssima. Ganharia com grande folga, logo no primeiro turno. Com isso quem ousaria duvidar do resultado das eleições, mesmo que esses números fossem manipulados, já que com a implantação da urna eletrônica é impossível uma recontagem de votos, se isto fosse necessário, caso surgisse quaisquer dúvidas sobre a lisura do pleito.
Mas devido ao grande número de alertas, através da Imprensa e notadamente pela Internet, foi feito todo um movimento para que uma fiscalização rigorosa fosse exercida, o que frustrou qualquer tentativa de fraude, que estivesse sendo urdida…
Também era inexplicável a obsessão da Justiça Eleitoral, quase dogmática quanto à infalibilidade da urna eletrônica, negando-se que fosse registrado o voto impresso, que o ex-governador Leonel Brizola, veterano, como vítima de tentativa de fraude, na eleição de 1982, para o governo do Rio de Janeiro, chamava de” papelzinho”.
Brizola realmente tinha inteira razão quando tecia comentários, afirmando que as urnas eletrônicas eram verdadeiras “caixas-pretas” sujeitas a manipulações. Senão, como explicar números reais tão díspares das pesquisas? Ou será que 33.09% dos que aprovam o presidente Lula votaram em Serra, Marina etc?
Mas felizmente surgiram denúncias e uma intensa fiscalização foi feita por todos os interessados na lisura dos resultados e a eleição transcorreu na mais perfeita normalidade. A mesma vigilância deve ser repetida, no segundo turno, para que não pairem dúvidas sobre o resultado do pleito, e o eleito, qualquer que seja, possa exercer com toda legitimidade, que só o voto livre e soberano, dado pelo eleitor, confere aos escolhidos pela maioria.
É dessa forma bonita, que funciona a Democracia, onde o voto de todos os eleitores têm o mesmo valor!
José Carlos Verneck
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